04/02/2012

O Incrível Mundo de Gumball - " O vírus"




Já vou logo avisando: quem veio à essa página esperando ver episódios perdidos que envolva "cenas assustadoras" com "hiper-realísticas tomadas do cadáver de um garoto", um episódio perdido que nem mesmo o criador do programa sabe que existe... esse não é o texto que procura. Antes, porém, de escrever o episódio, seria interessante vocês saberem um pouco da história deste episódio. Bem, acho que vocês já devem conhecer o destenho chamado de "O Incrível Mundo de Gumball" (The Amazing World of Gumball, no original), um destenho bem recente do Cartoon Network. Sendo do Cartoon Network, você não espera um destenho com temas muito adultos, como são South Park, Family Guy, e os Simpsons. Bem, esse é o novo Gumball. Acontece que antes de o programa ficar assim, o criador do destenho (Ben Bocquelet) imaginava roteiros bem próximos ao dos destenhos citados acima. Antes de lançarem o piloto, Bocquelet e a equipe reunida por ele para produzir os primeiros episódios, já haviam escrito diversos Storyboards. São esses os tais "episódios perdidos". Nada mais do que exemplares de um "Incrível Mundo de Gumball" que, por razões que desconheço, nunca chegaram à TV, dando espaço à uma versão mais familiar do desenho. Mas o que tenho a ver com isso? Um amigo meu (o qual chamarei de Paul) integrava essa equipe de edição. Na verdade, o nome dele era Paulo, mas na hora de pronunciar esse termo, todos da equipe, por não estarem acostumados ao Português, o chamavam de Paul, que ele acabou adotando como "nome artístico". Como éramos amigos bem próximos, ele me confiou exemplares dos storyboards que ele e a equipe produzira. Ele me disse que era só o que tinham sido feitos sobre os episódios, agora se um vídeo de verdade chegou a ser produzido isso eu não sei. Ele disse que não, mas ele não é conhecido como o "Paul, O Honesto". De qualquer forma, tudo que eu tenho são os storyboards, mas eu garanti a ele que não botaria nenhuma foto deles na internet. Mas como não garanti nada sobre transcrever suas histórias...


O Episódio

O episódio começa com os Wattersons (a família principal do programa) andando de carro por uma floresta à noite. Não havia qualquer sinal de civilização por perto ,exceto, a estrada em que eles estavam dirigindo. Não havia nenhum carro à mais passando pela estrada. Eis que descobrimos o porquê de eles estarem ali: Richard, o coelho rosado e gigante, havia seguido as indicações de um mapa astral achando que fosse o mapa da estrada (há o uso de humor nos episódios). Antes que perguntem, sim, Richard é tão idiota quanto Homer Simpson. Os Wattersons, oficialmente perdidos na floresta, não sabem o que fazer, até Nicole (a mãe)sugerir procurar uma cidade onde possam passar a noite, que todos concordam ser o melhor a se fazer. Todos exceto Darwin (o peixe), que sugeriu trocar de pai . Seria outro momento de humor normal, mas aí você já vê a diferença: no desenho da TV, Darwin é um bom rapaz, ele nunca, por mais anta que fosse, diria algo do tipo.

Continuando a "viagem", os Wattersons logo avistam sinal de civilização ao longe, uma pequena cidade, destas cidades do interior americanas, apenas casas, nenhuma estrutura que tivesse mais de dois andares. Caminhando um pouco pela cidade, minúscula por sinal, eles encontram uma pousada para passar a noite, ou as noites, já que aquele povoado parecia estar à quilômetros de qualquer outra cidade. Ao entrarem na pousada, eles se deparam com a recepcionista, uma senhora idosa. Mas o que mais me chamou a atenção: ela era uma humana! Em todos os episódios de "O Incrível Mundo de Gumball", a gente se depara com bananas falantes, gatos falantes, frutas falantes, tem até um amendoim com pernas falante, pra você ter uma ideia. Mas a coisa mais próxima de um ser humano era uma personagem que era um queixo virado de ponta cabeça, filmado em Live Action. Nicole, logo após conseguir um quarto para toda a família, conta a história que a família passou, e pergunta se ela pode ajudar. A velhinha disse que seria difícil arranjar ajuda, não é costume eles receberem visitantes por ali. Gumball, o personagem central, pergunta então por que ela havia aberto uma pousada, se nunca recebia turistas por lá. Antes que ela pudesse responder, Richard interrompe, dizendo que havia visto alguém na janela da pousada, que fica bem ao lado da porta de entrada. A velhinha diz que não era ninguém, e mostra à família o quarto deles, que era apenas uma única cama de casal, sendo que há cinco pessoas, e Richard sozinho já ocupava meia cama. A atendente disse que era o único quarto que eles poderiam alugar, pois era o único quarto da pensão. Sem alternativas, eles decidem ficar por alí. Nesse momento, Anais (a coelhinha pequena) espirra. A atendente se aproxima dela,balbuciando e falando feito um macaco (do mesmo jeito quando alguém vai falar com um bebê filho recém-nascido), perguntando se "alguém não estaria gripado". Gumball diz que não é uma gripe, e sim uma doença cujo nome não consigo me lembrar agora. Aparentemente, essa doença não tinha nada de mais, mas ao ouvir qual era o problema com Anais, a idosa parece ter ficado bastante assustada. Forçando um sorriso de que estava tudo bem, ela pergunta se eles não querem comer alguma coisa, depois de horas na estrada. Todos vão ao restaurante, exceto Anais que estava muito cansada, e prefere ficar por lá. Na saída do quarto, a atendente pisa em cima de um tecido e pergunta o que é. Darwin fala que é o pijama da Anais, causando certo estranhamento na velha, visto que segundo ela, "até um preservativo tinha mais tecido que aquilo".

