30/06/2014

Creepypasta dos Fãs: LIVED

Noah e Christopher, dois amigos, entram em um hospício abandonado. Os rumores que corriam por ai era que lá dentro, uma garota de treze anos que morreu há um século ainda vagava por lá, procurando vingança por todas as experiências desumanas que fizeram com ela. Seu nome era Lucy. Um fato curioso sobre ela, é que ela tinha um ursinho que cantarolava uma música que todos ouviam antes de serem devorados pela fera. Ignorando todos os rumores, os amigos seguiram rindo e fazendo piadas sobre as lendas do lugar. Eles pararam quando viram um pequeno urso de pelúcia no chão. Eles riram nervosos e Noah pegou o brinquedo, reparando que nele tinha um papel colado em suas costas com algo escrito com caligrafia infantil.

"Lived", ele leu em voz alta. "Isso é viveu em inglês? Não faz sentido".

"Tenta ler de uma forma diferente, sei lá", Christopher sugeriu. "Deve ter algum sensor nesse bicho que assusta todo mundo".

"Aqui, puxa a corda dele". Noah pediu mostrando a corda embaixo do papel nas costas do brinquedo. E assim o tolo amigo fez.

"Um, dois, três... Ela vai pegar todos vocês..." O brinquedo cantarolou. "Quatro, cinco, seis... Ela vai estraçalhar todos de uma vez...".

"Que merda é essa?!" Chistopher perguntou horrorizado.

"Sete, oito, nove... Podes sentir esse demônio de leste à oeste, sul à norte..." O brinquedo parou de repente.

Uma garotinha surgiu da sombra, sua pele era cinza e seus olhos eram completamente negros. Ela tomou o urso das mãos de Noah e gritou, gritou tão alto que os ouvidos dos dois doeram. Noah tapou seus ouvidos e Christopher se jogou no chão apertando suas mãos contra as orelhas com força.

"Dez... Isso é o sangue dela sob seus pés?", o brinquedo finalizou.

A garotinha começou a sangrar e sua pele começou a rasgar, como se fosse um tipo de animal trocando de pele. De repente os dois se deparam com um monstro gigante. Dentes afiados e pra fora, olhos vermelho sangue, pele completamente negra e parecida com couro! E garras gigantes e afiadas, parecidas com foices. O Monstro pulou em cima dos dois e os estraçalhou, assim como o boneco disse que faria. Quebrou seus ossos facilmente e comeu toda a carne dos dois.

Agora me responda... Como fica "Lived" ao contrário?

Autor: Julyana

Creepypasta dos Fãs: A Voz que me Chamava

Caro leitor. Tenha em mente que essa creepy a seguir, é baseada em fatos reais. O autor não colocou o nome verdadeiro da pessoa, para que possa protegê-la de especulações.

Era uma noite de sábado pouco mais de nove horas, estava jogando vídeo game bem feliz, calmo, ouvindo musica, até dar uma hora da manhã. Minha mãe estava brava comigo, por causa que eu tinha aprontado na escola, então ela disse que não deixaria eu jogar vídeo game até depois das uma da manhã, então ela logo mandou eu desligar o vídeo game e ir dormir. Fiquei chateado, desliguei tudo, e fui deitar na minha cama para tentar dormir. Depois de meia hora, já estava dormindo.

Eu estava em um sono bom, mas estava quase acordando então ouvi alguém me chamar na porta do meu quarto, como se estivesse querendo me acordar, me chamou uma vez: “Dennis”... Então eu quase acordando me chamou de novo: “Dennis”...  Abri os meus olhos, e esperei me chamar de novo, mas não me chamou. Então logo veio aquele frio na barriga, a respiração ficou forte o coração acelerou, e fiz o máximo de silencio que eu podia para poder ouvir se tinha alguém na porta ainda, não ouvi nada, lentamente eu fui me virando na minha cama, para poder olhar para a porta, e não havia ninguém lá.

O resto daquele dia fiquei me perguntando... O que tinha acontecido naquela hora? Quem foi que me chamou? Será que foi coisa da minha cabeça? Fiquei pensativo, fiquei com medo também. Depois de 2 dias, terça de madrugada, eu ainda estava pensando nisso, estava com muito medo, e estava com sono também, e resolvi ir dormir.

Na manhã do outro dia, ouvi aquela mesma voz, com um tom meio serio, e irritado, sussurrando no meu quarto: “Dennis”... E logo me lembrei da primeira vez, e senti a mesma coisa que senti da primeira vez: Medo, respiração forte, frio na barriga, e abri meus olhos acho que expressando todo o medo que podia, e ouvi novamente: “Dennis”... E esperei uma terceira vez... “Dennis”...

E você? Quem será que vai te acordar pela manhã? Será mesmo seu pai ou sua mãe?

Autor: C20

29/06/2014

Bubby, o palhaço

Vamos falar sobre Bubby, o palhaço.

Bubby não é um palhaço comum. Ele é cruel e nojento.

Ele é um demônio. E também um canibal.

Bubby pode parecer divertido e legal, como a maioria dos palhaços que animam festas infantis ou se apresentam em circos. Mas é assim que ele caça suas presas. Ele geralmente marca uma vítima, e se torna um monstro sanguinário. Seus dentes crescem, tornam-se longos e afiados, com gengivas rasgadas e enegrecidas. Seus dedos tornam-se garras, cobertas com sangue e com aspecto retorcido, porém, ainda capazes de retalhar suas vítimas. Suas roupas tornam-se rasgadas e empoeiradas, como se tivessem passado vários anos jogadas em algum sótão imundo. Ele mantém um largo e sangrento sorriso, e seus olhos tornam-se negros. Sua maquiagem começa a borrar, tornando visíveis as cicatrizes que se espalham por todo o seu rosto. Ele torna-se algo desagradável de se ver.

Ele é a causa de vários desaparecimentos e assassinatos. Mas é claro que ninguém suspeita que um palhaço canibal demoníaco esteja por trás desses casos.

As pessoas que conseguem escapar de seus ataques passam a sofrer, traumatizadas e depressivas, com vários ferimentos. Algumas pessoas são levadas para hospitais psiquiátricos. Outras perdem braços e pernas, ou ficam com os rostos deformados. Porém, a maioria não consegue escapar do terrível palhaço.

Bubby usa as garras em suas vítimas, deixando profundos arranhões. Ele morde a carne, tirando pedaços do músculo e deixando os ossos à mostra. Ele mastiga os ossos, e rasga as entranhas. Ele gosta de comer o rosto primeiro. A língua e os olhos são seus favoritos. Logo, ele começa a rasgar todo o abdômen, comendo o estômago, intestinos, coração, e pulmões.

Bubby geralmente não fala, mas quando resolve falar, sua voz soa profunda e distorcida. O que ele fala não pode ser entendido. Mas o que as vítimas ouvem é algum tipo de linguagem do inferno.

Bubby é preenchido por trevas.

Bubby é algo que ninguém deseja encontrar.

Bubby vive em florestas, às vezes caçando animais, ou descansando, esperando pela hora de caçar mais humanos.

Bubby também é muito alto. Quase 3 metros.

Algumas pessoas já viram um palhaço misterioso e solitário andando pela cidade, ou até fotografaram, sem saber o que realmente se esconde por trás daquela maquiagem.

Alguns de vocês já devem ter lido ou assistido “A Coisa” de Stephen King, mas esse palhaço não é como o Pennywise (também conhecido como Parcimonioso). Bubby é pior que o Pennywise.

Não confiem em palhaços. Alguns palhaços podem parecer legais, mas provavelmente o Bubby está entre eles, esperando pela chance de transforma-lo em refeição.

Não sabemos onde ele pode aparecer.

Talvez Bubby esteja me vendo agora enquanto digito. Talvez Bubby esteja lhe observando enquanto você lê. Talvez seja o Bubby escrevendo isso. Talvez seja o Bubby, saindo de baixo da sua cama no meio da noite...

Então… VOCÊ tem medo de palhaços?


28/06/2014

Creepypasta dos Fãs: O Diário de Anabele

15 de setembro de 2000

Querido Diário, as pessoas me acham estranha por eu ter amigos imaginários, mas eles conseguem me mostrar coisas que vão acontecer no futuro, e conseguem tocar nas outras pessoas. Eu confio neles, mas acho que um dia eles irão me matar.

16 de setembro de 2000

Querido Diário, ele me falaram de um ritual para eles se tornarem reais, acho que vou ajudá-los. No livro que eles me mostraram, diz que o ritual terá de acontecer na lua sangrenta, que é daqui a 3 dias. Acho que depois disso eu não serei mais a mesma, eu sinto isso.

18 de setembro de 2000

Querido Diário ontem revimos o ritual, estou com medo do que pode acontecer, eu tentei desistir mas eu não posso, eles me ameaçaram. Agora estou no meu quarto com todas as luzes acesas na esperança de afastar eles, mas eu sei que eles não desistem tão fácil assim. Vou me render, farei o ritual não tenho outra escolha. Acontecerá amanhã as 3h00. Estou com muito medo deles me machucarem.

19 de setembro de 2000

Eles me mostraram uma coisa que irá acontecer em 2001, 11 de setembro de 2001, dois aviões irão colidir com as Torres Gêmeas, haverá muitas mortes. Na madrugada escutei alguém sussurrar meu nome “Anabele de Jafran” , não reconheci a voz.

Estou me preparando para o ritual, eles já estão prontos. Me aguardam, não sei se voltarei a escrever, temo que não. A todos que lêem isso,cuidado com seus amigos imaginários!

//

Anabele foi encontrada morta pela manhã por sua irmã mais nova. A autopsia revelou sinais de agressão, estupro, estrangulamento, asfixia, e alguns de seus órgão tais como coração, fígado e rins haviam desaparecido, e os demais órgãos tinham marcas de mordidas mas não havia nenhuma incisão. A causa da morte é desconhecida.


Autor: Raissa Simas Cedro

Creepypasta dos Fãs: Você Está Morto

Eram cerca de quatro da manhã, era noite de Natal e eu estava com minha família na fazenda de meus avós. Eu dormia no quarto do andar de cima daquela velha casa de madeira, junto de minha prima mais velha e meu irmão. Eu era a mais nova dos três.

Enfim, acordei de madrugada para ir ao banheiro, que ficava do outro lado do corredor. Levantei da cama normalmente, com sono e somente com a vontade de me aliviar logo para voltar a dormir. Caminhei meio sem jeito na escuridão enquanto tateava a parede a procura do interruptor, e como não achei, segui no escuro mesmo porque já conhecia o caminho daquela casa. Tenho que acrescentar que nunca tive medo do escuro, até aquela noite.

Para ir ao banheiro, eu tinha de passar em frente ao quarto de meus avós. Até aí, nada demais. Porém, enquanto eu caminhava sonolenta até onde eu devia ir, no exato momento em que eu passei em frente à porta do quarto deles, ela se abriu lentamente e rangendo muito. Simplesmente achando que era o vento eu fechei a porta de novo. Ela então, se abriu mais uma vez e, dessa vez, não podia ter sido o vento, a não ser que ele soubesse girar maçanetas.

Estranhando um pouco aquela situação, olhei para o interior do quarto dos meus avós a procura de alguma coisa que pudesse ser o significado daquilo. Na cama, os dois idosos queridos dormiam tranquilamente e sem preocupações. Sem ligar muito, já estava indo embora quando a figura negra de um homem sentado ao pé da cama deles me chamou a atenção. Na hora, não soube o que pensar, somente senti meu coração disparar no mesmo instante e meu corpo gelar. Pensei ser um assaltante ou um ladrão naquela hora, quem dera que realmente fosse um. Tentei chamar por alguém, mas o susto do momento foi tão repentino que eu fiquei completamente sem reação.

“Não precisa ter medo... Ainda.” Ele disse com sua voz masculina.

Como eu só conseguia ver uma silhueta negra do que aquele ser era, as únicas coisas que sabia a respeito dele era que era um homem e que usava um chapéu tão escuro quanto ele era. E então, de dentro de algum bolso que ele tinha, ele tirou um facão brilhoso e afiado. Perdi a respiração e minha visão falhou, minha garganta secou e minha voz sumiu. Levantando-se com movimentos delicados, ele disse: “Não precisa temer nada, é apenas uma brincadeira que eu gosto de fazer.”.

