13/11/2018

Depois da Cervejada

Histórias de Cascahell – A Cidade Infernal é um compilado de histórias sobrenaturais que ocorreram com as pessoas que nessa cidade vivem, desde os tempos passados até os tempos atuais. Neste compilado, você encontrará as mais inusitadas e aterrorizantes situações e acompanhará o desenrolar e o desfecho da história a qual está sendo narrada, sempre com aquele pensamento: "o que será que vai acontecer".



Mas espere, Cascahell não é apenas a cidade dos acontecimentos misteriosos, bizarros e assustadores, é também a cidade do prazer, então prepare-se para encarar diversas cenas picantes que envolvem os moradores desta metrópole caótica em construção.

Antes de ler este episódio, tenha a certeza de ter lido o anterior: “Cuidado com o que Deseja


Olha, não sei se minha história é realmente assustadora, nem se vocês irão publicar isso, mas sem dúvidas foi a coisa mais estranha que me aconteceu em vida.

Como sabem, a juventude é uma coisa realmente boa, ser jovem é ter tempo livre, estar livre de compromissos e poder festar, festar muito. Eu era esse tipo de jovem, tinha 19 anos na época (hoje estou com 23), estava numa cervejada numa chácara, alguns poucos quilômetros da saída da cidade onde vivo.

Fui com uma galera para lá, eu e mais um camarada no meu carro (um saveiro cross 2010), e mais quatro amigos noutro carro. Chegamos lá tarde da noite, quase meia-noite, e por lá ficamos curtindo. Já era 3 da manhã, e eu já tinha de ir para a casa, me despedi dos amigos e aquele que veio comigo disse que voltaria com os demais, portanto, teria eu de voltar para casa sozinho.

Na saída, indo para o estacionamento, notei que havia uma garota próxima aos carros estacionados. Ela parecia estar chorando e não parava de me fitar enquanto me aproximava do meu carro. Eu destravei o carro e notei que a garota se aproximava, mesmo assim abri a porta, pronto para entrar.

- Com licença... – falou a garota.

- Ah, oi... – eu disse.

- Você está voltando para a cidade? – disse meio que em prantos.

- Sim, estou. O que houve? – não pude deixar de perguntar.

- Nada... só estou meio chateada... pode me dar uma carona?

Fiquei meio receoso, mas ela era uma linda garota, não poderia simplesmente deixá-la aqui.

- Sim, é claro. Entra aí. – e ela entrou, assim como eu.

Estava um pouco frio, logo que entramos liguei o carro e o aquecedor. Poucos instantes e já estávamos na rodovia. Era meio difícil não olhar para suas coxas grossas e morenas, e quem dirá para seu par de peitos enormes. Eu precisava quebrar o gelo estabelecido desde aqueles minutos em que entramos no carro até agora.

- Mas então... – fiz uma pausa, ela me fitou – você parece um pouco melhor. Poderia saber o porque de uma garota tão bonita estar em prantos sozinha no estacionamento de uma puta festa?

- Isso não é algo normal? – ela riu, logo que me respondeu.

- Bom... você não seria a primeira a chorar em festas, mas certamente é a primeira a quem eu dou carona. – ela me olhou e respirou profundamente.

- Pois é... – disse com a voz meio xoxa – a festa estava ótima. Mas o rapaz que eu estava afim ficou com uma outra garota.

- Vixi... aí é foda.

- Pois é...

E o assunto continuou, estávamos a 20 minutos da cidade, e algo muito surpreendente estava acontecendo. Eu e esta garota estávamos num entrosamento incrível, o triste rosto da garota se foi e agora ela ria comigo, até que, não me pergunte como, a conversa ficou apimentada. Era notável a timidez em seu rosto e, provavelmente no meu também, até que essa timidez foi quebrada quando a garota colocou sua mão esquerda em minha coxa.

- Nossa... vai nem me beijar antes – eu falei.

- Talvez seja melhor encostar – ela falou – e foi exatamente o que fiz. Parei no acostamento e mal parei o carro e já estávamos nos beijando. Mas, qualquer um sabe, uma saveiro não é o melhor automóvel para dar uma “tchu-tchada”, e eu não cogitaria transar ao céu aberto, ainda mais próximo dessa plantação de milho, que parecia entoar o ar sombrio daquele local.

Eu apalpava como podia suas coxas, seu bumbum e também seus peitos. Estávamos os dois loucos de vontade.

- Espera – eu falei – tem um motel aqui perto, topa?

- Só se for agora, seu cachorro – ela disse.

Não pensei duas vezes, liguei o carro novamente e já estava a caminho. O motel era próximo dali, dez minutos no máximo, ainda antes de chegar na cidade. Enquanto dirigia, Amanda abriu meu zíper e colocou a mão por dentro da minha cueca, pegando no meu membro.

- Nossa, você tá mesmo pegando fogo, não é?

- Você nem imagina – ela o tirou para fora, se abaixou e começou a chupá-lo.

Eu estava em êxtase. Nem mesmo minha namorada (isso quando eu namorava) fazia isso, e essa garota que eu mal conheci estava me surpreendendo e me dando uma experiência que eu jamais havia experimentado. Toda aquela adrenalina e libido aumentavam minha ansiedade para chegar no motel e poder desfrutar da gostosa que estava a me chupar, melando-me e quase se engasgando.