Com Anais dormindo, e eventualmente espirrando no quarto, o restante da família desce até o saguão. Na verdade, o "restaurante" ficava no mesmo lugar do balcão de atendimentos e da porta principal. E era BEM pequeno, diga-se de passagem, mas na verdade, toda a pousada era minúscula. Logo a velha chega com o prato do dia, a qual ela batizou de "Sopa Surpresa". A cara não era das melhores, e houve certa relutância de todos em comer a sopa, e ver que surpresa ela trazia. Até que Richard finalmente toma uma colherada,e aprova a sopa. Logo, todos acabam tomando e gostando do sabor. Até que, de repente todos caem de sono. Enquanto isso, no quarto, Anais continua dormindo, quando ouve um barulho estranho. Ao se levantar, bem ali no meio do quarto, bem mal-iluminado pela única janela dele, ela vê uma figura um tanto quanto difícil de se descrever. Era como se fosse uma pessoa normal, coberta por um manto preto, mas com bizarros olhos brancos. Obviamente amedrontada demais para sequer pensar em gritar, ela só gritou quando sentiu a mão da coisa tocar em sua perna. O grito dela ecoou por toda a pousada, onde, no saguão, os Wattersons são acordados. Logo eles correm em direção ao quarto. A sombra, ao ouvir o barulho dos Wattersons subindo apressadamente pela escada de madeira, salta pela janela, provavelmente o mesmo lugar por onde ela entrou. Ao entrarem no quarto, Anais conta o que tinha acontecido. Nicole acha que ela deve ter tido um pesadelo, causado pela doença dela. Anais manda que olhem pela janela, mas tudo que se vê é uma rua vazia. Nenhum sinal de um homem vestindo um manto preto. De qualquer forma, todos acham que ela precisa de um médico urgentemente. Eles procuram pela atendente, mas ela não foi achada em nenhum ponto da pousada. Eles decidem sair e procurar por conta própria pelo hospital. A essa hora, o desenho já parece ter perdido a nuance cômica, se concentrando mais no lado sério da história. Eles procuram por toda a cidade, o que é um tanto fácil, visto que ela é minúscula.

Gumball e Darwin acabam achando o tal "hospital", a maior estrutura da cidade, mas ainda assim também era minúsculo. Eles resolvem entrar, mas eles se deparam com uma cena estranha. Apesar de todas as luzes estarem acesas, não há ninguém no saguão principal. Nenhum médico, nenhum paciente, nenhum recepcionista. De repente, um doutor aparece no saguão. Gumball rapidamente pergunta o que houve com o hospital, e o médico fala que ele costuma ficar assim de vez em quando, visto que a cidade quase não tem moradores. Mesmo que isso não tenha sido uma resposta que tirou todas as dúvidas dele, ele leva Anais para lá de qualquer jeito, afinal, mesmo sendo um hospital muito estranho, é o único hospital na cidade. O médico observa Anais (a família toda já está lá), e diz que ela precisará ser internada por um dia. "Para evitar qualquer uma das inúmeras complicações que essa doença pode trazer", diz ele. Ele também garante aos Wattersons que ela ficará bem, pois eles tem todos os equipamentos que precisam pra tratar da doença. Eles queriam passar a noite lá, ao lado de Anais, mas o doutor fala que infelizmente o hospital não tem instalação suficiente para suportar "tanta gente". Basicamente, na sala onde Anais ficaria internada, só há espaço para o paciente e o doutor. Mesmo todos concordando em, nesse caso, passar a noite no saguão, o médico diz que outras pessoas poderiam vir ao hospital, e seria antiético mantê-los ali. Com muito desconforto, os Wattersons voltam para a pousada.Não havia muito mais o que fazer, pois Anais teria que ser tratada de alguma maneira. E já que era o único hospital da única cidade em provavelmente um raio de quilômetros de extensão, era o máximo que podia ser feito. De volta à pousada, a atendente continua desaparecida. Agora que Anais já está no hospital, eles têm mais tempo para procurar com mais atenção onde ela foi parar. Saguão; nada. Quarto; nada. Sótão; nada.