De repente, ele fez algo que me fez chorar de desespero. O homem escuro passou a faca pela garganta de meu avô, degolando-o. Sangue escorreu pelo pescoço do meu avô inundando o cobertor e a roupa dele. Não satisfeito com o horror que tinha feito, o homem usou a mesma faca suja de sangue para cortar a garganta de minha vó também, e o sangue jorrou e escorreu do corpo daquela inocente senhora. Tentei gritar por socorro, mas minha voz ficou presa dentro de minha garganta, que estava seca como areia. Eu chorava desesperadamente, mais do que eu havia chorado minha vida inteira.

“Eles ainda não estão morto.” O homem disse e, mesmo que eu não pudesse ver seu rosto, eu sabia que ele estava sorrindo. Como assim eles ainda não estão mortos?! Eu gritava em minha mente. “Eles ainda não morreram.” Ele repetiu com a faca pingando sangue em suas mãos. “Eles não morreram ainda, mas quando acordarem vão sentir tanta dor que será melhor para eles estarem mortos mesmo...” Ele fez uma pausa enquanto pareceu lamber o sangue em sua faca. “A brincadeira começa aqui.” Ele disse fincando a faca na barriga de meu avô com uma força brutal. Eu gritei, mas nenhum som saiu de minha boca. “Eles logo vão acordar, e você vai ter que convencê-los de que estão mortos! Caso contrário, vão sofrer até se darem conta disso!” Ele afundou mais o facão na barria de meu avô e disse: “Boa sorte.” Com um estalo de dedos aquela criatura sumiu, e na mesma hora meus avôs acordaram.

Meus avós acordaram berrando de dor. Meu avô tirou a faca de sua barriga e mais sangue começou a escorrer de seu corpo. Eles gritavam e nunca havia visto nenhum dos dois chorar daquele jeito. Meu avô segurava sua garganta degolada e berrava de dor, assim como minha vó fazia. Eu me perguntava como uma coisa daquelas era possível, mas a resposta era óbvia e única: Eu tinha que fazer o que aquele desgraçado me pedira antes.

Mesmo com medo e desesperada, eu tentei acalmar os dois. “Acalmem-se! Vô! Vó! Por favor! Eu sei que dói, dói muito!” Eu chorava tanto quanto eles, apesar de eu não sentir dor nenhuma. “Olhem em meus olhos! Nos meus olhos! Vocês morreram! Vocês estão mortos!” Aquilo era a coisa mais estranha que você podia dizer a alguém, mas era a verdade, simplesmente o que eu devia dizer.

Nenhum dos dois pareceu me ouvir, e então, segurando os braços enrugados de minha avó, eu a olhei bem nos olhos e disse com lágrimas escorrendo em minha face: “Vó, ouça sua neta, você morreu! Você vai conhecer o Senhor agora, aceite isso! Por favor, pare de gritar! Você teve sua garganta cortada!” Num ato rápido, eu botei a mão dela em sua garganta, e ela sentiu o corte. De repente, me deparei com a cena mais estranha de minha vida. Assim que minha vó sentiu a ferida, ela parou de berrar e chorar, sorriu, fechou os olhos e se deitou, já morta.

Agora restava meu avô, que incrivelmente estava de pé. Segurei seus braços assim como fiz com ela e disse: “Vô, vô! Por favor, pare! Você está morto! Você está morto! Sinta essas feridas!” Eu passei as mãos deles em seu corte assim como fiz com minha avó, mas dessa vez não teve efeito e ele não se deu conta de que havia morrido. Continuou berrando e gritando e largou minhas mãos. Fraco demais, ele caiu no chão, sangrando.

“Vô...” Eu disse tentando parecer a mais delicada possível. “Eu te amo, te amo mesmo, do fundo do meu coração. Mas algo sobrenatural aconteceu aqui... Sinta suas feridas, elas teriam matado qualquer um, e não foi diferente com você. Eu não quero que você vá, mas é verdade. Vô, você está morto. Você está morto. Você está morto!” Os olhos de meu avô se fecharam lentamente e então, meu pesadelo estava acabado. Na mesma hora todo mundo entrou correndo no quarto e se depararam com aquela cena maligna.

Na manhã seguinte eu dei meu relato para muitos policiais, e sei que nenhum deles acreditou, e é por isso que recorri a esse texto para dizer o que aconteceu aquela noite. Se você, algum dia encontrar esse homem, que na verdade não passa de um vulto negro com uma maldita faca, corra, corra como nunca correu na vida, porque ele vai fazer o mesmo com você.



Acredite em mim, a pior coisa que você pode fazer em sua vida é tentar convencer alguém de que esta pessoa já partiu. Até hoje essa frase não sai de minha cabeça... Você está morto.


Autor: Stephen Júnior

27/06/2014

Creepypasta dos Fãs: Mãe

Eu estava de cama, acabei pegando uma gripe forte, me indignei por pegar gripe logo no verão.

Moro com minha mãe, ela e meu pai se separaram no final de 2006, eu amava meu pai, fiquei triste quando soube que minha mãe tinha conseguido minha guarda, ela não é muito carinhosa, raramente me fazia algum agrado, eu passava o dia ouvindo ela reclamar.

Mas desde quando fiquei doente, ela tem se mostrado estranhamente bondosa, me levava café na cama, me perguntava o que eu queria comer e buscava, comprava filmes para eu assistir, me trazia os remédios e tudo o que eu precisava, sem eu precisar dar um passo, tudo o que eu fazia era ir ao banheiro e voltar para a cama.

A gripe realmente me pegou de jeito, eu mal conseguia me manter de pé, o corpo doía, eu tinha mal estar, cansaço, dor de cabeça, sintomas típicos de uma gripe normal, mas meus pais e meu médico diziam que eu sempre fui fraco quando o assunto era pegar doenças.

Até que hoje acordei bem melhor, apesar das dores eu já não sofria com aquela indisposição, abri a janela e falei comigo mesmo “talvez, se eu der uma volta e tomar um ar eu fique melhor”. De fato, eu sentia saudade de sair na rua, ter o sol batendo no rosto, ou sentir aquela brisa fresca que sempre bate no final da tarde.

Eu estava amarrando os cadarços quando minha mãe entrou no quarto. Ela tinha um semblante diferente do normal, parecia que não havia dormido na noite passada.

- O que está fazendo? O médico recomendou que você ficasse de cama. – Ela perguntou

- Relaxa, mãe, só vou dar uma caminhada.

- Não, você não vai. – Ela mudou o tom de voz – Você vai ficar aí.

- Mas mãe, eu acho que...

- Acha nada! – Ela gritou, e deu um tapa na cômoda, a raiva fervia em seus olhos, estremeci ao mesmo tempo que eu não fazia a mínima ideia do que estava acontecendo – Você vai ficar é quieto aí! E não quero ouvir mais um piu!

Ela saiu e bateu a porta.

Fiquei o resto do dia deitado, olhando para o teto, pensando no que havia acontecido, claramente ela estava diferente, ela mudou de humor em um piscar de olhos.

Fiquei pensando em antes, quando eu era menor, e meus pais ainda estavam juntos, bons tempos... Quando me dei por mim já eram duas da manhã. O sono pesava em meus olhos.

Dormi.

Acordei bem de manhã, olhei para o meu celular, eram 6 em ponto, minha boca estava seca, chamei minha mãe, ela não veio.

Levantei, coloquei meus chinelos, tive uma leve tontura ao ficar de pé porque passei muito tempo deitado, abri a porta do meu quarto. Apesar de ser 6 da manhã, o dia não havia amanhecido completamente, apenas alguns feixes de luz fraca entravam pelas janelas. Fui andando pelo corredor em direção à cozinha, passei pelo quarto da minha mãe, ela não estava lá.

Cheguei na cozinha, o ambiente estava diferente, pesado, silêncio completo, bebi um pouco de água e me virei em direção ao meu quarto, foi quando senti um cheiro estranho, um cheiro diferente, um cheiro podre.

- Mãe? – Chamei, sem respostas.

Tentei procurar a fonte daquele cheiro, era horrível, olhei na despensa, nos banheiros, procurando a fonte do cheiro e ao mesmo tempo procurando minha mãe, abri a porta da lavanderia, o cheiro ficou mais forte, acendi a luz... e achei minha mãe.

Ela estava jogada ao lado da máquina de lavar, o sangue formava uma poça em sua volta, seu pijama tingido de vermelho, meu coração parou por alguns segundos, fiquei sem reação, lágrimas rolavam pelo meu rosto, o desespero passou por cada nervo do meu corpo. Até que voltei a mim, corri em sua direção, o cheiro estava forte demais, peguei meu celular, disquei o número da polícia, sem sinal.

Foi aí que eu notei. O sangue já seco, o cheiro podre, os insetos, ela estava ali faz dias, mas eu... eu havia conversado com ela ontem... foi aí que ouvi algo atrás de mim:



- Bom dia, filho. Te trouxe o café da manhã.

Autor: Henrique S.

Creepypasta dos Fãs: Mais que um Sonho

Aldrich Richard, um trabalhador rigoroso que vivia no Brooklyn. Era um simples homem que acordava cedo, tomava café e ia trabalhar. Richard trabalhava no setor de limpeza de uma grande empresa comercial, ele sempre se manteve um homem rígido por conta da infância sofrida que teve, mesmo estando na posição que ele estava, se orgulhava do que fazia. Certa noite, Richard se encontrava tendo pesadelos, em seu sonho ele podia ver um homem de braços cruzados, que andava saltitando à cada passo que dava, ele usava um chapéu antigo e seus olhos eram penetrantes, na chuva o homem caminhava até ele, quando Richard pôde finalmente ver o rosto do homem, seu relógio despertou.

Na noite seguinte Richard teve o mesmo sonho, e isso se repetiu constantemente noite após noite, ele chegou até mesmo ir ao psicanalista para entender o que estava acontecendo, o doutor, intrigado com a situação lhe aconselhou à experimentar fazer novas atividades, tentar se socializar e experimentar de novas
coisas. Richard seguiu o conselho do doutor e por longas duas semanas ele pôde se livrar do tal sonho mirabolante, até que, numa segunda-feira ele foi ao trabalho, entrou no prédio, se dirigiu à dispensa e pôs seu uniforme, então Richard foi mandado ao estacionamento por que o homem que cuidava daquela área havia adoecido e então não poderia trabalhar. Richard colocava seu esfregão no pequeno balde até virar-se
para lavar o chão, enquanto esfregava o chão Richard viu que se aproximava de lá um homem que saltitava até um dos carros, o homem entrou no carro, deu partida e se dirigia para a saída, o carro passava ao lado de Richard que observava a janela do carro descer levemente, a silhueta moldada pelo resto de luz que transpassava no carro dava marcas ao rosto do homem que estava no volante, com uma voz grave ele dizia:

“Então... tentou me esquecer Aldrich? Achava que ia ser tão fácil assim?”

O homem soltou uma arrancada e saiu rapidamente do estacionamento. Richard ficou espantado com a cena, ao chegar em casa ele se dirigiu para cama e desmoronou sobre ela, Richard foi atormentado pelo sonho novamente e isto se repetiu pelas noites seguintes. Quando percebeu que aquilo já bastava, ele decidiu finalmente tomar uma decisão, foi então ao doutor que ele havia consultado antes de resolver o problema, ao chegar no consultório o doutor podia ver sua expressão pálida, cansada, com olheiras grandes e suas bochechas magras.

O doutor olhava para ele enquanto Richard dizia: “Eu não aguento mais...” dizia Richard com seus olhos lacrimejando de dor “Não posso mais dormir, sabendo que ele estará lá, sabendo que ele sempre estará lá!” Richard arregalava seus olhos enquanto falava, “Então ele lhe incomoda tanto assim?” dizia o doutor enquanto checava sua prancheta, “Eu posso dar um jeito nisso para você, e desta vez não irá falhar” dizia o doutor sorrindo.

O doutor se levantou da mesa e pegou então seu telefone, ele mandou enviar dois paramédicos para a sala onde eles estavam, os homens chegaram e carregaram Richard para fora da sala enquanto o doutor com um sorriso aterrorizante falava: “Você vai morrer de felicidade”.