E finalmente chegamos. A garota ajeitou-se em seu lugar e limpou a boca com os dedos. Seu batom estava um pouco borrado, mas ela não estava a se preocupar com isso. Fechei o meu zíper e cheguei a recepção. Pedi um quarto e entramos, estacionando no interior do local logo em seguida.

Descemos do carro e fomos ao quarto. Abri a porta com a chave que a moça da recepção havia me entregado e entramos, já nos agarrando loucamente, batendo a porta atrás de nós. Eu tirei minha camisa no mesmo instante, mas Amanda se afastou e me disse que precisaria ir ao banheiro primeiro.

- Tudo bem - eu falei.

Ela entrou no banheiro e ali ficou, cinco, dez minutos, até eu começar a estranhar. Enquanto isso, eu estava na cama, esperando a porta do banheiro abrir e louco para ter aquela gostosa, mas quase 15 minutos haviam se passado.

- Amanda? – chamei por ela.

O silêncio corria o quarto.

- Amanda?... Tá tudo bem? – chamei outra vez por ela, e novamente nada. Me levantei e cheguei na porta do banheiro. Bati levemente e chamei outra vez por ela.

- Amanda? Você tá bem?

Não houve resposta. Eu peguei a maçaneta – vou entrar, ok? – e abri a porta lentamente.

Não havia ninguém lá dentro. O banheiro estava completamente vazio.

Fiquei estranhado com a situação, mas a janela do banheiro era grande o suficiente para que ela pudesse passar por ela. Mas por que diabos essa garota faria isso? Será que ela era doida?

Vesti minha camisa e saí do quarto onde estava e me dirigi à recepção, e foi aí que a cena ficou tensa. Ao chegar, perguntei a mesma recepcionista que me atendeu na entrada se ela havia visto onde a garota que chegou comigo havia ido, e sua resposta simplesmente me deixou boquiaberto.

- Mas senhor... – a recepcionista me olhou com estranheza – você não estava acompanhado quando chegou a nosso estabelecimento.

- O que? Mas é claro que estava! A garota ao meu lado é uma morena, dos cabelos lisos e pretos, com um vestidinho preto e branco, com uns brilhantes...

- Senhor... vai ter que me desculpar... mas eu não vi ninguém contigo.

Eu comecei a ficar estressado, afinal, teria de pagar pela hora no motel e nem sequer aproveitaria. Fora isso, ainda tinha de descobrir onde Amanda havia ido.

- Moça, eu cheguei neste local acompanhado. A garota provavelmente saiu pela janela do banheiro, os muros são altos e só há uma saída. Se ela não saiu, provavelmente ainda esteja aqui. Poderia verificar para mim?

Ela demorou alguns instantes enquanto checava com o pessoal da segurança.

- Senhor, ninguém chegou a ver uma garota com as características que nos passou. – Isso não fazia sentido, não fazia sentido algum, essa recepcionista só podia estar tirando uma com minha cara e – foi quando notei uma câmera, logo a frente, onde pegava os carros que chegava na recepção.

- Espera. Eu poderia verificar a gravação da câmera de segurança?

- Olha senhor, eu não tenho autorização para lhe exibir as filmagens – eu a interrompi, pedindo que fizesse uma exceção, que eu não sabia o que estava havendo e que precisava resolver isto, e, com um pouco de insistência, ela falou com o superior que autorizou e me encaminhou até o vigia que cuidava dos monitores.

Lá, expliquei toda a situação e ele localizou as filmagens, confirmando para mim que quem estava errado era eu.

Na filmagem aparece meu carro chegando, quando se aproximou da recepção era possível me ver claramente através do para brisas, e o banco acompanhante vazio ao meu lado.

Eu voltei para casa baqueado depois daquilo. Estava pasmo e até com medo. Mas nunca mais (até agora), algo assim me aconteceu. E somente hoje foi que eu descobri:

Uma jovem garota chamada Amanda foi encontrada morta naquele motel, dois anos antes do meu ocorrido. Eu procurei na internet e encontrei uma matéria do jornal de nossa cidade, onde explicava o trágico fim da vida de Amanda.

Após uma decepção amorosa, ela pegou carona para voltar para casa. Quem a apanhou era um homem de maus escrúpulos que aproveitou de sua fragilidade emocional e a seduziu, levando-a para o motel onde foi encontrada morta, estrangulada, no banheiro.

Em fotos na matéria, era possível ver que ela vestia exatamente a mesma roupa do dia em que a encontrei.

Autor: Alan Cruz (Não Entre Aqui)

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15 comentários:

  1. gostei mais essa história foi muito fantasiosa

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  2. O cara ganhou um boquete de um fantasma

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  3. ai ai.. Essa Amanda não muda não é mesmo? kkkk

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  4. Foi bem clichê mas ainda assim muito boa, bem loko descobrir q recebeu bollcat de um fantasma

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  5. Muito bom meio cliche mais bem traduzida e explicada estao de parabens

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  6. O nome ta errado, deveria ser "uma mamada de outro mundo" ou "boquetão do além" ou até mesmo "chupeta fantasmagórica"

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  7. Apesar de ser um clichê ... Isso é uma creepypasta ou um conto erotico O-O

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    1. Um filme de terror com uma "ceninha" de sexo, é um filme de terror ou um filme erótico?

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