Richard foi mandado para um asilo, o dia era chuvoso e os pacientes estavam todos na parte coberta do pátio, ao entrar Richard ficou horrorizado ao saber onde estava e antes que pudesse contestar, algo lhe chamou atenção, ele então observava uma figura familiar que saltitava em sua direção na chuva, a figura então se aproximava dele com os braços atados por uma camisa de força, mas algo que mais assustou Richard naquele momento foi ao ver o rosto do tal homem assustador que lhe disse a seguinte frase:

“Achei que você nunca iria aparecer, sou o seu coleguinha de quarto hehehehhehheeeehhee!!”

Autor: Willams Clark

Creepypasta dos Fãs: Jeff The Killer - Portador Do Amor

Meu nome é Natasha,e aí vai a história da minha morte.
...

Era só um dia de frio abaixo de zero, como todos os outros.

Mas, aquele dia foi DIFERENTE.

Estávamos em um acampamento desses sem graça da universidade... Eu e meus amigos, Alyce e Jordan, estávamos no tédio. Alyce como sempre estava macabra. Alguns dias antes eu notei que ela estava diferente. Não entendia...ficava tão estranha. Tinha lindos cabelos ruivos,com aquelas penas azuis no estilo dos índios americanos, lindos olhos esmeralda e sardas. Mas ela decidiu mudar. Acabaram as penas azuis e tudo mais. Ela agora tem cabelos negros ,não sei como, seus olhos não estão mais esmeralda, e sim em um tom avermelhado como chumbo derretido ou o escuro sangue de psicodélicos que se cortam. Eu pensava que ela tinha pintado os cabelos e colocado lentes,ou que simplesmente estivesse muito vidrada na Good Charlotte.

Não existia nada para fazer naquele acampamento.Foi quando Alyce començou um tal de jogo do espelho. Não entendi nada, pois nunca tinha ouvido falar e era ingênua e infantil. Sim, acabamos por realizar a "brincadeirinha": Alyce explicou que precisávamos de um espelho meio antiguinho e com uma parte quebrada que formasse um triângulo isósceles. Arranjamos um. Jordan o levou para o porão da casa macabra de campo do acampamento. Então, com os olhos enevoados de maldade, Alyce e Jordan me pediram para descer ao porão subterrâneo, pois eles disseram que haviam deixado o iPod cair no porão.

BUM.

Alyce me empurrou para dentro do porão e com dificuldade de me mexer e falar, pude ouvir algumas risadas maliciosas vindas de Jordan.
Pude ouvir também alguns sons agonizantes de morte e gritos aterrorizantes.Foi quando vi Alyce me dando ordens lá de cima.

Me pediu para pegar uma faca. Tinha uma no chão ao meu lado, e, me arrastando consegui pegar.
Não sabia por qual motivo eu estava obedecendo ela. Mas, me lembro de ter visto um vulto. Um vulto de uma mulher com cabelos volumosos e magra. Entrei em pânico enquanto ouvia as risadas agonizantes de Alyce e Jordan. Então tudo começou a girar e eu desmaiei.

Eu estava em um asilo, e perguntei pelo portador do amor. Olharam para mim com uma expressão de pena e me indicaram um corredor, e então tudo sumiu e eu só vi um corredor escuro.Uma chave apareceu em meu bolso e eu avistei uma criatura. Era uma criatura de 3 cabeças e toda branca e coberta por pastas repugnantes, além do forte odor de enxofre. Apenas olhei nos olhos dela e segui em frente.Passei por uma porta preta,outra porta preta, e assim por diante. Chegou uma altura em que avistei uma porta branca muito chamativa e fluorescente. Estava trancada, então usei a chave e a porta abriu. Olhei e não vi nada, apenas um simples escritório com uma prateleira enorme cheia de livros grossos com capa de couro e escritos dourados dizendo "Rituais Sagrados". Senti aquela velha sensação de estar sendo observada, então, instintivamente virei para trás. Encontrei Jeff. O monstro da internet,o assassino que eu pensava só existir em creepypastas.... Ele me agarrou e então apontou uma faca para meu pescoço. Passaram pelos meus olhos todo o sofrimento alheio, pobreza, egoísmo, tortura, estrangulamentos e procedimentos mortais existentes.
Então eu vi tudo girando novamente e acordei. Em casa e sem a chave.Descobri que aquela chave era o 33 dos 567 objetos ocultos...

Logo após vieram a dor de cabeça e as náuseas, pois eu não me lembrava de nada e estava sozinha. Então veio à minha mente novamente a sensação de ser observada...vi de relance um casaco branco e....

-Vá dormir.

Autor: Juh

26/06/2014

Creepypasta dos Fãs: Breve felicidade


Após o acidente tudo começou a piorar, eu sempre tentei lutar para viver mas agora tudo esta mais difícil, com todas essas complicações, meus amigos já não me ajudam como antes, já não me visitam e estou em total solidão, as vezes converso com minha mãe, mas em minha mente, pois ela já se foi, mas é tudo tão real que as vezes me pergunto o que realmente aconteceu comigo.

Eu estava voltando para casa, depois de me encontrar com uns amigos, quando um carro em alta velocidade bateu de frente com o meu, o mais estranho disso, o ocupante do outro carro morreu na hora, enquanto eu? Eu sai ileso, na outra semana estava trabalhando, bom, talvez não tão ileso, pois as vezes sentia como se levasse choques no peito, e meu ouvido, ele não estava bem, pois ouvia sussurros e conversas sem sentido.

Tenho medo de falar com o médico e ele dizer que estou enlouquecendo, pois o que no começo eram conversas que eu não entendia, agora sei do que se trata, e é sobre mim, talvez eu esteja ouvindo meu anjo da guarda conversando com deus? Não sei, mas estou com medo, pois falam coisas do mundo, sobre procedimentos, mas não consigo ouvir tudo.


Já se passaram alguns dias e agora escuto apenas algumas palavras acho que estou melhorando, conheci uma linda garota, e estamos apaixonados.

Sabe quando, ao acordar, quando encosta a cabeça no travesseiro para dormir, e em cada momento ocioso do dia você se pega pensando em alguém? Estou tão apaixonado, amanhã vou pedi-la em namoro. Nem parece ser comigo, nunca fui tão feliz...

Lá estávamos, lanchando no MC Donalds, em minha mente tudo planejado, coloco a mochila entre minhas pernas e digo: quer um chiclete? E faço como se o estivesse procurando, enquanto conversava, dizendo o quanto a amava, o quanto eu estava feliz, e digo:

-gostaria tanto que você fosse minha de verdade!

-mas eu sou - ela responde

-não, eu digo ser minha de verdade.

Imediatamente saco o par de alianças de dentro da mochila, me ajoelho e pergunto:

-quer namorar comigo?

Aah, esse foi o melhor dia da minha vida, saímos de lá rapidamente, chegamos a minha casa, um se entregando ao outro, de uma forma tão pura e inocente, realmente unidos, não apenas pelo tesão, pela carne, sim pelo amor.

A minha mão deslizando o corpo dela, os gemidos em meu ouvido, e aquele sentimento de estar completo, enfim, realmente mágico, já não me lembro de escutar mais as vozes.

Já fazem 6 meses, a paixão me domina, está tudo indo perfeitamente bem, já ate marcamos a data para nos casarmos, e minha amada esta gravida.

Infelizmente as vozes voltaram mas isso não mais me amedronta, estou realmente feliz.

Chega o dia de nosso casamento, estou na igreja, em pé, meus amigos todos lá, vendo tudo acontecer, eis que surge a mais bela das belas, toda de branco, e ao som da marcha, desfilando, rumo a me encontrar, para selarmos nossa união.

Então as luzes da igreja se apagam, como num blackout, e quando voltam meus amigos não estão ali, e a minha amada, esta, aos poucos, sumindo!

Escuto muitas vozes mas dentre todas, uma me soou familiar, era minha irmã, aos prantos, dizendo:

- doutor, pode desligar os aparelhos.



Autor: Bruno Maciel

Creepypasta dos Fãs: O Mistério do Counter Strike

Meu nome é Gregório Campos, mais conhecido como Greg, pelos amigos é claro. No entanto era um dia comum, eu era viciado em um Jogo chamado Counter Strike, é nesse jogo que ocorreu o tal Acontecimento Imprevisto.

Tudo aconteceu em 2012. Na época em que eu ainda estava na Sexta Série e eu tinha apenas 12 Anos. Hoje tenho 14. Em uma certa noite, como todos, estava jogando Counter Strike Online, fiz bastante amizades. E até mesmo me orgulho de ter jogado um dos melhores FPS da história. Jogava desde os 3 anos. Até que aconteceu algo. Estava em uma noite, tinha acabado de chegar da Escola, era 19:00 e já havia anoitecido, Jantei, tomei banho, e depois deixei minha mãe usar um pouco o Computador.

Logo depois que ela saiu, passei o tempo no MSN e no Orkut, Observação: Até em 2012 eu usava Orkut. E passava nas comunidades de Counter Strike, enquentes, topicos e até mesmo Foruns, quando logo decidi jogar um pouco de 4Fun, ou seja, Implante de Bomba ou Resgate de Refém, era um modo normal do Counter Strike que possuía vários mods, principalmente o Mod Zombie. Quando entrei no Server, Estava no Mapa de_dust 2 ' E então comecei a jogar normalmente, tinha muitas pessoas jogando, mais ou menos umas 12 no total. Passando 10 minutos jogando, algo imprevisto aconteceu, no momento em que eu estava com a Deagle, Todo mundo tinha saído, apenas restou um Player com o nome de "Happy man" ou seja, Homem Feliz. Quando estava no buraco perto da parte "Funda" Do Mapa. Pude ver o meu inimigo passando correndo na minha frente bem longe, mais quando eu abaixei para tentar me defender no Buraco, voltei, ele havia sumido, Quando fui tentar procurar, ele não estava mais no Mapa, mais ainda Continuava Conectado ao Servidor do Counter Strike. Estava usando uma Deagle e uma Colt, Tinha medo do que estava acontecendo.

Pude ouvir sussurros iguais aos de Zumbis no Modo Zombie, mais não estava no modo Zombie, isso eu tinha certeza ! De repente fiquei mais 10 minutos procurando onde está o Player, e nada, e ele ainda continuava, e também falava no chat do jogo comigo "Pare, não continue Jogando" E eu perguntei o porque. E ele disse que aconteceria algo ruim, que nunca tinha acontecido no jogo, logo depois, vi que ele tinha acabado de se desconectar no jogo, esperei alguém entrar no Server, mais ninguém mais Entrou. Quando estava quase decidindo sair, um homem apareceu na base CT segurando uma Maleta e logo depois andou para o lado, e sumiu atrás das paredes aonde não poderia ver. Detalhe, não tinha nenhum Player Conectado. Era apenas minha imaginação? Ou aquilo realmente estava acontecendo? Logo depois o Meu SXE Bugou dizendo que eu estava com Hack, Mais eu não estava usando Hack. E depois quando abri novamente o Counter Strike, o Server tinha se Fechado. E nunca mais Voltou a se Abrir....


Autor: Gregório Campos

Necronymous Fórum

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Assunto: Oi… Enviado: Qui, 08.01, 6:36 pm De: Seraphine-Savior Para: Centurion616

É meio de repente, mas, percebi que você menciona constantemente um tal de ‘Thorvaldr’ em seus posts. Você sempre diz que ele está observando algo ou esperando alguma coisa, mas ninguém sabe de quem o do quê você esta falando. Eu só estou curiosa... quem é Thorvaldr? :O ..............................................................................................

Assunto: Re: Oi… Enviado: Sex, 09.01, 2:17 am De: Centurion616 Para: Seraphine-Savior

Thorvaldr? Estou feliz por ter perguntado. Ele é um tipo de... sei lá, uma presença. Ele fica por ai... Não consigo explicar muito bem sem soar estranho. Por falar nisso... ele vê você. ..............................................................................................

Assunto: Re: Oi… Enviado: Sex, 09.01, 12:01 am De: Seraphine-Savior Para: Centurion616

Hum... poderia explicar um pouco melhor? Desculpe, é que eu não entendi. Ele é uma pessoa, um fantasma, um bicho de estimação, ou o quê? D: ..............................................................................................

Assunto: Re: Oi… Enviado: Sex, 09.01, 5:20 pm De: Centurion616 Para: Seraphine-Savior

Thorvaldr é um guerreiro. Agora ele está esperando pela lua… ..............................................................................................

Assunto: Re: Oi… Enviado: Sáb, 10.01, 4:14 pm De: Seraphine-Savior Para: Centurion616

9_9 Sinto muito, mas isso só leva a mais perguntas. Não se incomode em ficar me respondendo se não for responder algo útil. Eu posso estar sendo um pouco rude, mas parece que você não esta levando isso a sério. Estou tentando te ajudar no fórum, já que as pessoas te acham um completo esquisitão e quero saber se tem algo que você possa explicar para mudar um pouco o que os outros pensam sobre você.
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Assunto: Re: Oi… Enviado: Dom, 11.01, 8:43 pm De: Centurion616 Para: Seraphine-Savior

Pensei seriamente em apagar a sua resposta e simplesmente fingir que você nunca me perguntou nada, mas sinto que você não vai desistir. Já que é tão importante para você, vou explicar tudo. Pelo meu conhecimento, Thorvaldr é um tipo de entidade, e como eu disse antes, ele apenas fica por ai, esperando algo. Ele nem tem um corpo, mas de alguma forma em sei tudo o que ele faz e sei que ele quer eu conte para todos sobre isso. É um impulso. Se eu não contar para todos sobre Thorvaldr, ele fica furioso... Ele embaça a minha visão e tudo começa a escurecer e eu não consigo dormir, pois fico tremendo muito. Eu até posso ouvir a voz dele, mas ele não fala nada de importante, apenas algumas sílabas e murmúrios que ouço quando penso que tudo está quieto. Ele está sempre por ai. Não posso me livrar dele. Não quero ir ao psiquiatra, já que da última vez que fui eles me deram uma pílula que piorou tudo. Comecei a ver Thorvaldr em meu próprio reflexo.

Não posso impedi-lo. Não posso lutar contra um guerreiro, principalmente quando ele consegue dominar a minha mente, como daquela vez... tento lembrar o que aconteceu, mas parece que a minha mente foi apagada de alguma forma. Lembro muito pouco do que aconteceu quando eu me perdi na Noruega, mas é isso. Ele lhe contaria mais, porém, temo que ele possa me machucar enquanto digito...
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Assunto: Re: Oi… Enviado: Ter, 13.01, 11:00 am De: Seraphine-Savior Para: Centurion616

Humm... isso é muito estranho... de qualquer forma, eu tive que levar um dia extra para responder, pois quando eu li a sua mensagem eu não tinha ideia do que falar. Isso é muito, muito estranho. Será que ele está bravo pelo motivo de não tem um corpo? lol ..............................................................................................

Assunto: Re: Oi… Enviado: Ter, 13.01, 1:10 pm De: Centurion616 Para: Seraphine-Savior

Thorvaldr acha que é uma ótima ideia. Obrigado! ..............................................................................................

Assunto: Re: Oi… Enviado: Ter, 13.01, 7:19 pm De: Seraphine-Savior Para: Centurion616

O que?
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Necronymous Forum Novo Topico – Conheça Thorvaldr Postado por: Centurion616. Ter, 13.01, 7:20 pm Pelo menos ele não está mais esperando. (Perdoe o sangue) [Video carregado] ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: Demona Ter, 13.01, 7:26 pm

Isso foi muito perturbador. Coloca um aviso na próxima vez. ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: milkofthedead Ter, 13.01, 7:27 pm

^Acho que o “Perdoe o sangue” já contaria como um aviso. Mas ele não disse nada sobre o ‘corpo’. Pelo menos espero que o corpo não seja real... :O ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: Neocracy Ter, 13.01, 7:29 pm

Alguém pode me contar o que tem no video? Estou com medo de assistir tudo, parei na parte em que ele sai do quarto.
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Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: Demona Ter, 13.01, 7:36 pm

Tudo bem, aqui vai um resumo do que tem no vídeo, pelo menos do que eu consegui ver. Se encontrarem algum erro eu edito depois.

0:00 – 1:12 – Um cara (acho que é o Centurion, não tenho certeza) está em pé ao lado de um corpo desmembrado que está em cima de uma cama. Ele está tirando algumas partes de corpos de dentro de um saco e colocando no corpo mutilado em cima da cama. 1:13 – 1:40 – Ele sai do quarto e volta com um tipo de espada enferrujada e um escudo e tipo que “equipa” o cadáver com eles. Então a imagem fica cheia de estática e corta. 1:40 – 3:40 – Agora o cara está sentado na frente da câmera, encarando. Da pra ver o corpo no fundo, só que agora o corpo já está com as partes que o cara tirou do saco e costurou como se realmente pertencessem ao corpo. Então a porcaria do vídeo corta outra vez... 3:40 – 4:36 – O vídeo continua com Centurion encarando a câmera, só que dessa vez ele está sangrando pelos olhos e boca. Da pra ver o corpo em cima da cama com sangue sobre ele também, e no final do vídeo Centurion sorri e acena um adeus.

Como eu disse, é uma merda de vídeo perturbador. Só assistindo pra você ver que é pior do que parece.
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Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: Neocracy Ter, 13.01, 7:38 pm

Hum... então foi isso? Deve ser fake. O corpo deve ser apenas um manequim bizarro, e se ele esta sangrando pelos olhos, como conseguiu preparar o post? E esse cara do vídeo é realmente o Centurion! Ele tem aquela swastika tatuada, lembra? ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: ForTheEmpire Ter, 13.01, 7:44 pm

Se for mesmo fake, então o cara manja de efeitos e maquiagem. ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: Seraphine-Savior Ter, 13.01, 7:49 pm

Não, não é fake. E é tudo minha culpa. Estávamos conversando e eu perguntei sobre o Thorvaldr. Se eu não tivesse sugerido que o Thorvaldr precisava de um corpo, então nada disso teria acontecido. ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: milkofthedead Ter, 13.01, 7:55 pm

Não é sua culpa Seraphine. Ceturion faria algo assim de qualquer forma, ele é assim mesmo. Lembra quando ele ficou obcecado por aquele assassino maluco que cortou a boca pra formar um sorriso e queimou as pálpebras? Centurion é um lunático! ..............................................................................................

Assunto: Re: Conheça Thorvaldr Por: Winterwing Ter, 13.01, 8:00 pm

4:21 – GALERA!!!!!!!!! ELE SE MEXEU!!!. EU JURO POR DEUS QUE ELE SE MEXEU!!

Creepypasta dos Fãs: O Diário do Detetive

Eu trabalho como detetive há alguns anos, muitos na verdade, mas em meus 50 anos de vida e 30 de trabalho, nunca havia visto algo parecido com isso, em nenhuma parte do mundo. Tudo o que vocês estão prestes a ler, vem do meu diário, que está sendo investigado pelas autoridades, sinto que não tenho muito mais tempo.

Dia 25 de março de 2009: Hoje com certeza foi um dia estranho, eu vi um canal que certamente me chamou a atenção, mas seu nome não importa, e sim seus conteúdos.

Todos os vídeos têm cerca de 10 segundos com algumas figuras, e sons agudos, mas sento-me desconfortável ao assisti-lo, e o mais estranho de tudo, é que esse canal não para de enviar vídeos, de alguns em alguns segundos, vídeos novos chegam, isso é um absurdo.

Dia 26 de março de 2009: Eu comecei a investigar o canal, já tentei contato por comentários, mas nada, ele simplesmente não responde.

Isso está me deixando preocupado com o resultado.

Dia 27 de março de 2009: Cheguei à minha casa mais tarde hoje, eu vi a casa toda revirada, não tinha nada que não estivesse bagunçando, não levaram nada, mas quebraram algumas coisas, até meus ovos, quem quebra ovos quando invade uma casa?

Algum vândalo?

Não sei.

Dia 27 de março de 2009: São 8 da noite, estou na casa de um amigo, com certeza alguém entrou na minha casa, eu estava ouvindo os barulhos, um som chegou á minha porta, eu pulei a minha janela e acionei a polícia, me disseram que não tinha ninguém na casa, e estava tudo bem, não consegui dormir lá, ainda bem que tenho amigos em que posso confiar.

Autor: Lucas Emanuel

Creepypasta dos Fãs: Céu e Inferno

Você já se perguntou se o céu é um lugar de paz e harmonia como diz em todos os lugares? Se ele é aquele que irá dar paz para todas as almas boas no mundo? E também se o inferno é aquele lugar de sofrimento e rancor que todos imaginam?

Pode ser que sim ... Mas pode ser que não.

O céu pode ser aquele lugar que faz você querer ir, mas quando chega, se arrepende, pode ser que lá seja um lugar de dor, rancor e chamas... Tudo que lemos em vários lugares, podem ser uma propaganda enganosa para que queiramos ir. Já pensou na teoria de que o céu na verdade pode ser um inferno ? E que o inferno pode ser um céu ? Provavelmente não, mas pode ser verdade... O tanto que falam do céu que lá teremos paz, faz com que várias pessoas se suicidem para ir para lá, tirando suas próprias vidas para conseguir a paz no coração. O nosso Deus pode ser um espirito cheio enlouquecido de poder, que quer tudo para si mesmo.

E o inferno pode ser aquele lugar caloroso, onde todos se aconchegam e vivem uma vida sem dor, sem regras e podendo fazer o que quiser e quando quiser. Pode ser aquele lugar bonito, harmonioso ... Mas poucos querem ir para lá por causa da propagando do ‘’céu’’, já pensaram que Deus pode ser egoísta ao ponto de não querer nenhuma alma no inferno ? E todas para ele usar ? Pode ser ... O "senhor do inferno" pode ser um cara carente, cheio de amor para receber almas em seu reino ... Seus "demônios" podem ser seus filhos querendo brincar com seus irmãos e novas pessoas.

Ou então, pode não existir nada, e na morte, todos vagaremos por um lugar de esquecimento e dor, onde não teremos a nossa "paz" no mundo. Fiquem com essa teoria em mente, e acreditem no que quiserem...

Autor: Xiu Noob

25/06/2014

630-296-7536

Autor: boothworld
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Me ajude, me ajude, blá blá blá. Eu não vou te entediar com esse tipo de pedido. Mesmo que eu quisesse sua ajuda, você não poderia me ajudar, porque sua ajuda é completamente inútil.

Por quê?

Porque você não é um membro.

E eu queria nunca ter me tornado um também.

Tudo começou de forma inocente. Uma ligação.

Passei algumas horas desempacotando coisas e limpando minha cabana, esperando uma ligação do encanador. Os empreiteiros tinham feito muita merda na construção dessa cabana, e agora eu precisava passar pela maravilhosa tarefa de fazer ligações para pessoas competentes que poderiam corrigir esses erros.

O telefone tocou às 12:06.

"Nada mal", pensei. Normalmente encanadores só ligam ou aparecem às 5 da tarde.

Quando eu peguei o telefone, nem mesmo tive tempo de dizer alô; uma mulher me disse para esperar "enquanto a ligação é transferida para um atendente disponível".

Sentei na bancada da cozinha enquanto esperava. Aquela música genérica de elevador começou a tocar. Estava a ponto de desistir quando a música parou e um acorde de piano, que pareciam três notas que não harmonizavam, tocou duas vezes.

Uma voz começou a falar.

"Bem vindo à Boothworld Industries. Meu nome é Samantha e eu serei sua atendente hoje. Nome?"

Não sabia o que dizer, então simplesmente disse meu nome.

"Senhor, sabemos quem você é. Eu sou sua atendente. Por favor, me dê um nome para acessar"

"Não estou entendendo", eu disse.

"Pode ser qualquer pessoa, senhor. Só precisamos de um nome"

"Uh, ok então", eu disse. Inventei um nome. "Harold Withers"

"Senhor, eu preciso informar que nomes fictícios ou de pessoas que você não conhece não podem ser usados"

"Usados para quê?" eu perguntei. Como diabos ela sabia que eu inventei esse nome? Parecia uma pegadinha, mas ninguém sabia meu novo telefone ainda.

"Remodelagem"

"Remodelagem? É o encanador?"

"Bem vindo à Boothworld Industries. Meu nome é Samantha e eu serei sua atendente hoje. Nome?"

Decidi dar o nome de uma ex-namorada. "Jessica Goodwin"

Podia ouvir o teclado sendo usado no outro lado do telefone. Era como se a mulher estivesse esmagando o troço com os punhos.

"Jessica Goodwin", ela disse. "A remodelagem está marcada para 21 de agosto de 2015. Gostaria de remarcar?"

Fiquei quieto do meu lado do telefone. Isso só podia ser alguma pegadinha.

"Quem é? É você, Jessica? Você está tentando me pregar uma peça?" eu perguntei.

A mulher não respondeu por um bom tempo. Quem quer que estivesse do outro lado do telefone estava segurando uma risada.

"Alô?"

"Sim ou não, senhor?" a mulher perguntou.

"Sim?" eu respondi, sem entender o que ela estava pergutando.

"Temos uma vaga na próxima terça. Isso irá servir para o senhor?"

Eu já estava perdendo a paciência. Eu ainda achava que fosse o encanador.

"Que tal hoje?" respondi. "Você tem algum horário disponível hoje?"

"Normalmente não é possível remarcar para períodos tão próximos, mas tivemos um cancelamento hoje. Que tal às 3 da tarde?"

"Está bem pra mim", eu disse.

"Então está certo, 3 da tarde. Gostaria de uma ligação para confirmar?"

"Claro"

"Ótimo. Nós da Boothworld Industries agradecemos. Bem vindo ao clube. Tenha um ótimo dia, senhor"

Aquele acorde esquisito tocou duas vezes e então, silêncio. Desliguei o telefone e voltei a desempacotar minhas coisas.

Meu telefone tocou exatamente às 3 da tarde.

"Alô?"

"Senhor? Aqui fala Samantha, da Boothworld Industries outra vez. Sua confirmação começa agora"

"O que você-" antes que eu pudesse terminar, aquele acorde tocou de novo. E então, a voz de Jessica.

"Por que você está fazendo isso?", ela perguntou. Era claro pra mim que ela estava chorando.

"Jessica?"

"Senhor", a atendente disse, "ela não pode ouvi-lo. Essa é apenas a confirmação. O serviço já foi feito"

"Por favor", Jessica implorou. "Por favor pare. Eu faço qualquer coisa. Eu-"

Ela engasgou. Pude ouvir que arquejava, e então do nada, silêncio. Alguém pegou o telefone do outro lado.

"O serviço foi feito", um homem disse. "Nós da Boothworld Industries agradecemos. Bem vindo ao clube. Tenha um ótimo dia"

"Senhor?" Era a atendente outra vez. "O senhor está satisfeito com o serviço?"

Eu fiquei quieto por um bom tempo, suando frio. Jessica era minha ex, pois eu tinha encontrado ela transando com meu melhor amigo numa festa anos atrás.

Sorri. "Foi perfeito"

"Maravilhoso", a atendente disse. "Nós da Boothworld Industries nos dedicamos a servir. Gostaria de marcar outro serviço?"

Meu sorriso aumentou incrivelmente.

"Sim. Sim, eu gostaria"

"Nome?"

"Dan. Não sei o último nome, mas é um empreiteiro"

"Dan Arenciba, 13 de julho de 2032. Gostaria de remarcar?"

"Sim"

"Que tal na próxima quarta feira?"

"Pensei que havia uma vaga para a próxima terça"

"Sim, havia, mas um outro membro já pegou essa vaga. Quarta feira não servirá?"

"Não", eu disse, "tenho uma entrevista de emprego nesse dia. Que tal na quinta?"

"Infelizmente não será possível. Sua remodelagem foi marcada para a noite de quarta feira"

"Quê?!"

Ela repetiu exatamente a mesma coisa.

"Não dá pra remarcar minha remodelagem?"

"Sim, senhor", a mulher disse. Era óbvio pra mim que ela estava sorrindo.

"Sempre há um jeito"

Esperei, mas ela não disse coisa alguma.

"E que jeito é esse?!"

"Boothworld Industries sempre espera conseguir novos membros. Somos, obviamente, um clube que só aceita convidados. Infelizmente, nossos membros diminuíram drasticamente nos últimos anos. Recessão econômica, guerra, política, entre outras coisas. O que gostaríamos que o senhor faça, para impedir a sua remodelagem, é arranjar diversos novos membros"

A luz no fim do túnel, pensei.

"Quantos membros você precisa que eu arranje?"

"Mil"

Engasguei. "Mil?!"

"Sim, senhor. Do contrário, teremos que manter a data de sua remodelagem. É importante dizer que o membro que pediu sua remodelagem também pediu uma confirmação do serviço"

Tudo congelou em meu corpo. Toda minha vida eu sempre passei despercebido, sem fazer nada, sem fazer uma diferença.

Minha boca ficou completamente seca. Sempre achei que isso era exagero de autores de livro de terror, para soar mais dramático.

Não é.

"Eu vou conseguir mil membros para vocês", sussurrei.

"Nós da Boothworld Industries agradecemos. Bem vindo ao clube. Tenha um ótimo dia".

A ligação acabou.

Desliguei o telefone e fiquei ali sentado por um bom tempo. Minha remodelagem está marcada para a próxima quarta, e alguém, em algum lugar, vai ter uma confirmação para ouvir meus últimos minutos se eu não conseguir mil membros para a Boothworld Industries.

É engraçado. Sempre quis ser parte de um grupo de elite. Não sei como, mas agora eu sou o membro de um. E tenho até quarta feira para conseguir aproveitar isso.

Como eu disse no começo; mesmo se eu quisesse sua ajuda, não serviria de nada. Você não é um membro.

Membros são aceitos apenas através de convites.

Estou convidando você.

Assim, você pode me ajudar.

Apenas ligue para 630-296-7536.

24/06/2014

Creepypasta dos Fãs: A Bruxa de Bento Gonçalves

Era dia 31 de Dezembro de 2013, eu e minha família estávamos em Floripa, em um restaurante, esperando dar meia-noite. Resolvemos falar de historias de terror. Meu pai disse:

''E vocês se lembram daquele chalé que ficamos e ouvindo aquele barulho?''

Meu pai parecia estar com medo enquanto falava a historia, o que era estranho pois nunca vi meu pai com medo.

Minha mãe disse:

''Ai, para que eu não gosto dessa historia!''

E eu curiosa, perguntando o que havia ocorrido.

Minha irma mais velha disse que se lembrava dessa historia. E meu pai começou a contar.

''Quando você era pequena, com uns 4 anos, sua irma uns 12 e sua outra irma uns 8 meses, fomos em um chalé em uma Bento Gonçalves. A pousada de dia parecia encantado, cheio de flores, uma piscina, e uns jardins lindos... Mas teve uma noite em que você e suas irmãs já estavam dormindo no andar debaixo do chalé, e eu e sua mãe no andar de cima quase dormindo, quando ouvimos um barulho. Mas não era um barulho qualquer. Era muito alto! Era assustador... Acendemos a luz, e quando descemos as escadas para ver se vocês estavam bem, parou. O barulho parou. Mas eu nunca vou esquecer... Pareciam lamentos.

Lamentos de uma velha."

Autor: Amanda Albuquerque

Creepypasta dos Fãs: Tamanha Beleza

E então, Flake cortou com um punhal as mãos de Frederick enquanto observava o sangue escorrer. Não satisfeito, enfiou os dedos, depois de minutos em agonia, Frederick desmaiou. Seu corpo, com que teve tanto cuidado durante toda a sua vida e um dia fora tão belo hoje não tinha mais a beleza de alguns dias atrás. Aproveitou que sua “vítima” estava desacordada para pensar em seu próximo passo. Poderia arrancar-lhe os olhos verdes com que tanto se orgulhara e jogar as partes que restaram de seu corpo no poço que havia na floresta perto de sua casa, ninguém nunca o acharia, mas não poderia deixá-lo em um lugar onde os outros não o pudessem ver, afinal era tão belo.

Viu-o recobrar a consciência, sabendo agora o que devia fazer, passou a faca diversas vezes sobre sua pele antes de começar o trabalho. Fez pequenos cortes na região das suas pernas, enfiou o punhal um pouco abaixo de seu peito, cortando em diagonal até a região de seu abdômen. Olhou novamente para seus belos olhos verdes onde antes já houvera um brilho alegre, hoje demonstrava cansaço, fraqueza, impotência, e principalmente medo. “Calma, querido, em breve irá acabar” disse ele. Pegou a foice que tinha conseguido no celeiro da fazenda vizinha e com um golpe rápido decepou sua cabeça, fazendo-a cair na cama, seus cabelos louros já manchados de sangue. Ficou minutos admirando sua obra de arte. Molhou seus dedos com o sangue do menino-homem que estava no chão e escreveu na parede branca:

“Desculpe-me, irmão, lamento que não consiga ver como está belo.”

Pegou seu punhal, deixando a foice manchada de sangue pra traz e se dirigiu ao quarto de seus pais.

Autor: S.A.T.R

Creepypasta dos Fãs: A Criatura

Era tarde da noite e eu não havia tomado banho ainda,tinha passado a noite inteira escrevendo o trabalho de biologia. Pego meu pijama e toalha e sigo pelo corredor até o banheiro. Como era tarde da noite, todas as luzes estavam apagadas. Todas os dormitórios estavam fechados pois eram férias e eu estava de recuperação. Só tinha eu e mais 4 pessoas no lado Norte dos dormitórios. E eu obviamente era a única acordada.

Finalmente chego ao banheiro, vou para o chuveiro, enquanto passo o xampu escuto alguém entrar no banheiro. Limpo o rosto e pergunto quem era, ninguém responde. Continuei a tomar banho, e quando abro os olhos novamente uma criatura negra está na minha frente. Limpo os olhos novamente, pois achava que era somente um alucinação, talvez por causa do sono, mas ela continuava lá. Tento pegar minha toalha lentamente, mas antes que eu tocasse na toalha, ele me corta na barriga. Solto um grito de dor e caio de joelho no box do chuveiro, a água batendo em minha ferida arde e só me causa mais dor. Em seguida Juliana, minha colega de quarto, aparece e se depara com a criatura. Ela acaba entrando em desespero e sai correndo, se esquecendo de mim.

Me sinto fraca pela perda de sangue. Carlos aparece na porta olhando para mim. Ele se aproxima e me pega no colo, me levando para a enfermaria. Escuto ele dizendo que eu não tenho mais tempo de vida. Mas como eu escuto isso se estou inconsciente? Ah meu Deus! Como não percebi isso antes? Eu estou morta! O chão que antes estava sobre meus pés esta sumindo, estou em um lugar escuro, nada esta ficando claro.

Agora eu vejo a criatura negra novamente, ela caminha em minha direção tranquilamente, como se tivesse todo tempo do mundo. Eu corro, não sei para onde mais eu corro, ela está atrás de mim, sempre esteve. Ela me falou onde eu estou.

Estou em um lugar onde não há luz, estou no meio da escuridão, estou entre os três planos. E ela me trouxe até aqui.

Autor: Raissa Simas Cedro

23/06/2014

Creepypasta dos Fãs: A Presença

Toda criança já teve aquele medo de dormir sozinho, aquele medo inexplicável, que por mais que eles tentem explicar, os adultos nunca entendem. Mas por que as crianças? Por que elas tem aquele medo incondicional de dormir sozinhos, de ter algo escondido no profundo escuro de seu quarto? Toda pessoa perde este medo quando é adulto, e qual é o motivo para isso? Todos dizem que crianças são as pessoas mais sinceras do mundo, não importando o quanto machuque as pessoas, elas simplesmente falam. Acho que é algo parecido com o sobrenatural também. Elas são mais "sensíveis" a estas coisas. Quando sentem presenças que podem ser ameaçadoras, se encolhem na cama, ou até mesmo correm para o quarto dos pais.

Quando você cresce, acaba perdendo o medo. Você quer fala para sí mesmo que é grande o suficiente para não ter mais medo destas coisas, que é grande o suficiente para ignorar aquele movimento que você viu pelo canto do olho, aquele barulho no silencio de seu quarto, que você convence a sí mesmo que pode ter sido as árvores fora de casa, ou alguma coisa em seu quarto caindo com o vento. O mais engraçado, é que os humanos criam estás desculpas mesmo quando não se tem cabimento.

"É só o vento."

É o que você diz, mas você sabe, tem a completa consciência que as portas e janelas estão fechadas, e que não tinha como aquilo acontecer.

"Eu devo ter mudado de lugar e esquecido."

Mas você sabe que você não fez aquilo. Mesmo que crie a desculpa que alguém da casa pode ter trocado aquilo de lugar, você tem a completa consciência de que não foi isso, e bem no fundo da sua mente, uma ideia do que seja toma sua cabeça. Você tem a completa certeza que aquilo é mentira, certo? Logo você vai descartar está ideia, mas ela ainda se manterá firme, bem no fundo de sua mente, quando você se deitar sozinho em sua cama, ou até mesmo ficar sozinho em sua casa.

Agora feche seus olhos e se concentre. Tente sentir o que pode estar perto de você. Você vai conseguir sentir uma presença, um leve toque em seus cabelos e um sussurro em seu ouvido. Você pode tentar entender o que ela diz, mas será incompreensível, como uma língua distinta. Você pode tentar se virar pra olhar, mas não vai adiantar.

Você sabe, tem certeza, que está ali, te observando, com aquele sorriso medíocre na face, enquanto se diverte com seu medo. Tente olhar de canto de olho para o lado, você conseguirá ver algo, talvez um pequeno borrão, que quando você se virar, não será nada mais que um móvel.

Mas você sabe que ele estará lá ao anoitecer.

Autor: Amanda Leticia

Creepypasta dos Fãs: Existência

Tudo que vou relatar aqui foi algo que aconteceu comigo há uns 2 ou 3 anos, sempre fui amante do sobrenatural e tinha um desejo irrepreensível de que um outro mundo ou entidade aparecesse pra mim e me salvasse desse tédio ignorante e horrível o qual chamamos Terra, Vida, ou Humanidade. Estudei por 6 anos no mesmo colégio e tinha uma melhor amiga, nos encontramos por acaso: Achei um coração de cristal que pertencia a ela e então ao entregar começamos a conversar e nossa amizade cresceu.

Mas ela era estranha sabe...de certa forma...era viciada em Winx e qualquer coisa relacionada a magia. Assim me lembrei da sensação que senti ao segurar aquele coração de cristal, ele era falso obviamente, mas ao tocá-lo senti como se ele fosse de onde eu nasci, literalmente um outro mundo.

Depois de um ano e meio como amigas eu comecei a me sentir estranha...meu desejo pelo sobrenatural ficou maior e, em especial, pelo terror. Foi quando eu descobri de que Ana ( Minha amiga) dizia ser a reencarnação de um espírito poderoso que foi castigado e por consequência disso fora enviado para a Terra.

O único lugar no universo aonde magia não funciona.

E porque um lugar assim existiria? Simples.

Para castigar todos os seres espirituais maus existentes.

Mas além do castigo também havia uma maldição, todo ser castigado também seria amaldiçoado: Ele reencarnaria por toda a eternidade até a batalha final acontecer, e quando digo batalha final eu não me refiro a bíblia e sim a algo maior, algo além de nossa compreensão.

Logo começamos uma espécie de treinamento e fui aprimorando meus sentidos espirituais, logo comecei a sentir a presença de espíritos e por coincidência hoje possuo 19 deles me protegendo. Além de espíritos também temos a magia, não magia literal e sim o controle absoluto de sua energia para realizar pequenos feitos.

Conheci outras pessoas como ela e como eu, todos me ajudaram muito e eu cresci bastante...porém...em uma noite enquanto lia uma Creepypasta eu senti um arrepio perto do pescoço, minhas mãos tinham as veias saltadas e meu cabelo negro começou a se arrepiar levemente.

"Seja quem for que esteja aí, pare!!!"

Sim eu me referi a quem quer que fosse, mesmo, qualquer um.

Ouvi na cozinha o barulho de algo flutuando, e esse algo vinha na minha direção, eu sentia sua energia escancarada em minha casa. Ele queria ser sentido e infelizmente para ele eu não era forte o suficiente para vê-lo então corri para a cama e deitei para dormir.

Fechei os olhos e imediatamente sonhos começaram a passar em minha mente, uma mulher de cabelos negros e muito branca que espalhava o mal por todo um mundo sem se importar com inocentes ou culpados! Fazia atrocidades com mulheres,crianças e idosos!!

Até que fora enviada a Terra para finalmente ser castigada.

E sua marca era seu cabelo negro.

Acordei assustada e reparei que aquela mulher era eu, seu apelido: Imperatriz das Trevas. Como isso pode estar acontecendo?? Me tiraram de meu sonho para vir morar neste inferno??

Achei que eu era má mas mudei de ideia ao reparar nas pessoas deste mundo.

Percebi que pessoas eram descartáveis, assim como você que está lendo isto. Descartei todos que não eram úteis para mim e me concentrei para descobrir um pequeno segredo.

Nada existe. Você e eu não existimos. Nada, absolutamente nada, existe.

Nem a imortalidade existe, ninguém é imortal.

A única coisa que existe é uma força maior que controla nossa "realidade", um mundo cheio de possibilidades paralelas e mudanças imperceptíveis, um mundo sem magia e sem "conhecimento". Essa força maior...é o Universo.

E a única maneira de existir é se conectando diretamente ao universo, a partir daí você poderá ser o que quiser...inclusive imortal.

Como fazer isso?? Não vou dizer, sério...

Mas vou lhe avisar, você vai pagar por me prender aqui.

Autor: Dalila Rocha

Creepypasta dos Fãs: Escolhas

O ser humano apenas evoluiu da roda ao ipad devido a curiosidade e a prática de sonhar alto.
Isso obviamente vindo de mim, uma pessoa leiga, sem o devido estudo completo, porém não é totalmente infundado...

Acho que podemos listar os maiores sonhos do homem como:

-Voar;

-Contactar/Descobrir vida inteligente fora da terra;

-Ver/Entender/Controlar passado,presente e futuro.

-Entender a vida após a morte(Se é que existe uma);

-Descobrir se existe um Deus e se realmente há, fazer contato com o mesmo;

-Juventude/Vida eterna;

Entre outros...

Bom, creio eu que a maioria de nós podemos nos encaixar em algum(ns) desses itens.

A minha obsessão foi desde sempre e unicamente o terceiro item, que parecendo inocente me atormentou de maneira incomensurável trazendo-me ruína e desgraça.

Porém antes de lhe confundir a mente e como esperado, começaremos do começo (obviamente)...

Sempre fui uma pessoa cética e amarga quanto a qualquer tipo de espiritualidade e afins, energia negativa,positiva,religiosidade e por aí vai. Sou convicto mas não ignorante, tenho a filosofia de que só acredito em que VEJO ou PEGO com minha mão, partindo deste princípio, "ver para crer" é a definição exata. Para entender minha história (tentar, pois nem eu mesmo consigo) Necessito perguntar se já ouviram falar no termo "Tulpa" ?

Ela provém do budismo tibetano explicando que uma situação,entidade ou objeto pode ser criado pela sua força de vontade por intermédio da concentração, visualização ou meditação,simplesmente tornando um pensamento em algo concreto que assume uma identidade material ?!?!?!

E no termo Multiverso que simplesmente indica que nosso universo é infinito e nele TUDO está contido e segundo a física-quântica,cada decisão que tomamos ou evento que nos ocorre divide nossas chances e escolhas em diversos ramos como : Namorar ou não tal pessoa, optando pelo sim desenvolverei relações com a família da mesma(o) me levando a aniversários e batizados, fazendo com que em um deles eu fosse atropelado e morto por atravessar a rua. Optando pelo não iria em uma balada com os amigos e conheceria alguém que me apresenta-se a um empresário que me tornaria um ator famoso, enfim...

A Tulpa é a única explicação plausível que consegui encontrar, dentro de minhas limitações, mesmo porque julgando-me ou não, você só entende o que sente.

Desde criança sempre imaginei, fantasiei como seria ir e voltar no tempo, poder me encontrar comigo mesmo no passado e dar-me conselhos de não escolher determinado caminho por estar errado, não tomar determinada ação pois iria machucar alguém importante. Dentre meus incontáveis defeitos posso indicar uma qualidade absoluta: "Inocência" Pois neste anseio nunca tive a intenção de tirar proveito, como revelar questões de prova para passar em um exame sem estudar e ficar me divertindo com um vídeo-game ou coisas inúteis,números sorteados da loteria,apostas milionárias,evitar mortes de parentes...

Sempre achei que isso seria possível daqui a 700 anos pela própria ciência, jamais acreditaria que poderíamos atingir este nível por nosso estado de espírito.

Voltando a minha ceticidade, nunca acreditei em "destino","caminhos cruzados","vontade divina","feitos um para o outro","vidas passadas","escrito nas estrelas,profecias" e eternos blábláblá...

Sempre achei que somos donos de nosso destino pois temos o PODER da escolha, sim ou não, sair ou ficar, poupar ou gastar...

Acontece que em um dia cheguei em minha residência e estava tão exausto que ao deitar na cama, foi como se começasse a sonhar antes de cair no sono;acordo as 5:00 devido ao trabalho, que após sair do mesmo sigo rumo a faculdade que faz com que eu chegue em casa as 00:30.

Neste dia zombei de um colega que fez uma pergunta de cunho religioso espírita(julgo eu, sem conhecimento, poderia ser umbanda,macumba ou sei lá o que mais) durante a aula levando em consideração as decisões do Juiz em uma corte e a mediunidade, e pelo meu ceticismo encarei e expus a pergunta como uma piada, o mesmo me fez injúrias movendo o lábio inferior pelo canto esquerdo da boca(Foi o que pareceu, com suas sobrancelhas arcadas e o cuspe fluindo livremente,não que eu tenho entendido ou captado algo que não seja "destino"...

No sonho, uma "entidade" apareceu para mim...

Eu estava flutuando acima de meu corpo, em minha cama, tudo estava no lugar que havia deixado, roupas jogadas, minha mochila em cima da escrivaninha, a posição das meias que havia tirado, meu celular virado de cabeça para baixo carregando na tomada, não havia NADA, que indicasse que era um sonho, devido as distorções que fazemos quando entramos neste mundo.

Desculpe lhes decepcionar, mas a entidade não era nenhum um pouco assustadora. Vestia apenas um manto branco com alguns furos que revelavam um cabelo longo cinzento, este manto era finíssimo revelando parcialmente a feição de seu rosto não muito enigmático que simplesmente dava a entender SABEDORIA e CINISMO com um leve toque de feminilidade.

Ela apontou seus dedos enrugados e magros para mim e rosnou:

- Achas que és o dono da verdade? Achas que tens tudo sobre controle, achas que em seu "planejamento" não existe falhas? Estás completamente engana...

- Não acho nada, quem está me dizendo todas estas coisas é você(interrompi sem medo). Apenas tenho confiança pois acredito que tudo o que consegui e conquistei foi determinado pelas minhas batalhas justas. E nunca dependi ou pedi algo a alguém "maior" que eu, não dependi de um Deus ou de justiça divina, me movo de acordo com que me planejo dentro de minhas possibilidades.

- Sinceramente, meu pequeno mortal, você está tão enganado que pela primeira vez em minha eternidade não sei se dou risada ou deixo esta pequena simpatia por você te tratar de forma diferenciada...

- Como assim estou enganado? Você é tão nebulosa que não tenho a minima ideia do que se refere!

- Ah! Apesar de ser mais velha que o próprio mundo e me restar um tempo ainda maior as vezes me deixo me levar pela minha impaciência, Eu convenientemente esqueci de comentar que te conheço melhor que você mesmo pois sempre te observei,assim como todos os outros, lembro-me de o que lhe causou esta cicatriz em seu queixo que nem mesmo você se atreve a dar um chute. Resumindo, eu estou dentro de ti e de todos os outros seres que são vivos e os que já viveram,já faz ideia de quem sou, não?Tem apenas uma chance e irei te conceder TUDO o que desejar,sem limites,fortuna,amor,dinheiro,vida eterna... Bom negócio?

- Hmmm... Vai me dizer que você é a Morte ou algum tipo de Deus? Não quero te desrespeitar mesmo porque pretendo morrer com 100 anos, mas você não é assustadora, levando em consideração que te temem a todo instante, e não quero nenhuma acordo que envolva algo misterioso e improvável em meu sonho...

- HAHAHA Esta ousadia jovem é encantadora, a Morte é sua resposta final? Poucos me encaram de maneira tão determinada e instigante...

- Levando em consideração que é um sonho... Posso fazer o que bem entender...

- E quem é que te disse que todos os sonhos são irreais? Tudo o que passa dentro de sua pequena limitada e ínfima cabecinha é devaneio?Quem te garante que isso é a realidade e este seu trabalho miserável e faculdade de merda é um terrível pesadelo?

- De uma a duas, cheguei tão cansado que apaguei e estou sonhando pois estou levitando e conversando com um ser de manto branco ou simplesmente morri de stress devido a um ataque cardíaco,por causa da pressão no trabalho, então sem mais delongas, conte-me porque veio até a mim, sendo que minha resposta final é: VOCÊ É A MORTE!

- ERRADO! Eu sou a INCERTEZA QUE TE HABITA E TODOS OS OUTROS SERES DESTE PLANETA...

Após esta declaração a "entidade" desapareceu e então eu me vi por trás de mim mesmo, estava acompanhando meu corpo em terra enquanto vagava flutuando.

Vi uma bela mulher se aproximando de mim, aparentemente uma versão de mim 07 anos mais velha em um restaurante, e depois de uma bela lagosta de jantar a mesma disse:

- Isso é meio incomum, mas... Você quer casar comigo?

E por surpresa eu respondi:

- É claro.

Então uma súbita dor de cabeça me dominou e fez com que diversas "memórias" não vividas fossem introduzidas em minha cabeça, entendi que anos se passaram e eu estrangulei a moça em uma banheira.

Isso me causou dor, eu não a conhecia mas sabia que aquele outro "EU" a amava, não era possível que isso acontecesse, me tornei um assassino?

Desejei acordar e sair deste sonho malévolo então pudi assistir tudo voltar, como se estivesse rebobinando uma fita cassete...

- Isso é meio incomum,mas... Você quer casar comigo?

E por surpresa respondi

- É claro, que não!

Então uma súbita dor de cabeça me dominou e fez com que diversas "memórias" não vividas fossem introduzidas em minha cabeça, entendi que anos se passaram e eu estava rodeado de amigos em uma balada e fui transar com uma mulher oferecida no banheiro, ela pediu para que eu lhe desse meu cinto, ela envolveu em seu pescoço e me deu para que eu puxasse enquanto estivesse a penetrando. Então sem pulsação a mesma recostou o rosto na privada e faleceu...

Isso me causou dor, mais uma vez , pensei : É apenas uma desconhecida na balada", mesmo neste caminho me tornaria um assassino?

Desejei um pouco menos acordar e sair deste sonho malévolo, assisti outra vez tudo voltar, o rebobinar da fita...

- E então, qual faculdade vai escolher? Medicina ou Direito (A qual faço atualmente)?

E por surpresa, respondi:

- Medicina!

Esta foi a maior dor que senti em minha vida. Ainda que estivesse em um sonho a dor era extremamente física, diversas memórias foram introduzidas em minha mente,novos amigos, professores,caminhos,cidade em que moro, conversas com a família, expectativa, tudo foi brutalmente mudado.

Fazendo com que eu caísse ao lado de minha cama com dor de cabeça e no peito, podendo observar meu corpo inquieto em um pesadelo miserável.

No fim das contas, adorava praticar eutanásia, achava que estava ajudando os pacientes,achava que era o caminho correto.

Desta vez, não senti dor, na verdade senti-me tentado a observar mais, porém tudo foi rebobinado novamente.

- E aí? Qual time você escolhe? Com camisa ou sem camisa?

- Com camisa, respondi.

Logo sem mais nem menos, dei um encontrão em um colega adversário, o mesmo bateu de cabeça na trave e caiu com o corpo inerte no chão...

Ao longo do tempo passei a entender que sempre Tive a opção A,B,C,D,E... Porém todas resultavam na mesma coisa, me tornaria um assassino de sangue frio, não digo apenas pelas experiências que lhes passo e sim pois explorei estes "passados","presentes" e "futuros" assistindo-me até o fim de minha vida e todos resultavam na mesmíssima coisa. Não há como fugir, para onde correr, este sonho me pareceu ETERNO,senti como que se tivesse dormido por anos a fio

E por mais que eu lute contra, está tudo determinado. Terei gosto por sangue assim que experimentá-lo.
O mais engraçado de tudo é que no fim do sonho, a entidade reapareceu sorrindo cinicamente e me disse:

- Ai está, minha pequena criança, este é seu destino miserável, as chamas lhe esperam ainda que antes do fator determinante seja um canalha ou um santo!

Quando acordei, tentei encarar como um simples sonho, porém toda decisão que eu tomaria principalmente as que eu tinha certeza que estava enganando o destino, reafirmavam o caminho até meu ponto determinado, nunca mais tive uma surpresa em minha vida, nunca mais algo me deu esperança de poder lutar, eu estou fadado, você está fadado!

Use a capa e a máscara que usar, seja hipócrita, se contradiga, mantenha uma linha firme decente de raciocínio e modo de agir,íntegro e ético o final será o mesmo.

Gostaria de nunca ter visto o que eu vi, vivenciado, pois todo passo que dou, toda ação que tomo eu sei os diferentes caminhos e possíveis universos que estas escolhas levarão e se encontram no mesmo ponto.

Gostaria que você aceitasse minhas desculpas, pois eu sei que depois de meu relato, a INCERTEZA está maior dentro de ti.

Autor: Thiago Frank (https://www.facebook.com/thiago.frank.7)

22/06/2014

Creepypasta dos Fãs: As Cartas

Ela sentava no fundo da sala, sempre vestia preto, da minha mesa eu podia vê-la escrevendo em um caderno com capa vermelha. Eu era o professor e ela a aluna, mas de alguma forma ela me atraia de uma maneira tão forte que eu não podia evitar olhá-la com o canto dos olhos. Seu nome era Katherina Wood. Na hora da saída eu pedia para conversar com ela e nunca consegui ouvir sua voz.

Certo dia uma carta aparece em minha mesa com um selo e um nome Katherina Wood.

Ao abrir a carta vejo uma linda caligrafia, letras bem trabalhadas e uma ortografia incrível. A carta dizia:

Sempre vejo o senhor olhar para mim e me chamando para conversar, mas tenho medo de aceitar, pois não sei o que irei te falar ou o que irei pergunta-lhe.O seu nome não me é estranho Sr.Livewood..Peter Livewood . Um nome que minha família nunca vai esquecer pois és amaldiçoado. O seu nome marca a minha família desde 1766, quando dormires com minha mãe. Espero que sejas feliz ao meu lado Sr. Livewood.

Com amor,
Katherina Wood.

Ao terminar de ler a carta, me arrepio e olho para o fundo da sala de aula e vejo-a escrevendo em seu caderno com os olhos fechados e quando os abre olha para mim, com os olhos escuros por inteiro. Um arrepio me percorre novamente. Termino minha aula e vou para o estacionamento pegar o meu carro, quando me aproximo vejo-a encostada na porta do passageiro, me esperando. Aproximo-me, puxo conversa, ofereço uma carona para casa. Ela aceitou, quando me aproximo de sua casa paro o carro e estaciono perto da calçada. Tranco as portas e me aproximo dela, ela se aproxima de mim e a beijo, ficamos horas dentro do meu carro. Quando terminamos continuo o caminho para a casa dela, estaciono em frente e vejo uma casa pintada de preto, as cortinas eram pretas.

Passo noites inteiras sem dormi pensando nela. Em uma noite de chuva, ela aparece na porta da minha casa com uma mochila grande nas costas. Ela me disse que fugiu de casa e me trouxe outra carta. Sento-me no sofá para ler, a carta dizia:

Caro Sr. Livewood, hoje venho a sua casa para completar meu ritual de imortalidade, para que isso ocorre-se eu precisa perder minha virgindade e o senhor me proporcionou grandes prazeres, a segunda parte seria tomar seu sangue enquanto está vivo e depois lhe torturar até a morte até que sua alma saia de seu corpo e venha para o meu, enquanto lia essa carta eu bebi seu sangue. A carta tem uma mágica que lhe prende e lhe anestesia, mas ao final desta carta o senhor agonizará todas as dores que essa carta lhe tirou, o que me proporcionará o mesmo prazer de um orgasmo. Durante um tempo sua alma ficará vagando pelo espaço até que encontre meu corpo. Nossas almas irão formar uma só.

Com amor,
Katherina Wood.

Ao terminar de ler a carta, sinto uma dor partindo meu coração em migalhas, sinto meu cérebro explodir dentro de meu crânio, meus órgãos se espremiam até formar um só. Sinto minha alma sair do meu corpo deixando uma marca em minha alma, passo a mão em cima e sinto duas letras KW. Duas letras bem distintas. As mesmas letras que estavam no selo das duas cartas que eu recebi de Katherina.

Minha alma se juntou a dela, não sou, mas a mesma pessoa. Sinto que ela irá fazer o mesmo com outros caras e eu irei presenciar, eles irão sentir as mesmas dores que eu.

Cuidado, eu já vi ela fazer a mesma coisa com homens e mulheres... E você pode ser o próximo. 

Autor: Raissa Simas Cedro

Creepypasta dos Fãs: Escuridão

Escuro, escuridão, sombras, imagino sempre algo me perseguindo a noite, mas não consigo entender o que, e o porque... está escuro...

Meus olhos mal enxergam minha rua de noite, que era enorme, e assustadora, mas eu estava cansado do trabalho, tudo que queria era chegar em casa.

Chegando na metade da rua, senti algo, como se estivesse sendo observado, dei uma rápida olhada entre as casas em minha volta, e em seguida olhei para trás, havia uma sombra, com um formato metade humano e demônio, e não era apenas um vulto, se movimentava rapidamente em minha direção, e pelo som dos passos, ele parecia pesado, não era um vulto com certeza, não pensei muito e sai em direção a minha casa, porém as mesmas casas que eu observava momentos antes, estavam com a luz dos cômodos com janelas, piscando... Com formas aparecendo e sumindo, e a frequência aumentava a cada vez que aquela sombra chegava mais perto.

Eu estava dominado pelo terror e desespero, e assim que vi a porta de minha casa, rapidamente percebi que estava aberta, e apenas entrei e tranquei ela, pois sabendo que a sombra não era apenas um vulto ou fantasma, era uma estratégia esperta, por um minuto sentei ao lado da porta, totalmente exausto de correr tanto, e aterrorizado, após refletir sobre o motivo da porta de minha casa estar aberta, era tarde, e mesma sensação me atingiu.

Eu estava sendo observado.

No andar de cima, olhando pelo canto da escada, havia uma sombra, com olhos brancos, que a face mudava a cada momento, eu entrei em pânico, não havia para onde correr, ou eu me escondia no andar de baixo, ou algo aconteceria...

O banheiro era o único local completamente selado, e o único com luz, eu me sentia pouco aliviado , o pânico era tanto que entre luz e trevas, nada importava mais, porém imediatamente me arrependo de ter tido esse pensamento. A luz se apagou, havia apenas trevas, e novamente...

Eu estava sendo observado.

Eu consegui ver a sombra em minha frente, de pé, não movendo nem por um segundo. Na minha última e desesperada tentativa de me livrar, eu falei em tom de total tristeza e medo:

- Por favor, apenas me deixa em paz!

A sombra começou a se mover, e retirou algo de seu próprio corpo. Era uma lança, feita pela escuridão, e nesse momento eu me perdi em meus sentimentos, comecei a chorar e rezar. Então a sombra movimentou uma região de sua face, e começou a falar em uma linguagem estranha, mas que por algum motivo eu conseguia entender perfeitamente:

-Vida... Luz... Escuridão? Escolha!

-O...o...o...que? Luz... LUZ!

A sombra deu uma risada, e disse em um tom finalizante.

-... Muito tarde para sua decisão... Você sabe porque....

Nesse momento a sombra me levantou e eu fui empalado pela lança pequena, mas mortal. Então senti algo estranho...

Eu estava sendo observado.

Então acordei em minha cama, na prisão, e me lembrava de tudo. Era meu centésimo dia em cana, por ter matado o meu filho após chegar em casa bêbado e totalmente fora de si, com uma faca.

E era ele quem me observava, ao outro lado de minha cela, grudado nas grades abraçado a ela, com os olhos sangrando e marcar por todo corpo, pelo centésimo dia.

Ele disse:

-Olá, papai... Qual vai ser a brincadeira de hoje?   

Autor: Wesker Boss

21/06/2014

Apartamento errado

Você volta para seu apartamento depois de um longo dia de trabalho e quer a todo custo se jogar no sofá e relaxar. Você pega suas chaves e está a ponto de destrancar a porta quando percebe que ela está aberta. Então você entra, e percebe algo diferente. Por alguns momentos você pensa, e então você percebe que esse não é seu apartamento. Você se vira para ir embora, mas então algo em sua visão periférica chama sua atenção. Quando você se volta para olhar, é tomado pelo choque. Um homem está comendo um enorme prato de carne crua, usando apenas as mãos, e dilacera com largas mordidas como um leão atacando sua presa. O rosto está melado de vermelho, e o cheiro que emana é doentio. Você está paralisado pelo choque.

Inconscientemente, você cobre seu nariz e sua boca. Acidentalmente acaba esbarrando na porta, o que provoca um ruído baixo, porém audível. Um arrepio desce pela sua espinha. Ele parou de comer: há algo errado aqui. Então ele olha ao redor, procurando a fonte daquele ruído. E então ele olha diretamente nos seus olhos.

Suas pernas se movem sozinhas, e você começa a correr, fugindo daquele apartamento, e dos horrores que ali existem.






O homem silenciosamente se levanta, tranca a porta, senta-se novamente, limpa o molho do rosto com um guardanapo e pega mais um pedaço da pizza.
"Vegetarianos doidos", ele pensa.

20/06/2014

Creepypasta dos Fãs: 639

Michael se mudou com sua mulher para uma casa em uma área rural em Los Angeles, pois recebeu uma oferta de trabalho como jornalista, apesar de ter ouvido boatos de que antigamente ali já fora uma área de ritual de invocação. Ele não se incomodou porque nunca teve uma experiência espiritual; e ali era considerado por ele o lugar perfeito.

Quando foi se deitar depois de um cansativo dia de trabalho, ele percebeu que uma estranha neblina começou a rodear sua casa. Considerou isso normal, pois neblinas eram sempre vistas por ali, só que não parou por ai... Às 3:00 da manhã ele ouviu ruídos no quarto de sua esposa. Chegando lá, se deparou com sua mulher, olhando para a janela e sussurrando bem baixinho:

639...

Ele estranhou, pois sua esposa nunca havia tido um histórico de sonambulismo, então ele teve a ideia de ver o que ela estava olhando. Viu uma criatura parecida com uma anjo, mas era uma espécie de anjo demoníaco, um anjo negro olhando profundamente em seus olhos, e o que mais chamava atenção no anjo eram seus olhos totalmente escuros, descrever aquilo como olhos negros seria pouco, naqueles olhos ele podia ver sua alma, seus medos mais profundos, e então ele não se sentiu mais em posse de seu próprio corpo... Ele sentiu ódio por tudo e por todos, não via mais razão para viver. Foi até a cozinha, pegou uma faca e esfaqueou o pescoço de sua mulher, mas por alguma razão, ele não conseguia se matar, pois algo o protegia.

Michael foi mandado para uma clinica psiquiátrica por matar sua esposa, ele vai ficar lá por toda sua vida. Por alguma razão, todos os dias, às 3:00 da manhã, ele sussurra bem baixinho:

639...

Nomearam o "assassino" como 639 por sua marca em todas as suas vitimas.

Pra ser sincero, não me importo que me chamem de 639.

Autor: Matheus Guardiano Baio

Creepypasta dos Fãs: A Maldição

Em um sábado a tarde, eu e meu amigo Matt nos reunimos em minha casa para terminar um trabalho escolar como já havíamos combinado.

Minha mãe estava organizando uma venda de garagem e pediu para que fossemos ao sótão e pegássemos algumas coisas que poderiam ser vendidas por um bom preço, raramente íamos lá por conter muitas coisas antigas de nossos avós e bisavós que viveram anteriormente naquela casa, então o lugar parecia um pouco sombrio às vezes. Apesar do meu receio (provavelmente encontraríamos diversos inquilinos como ratos e alguns insetos, além da poeira acumulada durante anos), acabei cedendo ao pedido, vasculhamos o local durante horas, encontramos algumas coisas sem muito valor como alguns livros com páginas faltando, dois telefones velhos, um ferro que pesava por volta de 5 kg e alguns discos que meu pai havia comprado em uma loja há algum tempo atrás amontoados em uma sacola (e deve ter permanecido assim desde sua compra já que nunca o havia visto escutar nenhum deles), Matt mencionou ser fã de algumas das bandas estampadas sobre os discos, então emprestei-os a ele. Encontramos também uma câmera antiga, tiramos uma foto para ver se ainda funcionava e a botamos junto com o resto. Entregamos as coisas para minha mãe e continuamos nosso trabalho.

Uma semana depois, a polícia apareceu em minha casa e me fez algumas perguntas sobre Matt e onde eu estava na noite passada. Fui obrigado a responder e quando questionei o porquê daquelas perguntas fui simplesmente ignorado. Não entendi muito bem mais simplesmente ignorei, eu poderia simplesmente perguntar a amanhã.

Porém isso não aconteceu, no dia seguinte ele faltou à escola, então resolvi ligar em sua casa para perguntar se alguma coisa havia acontecido, fui atendido por sua mãe e ao perguntar por ele, a mulher ficou em silêncio por alguns instantes e respondeu de maneira rápida: “Ele morreu” e desligou o telefone, de início pensei ser uma brincadeira, por que sua própria mãe falaria de maneira tão fria sobre a morte de seu filho e desligaria o telefone? Porém, logo me passou pela cabeça que talvez ela ainda estivesse em choque por aquilo ter acontecido a muito pouco tempo (afinal, eu mesmo o havia encontrado a poucos dias).

Recusando-me a pensar na possibilidade de que isso realmente tivesse acontecido, fui até a casa de Matt e toquei a campainha. O medo de que talvez aquilo fosse verdade se concretizou, sua mãe atendeu a porta chorando. Apesar do grande choque de saber que meu melhor amigo havia morrido. Acalmei-me e com muita insistência, consegui que ela me dissesse oque havia acontecido.

Segundo ela, Matt andava estranho há alguns dias, passava o tempo inteiro trancado em seu quarto e não respondia na maioria das vezes que ela o chamava, e quanto respondia era extremamente grosso. Depois de voltar do trabalho as 19h como sempre fazia, a mãe de Matt percebeu algumas gotas de sangue que iam da sala até o quarto de Matt, e ao entrar no quarto o avistou deitado em uma poça de sangue. Conforme ela me contou, a polícia disse que Matt recebeu três facadas na barriga e uma na cabeça, não havia sinais de arrombamento na casa. Após contar sobre os estranhos comportamentos de Matt de uns tempos para cá, a polícia concluiu que ele provavelmente estava sendo ameaçado (já que nada havia sumido da casa) e ao atender a porta foi morto. Antes de eu ir embora, sua mãe me entregou a sacola com os discos que eu havia emprestado a Matt há uma semana.

Ainda atordoado, voltei para casa, não conseguia compreender porque alguém teria feito aquilo, Matt nunca deu motivos para alguém odiá-lo a ponto de cometer um ato desses. Passei o dia ouvindo os discos velhos de meu pai, alguns eram bem ruins, entre eles um que tinha nada estampado e ao escuta-lo podia-se escutar alguns sussurros impossíveis de se entender, aquilo me deixou intrigado, então ouvi até o final, o disco durou mais ou menos e no final eu consegui escutar “três dias”, tentei recomeçar o disco para entender oque era dito desde seu início, mas isso não foi possível pois o disco simplesmente não fazia mais som nenhum.

No dia seguinte enquanto ia para o meu quarto depois da escola, encontrei a câmera que havíamos entregado à minha mãe (junto de outras coisas que ela provavelmente não conseguiu vender), observei-a por alguns segundos e lembrei da foto que eu e Matt havíamos tirado na última vez que nos vimos e fui à uma loja próxima para revela-la. Alguns minutos depois o homem que havia me atendido me trouxe a foto revelada.

Enquanto ia para casa analisei uma coisa estranha na foto, no fundo do cenário havia uma menina de cabelos pretos caídos sobre seu rosto. Desesperado, corri para casa, eu não sabia oque pensar sobre aquilo, eu queria poder dizer que a foto estava borrada e aquilo ao fundo não fosse nada além de um borrão, mas não, a foto estava bem nítida e eu sabia oque eu estava vendo.

Ao chegar em casa mostrei a foto a minha mãe na esperança de que ela concordasse comigo e percebesse que havia alguma coisa errada, mas para minha surpresa, ela pediu para que eu me acalmasse e disse que não havia nada na imagem além de Matt e eu, ao contar oque eu via, ela ficou me olhando, provavelmente achava que a morte de Matt tinha mexido com meu estado mental e disse que eu precisava descansar, perguntou se eu queria que ela faltasse ao trabalho e ficasse comigo, eu falei que não precisava e disse que estava bem (oque era mentira). Fui para meu quarto e continuei observando a foto, nada havia mudado, fitei-a por alguns minutos até que adormeci.

Acordei no meio da noite e fui ao banheiro, por esse breve momento eu finalmente tinha esquecido sobre a foto e a morte de Matt, mas ao olhar no espelho do banheiro percebi uma coisa estranha, na janela podia-se observar um rosto, um rosto que eu posso afirmar com certeza: não era humano, e ao olhar diretamente para a janela não havia nada lá, por um lado fiquei feliz por ter só imaginado aquilo, mas por outro fiquei consumido de medo quando o pensamento de que aquilo realmente tivesse acontecido passou pela minha cabeça, não tive muito tempo para pensar sobre isso, pois neste mesmo momento senti mão de minha mãe em meu ombro e sua calma respiração sobre minha cabeça, oque me trouxe uma enorme sensação de conforto. Só aí me lembrei de que ela não estava em casa. Saí correndo sem prestar muita atenção no caminho, oque resultou em minha queda. Acordei em um hospital, com minha mãe dormindo em uma cadeira ao meu lado, ao me mexer ela acordou e me abraçou chorando, disse que me encontrou inconsciente e com um ferimento na cabeça, em seguida perguntou oque tinha acontecido, com medo de que ela novamente duvidasse da minha sanidade, me vi obrigado a mentir e disse que não me lembrava (oque era bem justificável já que eu tinha batido a cabeça).

Na manhã seguinte já fui liberado e após ouvir os conselhos e advertências do médico fomos para casa.

Após a saída do hospital comecei a ver constantemente a mesma menina de cabelos pretos, e toda vez que eu a via ela parecia estar mais perto.

No dia seguinte comecei a ouvir passos, constantemente enquanto andava. Durante a noite passei a ouvir sussurros.

Aquilo finalmente estava começando a afetar meu psicológico, eu não conseguia mais sair de casa e nem conversar com ninguém.

Comecei a pensar que talvez estivesse acontecendo comigo o mesmo que aconteceu com Matt. Comecei a pensar no que tinha feito esse fenômeno começar, então me lembrei dos discos que havia emprestado a Matt, e que agora estavam comigo, e do estranho conteúdo de um deles, que dizia palavras que não consegui identificar. Então fui a sua procura e ao escuta-lo novamente, ouvi: “hoje é seu dia”, aquilo me causou um angustia profunda, como o disco havia sido alterado? E neste mesmo momento, ouvi passos atrás de mim, inutilmente perguntei se era minha mãe, e os passos se aproximavam mais e mais até ficarem bem próximos e cessarem. Sem muitas alternativas, peguei o disco e arremessei-o contra a parede, o destruindo. Imediatamente senti uma sensação de alívio, tomei coragem e olhei para trás, não havia nada.

Finalmente tudo tinha acabado, o que quer que fosse aquilo havia sido destruído junto com o disco... Ou era o que eu pensava até chegar em casa e ver minha mãe morta esfaqueada. Ela segurava uma câmera na mão.

Havia uma foto.


Autor: Lucas Machado Cid