De repente Nicole à encontra no banheiro. Ela havia sido assassinada. Se por um lado, não era uma dessas cenas de "assassinatos graficamente brutais" típicos de episódios perdidos, mas também não era uma cena à ser mostrada em um programa assistido por crianças. Não havia "tripas escorrendo pelo chão, o um olho foi arrancado e arremessado contra a parede". Mas havia muito sangue. Muito mesmo. Foi o suficiente para assustar os Wattersons. Aterrorizados, eles voltam para o hospital, para pegar Anais. Aquela cidade era um perigo para eles. Ao chegar no hospital, mesma cena de antes: luzes acesas, ar-condicionado ligado, sala vazia. Sem-nem se preocupar em chamar o doutor, eles correm dentro do corredor que era apontado como sendo "triagem". Finalmente eles chegam até a única sala de internação. A sala estava em condições precárias. Quer dizer, não havia rombos nas paredes, nem baratas andando pelo chão, como uma boa sala de hospital público do Brasil. Mas também, não haviaa quase nenhum aparelho. Só haviaa aquele pedestal de metal aonde se prende o soro fisiológico ou sangue. Mas em uma coisa o médico acertou: só haviaa espaço para um paciente e um doutor naquela sala. Extremamente nervosos, os Wattersons começam a procurar freneticamente por todo o hospital. Richard ouve um barulho estranho vindo de trás de uma porta que não tinha nenhuma placa de identificação. Ao entrarem por ela, os quatro descem uma escada até onde parece ser o porão do hospital. Lá eles encontram a cena. O doutor jazia morto à facadas no chão, em uma morte bem parecida à da velhinha. Também havia outro homem (eu esqueci de mencionar, o doutor também era humano, só tem humano nessa cidade). A princípio não se conhecia ele, mas uma certa vestimenta que ele segurava na mão acusava que ele é quem tinha tentado raptar Anais. Mas o principal estava no centro do porão. Deitada sobre uma espécie de maca, e presa à amarras, estava Anais vestindo um desses aventais finos comuns nos hospitais. Sua boca estava amordaçada por um lenço, e ao redor dela se encontravam umas 3 pessoas, todas trajando os macacões utilizados por infectologistas com máscaras de gás, botas e luvas vedadas. Um deles, provavelmente o líder, apontava uma arma à cabeça da pobrezinha. Eles estavam prontos à matar Anais, mas foram impedidos pelo susto que a entrada dos Wattersons causou neles. Nicole, horrorizada pergunta que diabos eles faziam.

O líder conta que eles iriam matar Anais. Porque ela apresentava uma doença contagiosa, à qual ninguém na cidade era imune. Na verdade é biologia básica: ao longo do tempo, as pessoas vão se adaptando à doenças, e passam tais características à próxima geração. O mundo civilizado estava composto por pessoas que receberam essa característica de reconhecimento dessa doença específica e, embora ainda apresentassem sintomas, ela agiria muito mais branda. Só que falávamos do mundo civilizado, mundo com o qual aquela cidade evita contato à tempos. Portanto aquela doença era letal para seus habitantes. E com Anais carregando o vírus por aquela cidade, todas as pessoas estavam em risco. A melhor maneira seria matar qualquer um que mantivesse contato com Anais, sem-nenhuma proteção. Era o caso da velhinha, do doutor que na verdade, até sabia do plano de sequestrar Anais, mas aceitou "morrer por sua cidade" e do sequestrador. Os carrascos estavam vestindo o macacão especial, portanto eles estavam limpos. Claro, não só Anais deveria morrer, como todos os Wattersons. Nicole lembra à eles que estão sendo muito radicais e certamente irracionais. O líder mostra um álbum contendo fotos de todos os habitantes da cidade, crianças estão entre-eles. A doença de Anais poderia matar todos eles. Segundo o líder, a vida de uma pessoa não vale a vida de tantas outras. Na verdade, faz sentido: valia a pena salvar uma pessoa arriscando a vida de tantas outras? Com a morte de Anais, é garantido a segurança de toda uma cidade. Mas os Wattersons ainda assim queriam salvá-la (não foi necessariamente uma decisão egoísta, você deixaria morrer sua filha de 4 anos, para salvar pessoas que nem conhece, portanto sem poder saber se são ou não honestas- e merecedoras de tal atitude?)

Mas a sorte estava do lado deles. Um deles descobre que havia um buraco em seu macacão. Sua segurança foi violada, agora ele era um possível infectado. Em meio a essa confusão, Nicole aproveita e imobiliza um dos médicos, Richard cai em cima do outro, Gumball e Darwin libertam Anais, e o outro médico simplesmente correu pra fora do porão. Os wattersons fazem o mesmo. Eles vão até o carro deles, que ainda tinha combustível, nem pegam as coisas dentro da pousada, e dão no pé. Eventualmente eles chegam à uma cidade (de verdade dessa vez). Animados pelo inferno finalmente ter acabado, e Anais estar de volta com eles, eles se abraçam. Temos uma família unida, de novo. Anais, porém, não deixa de se sentir mal por quase ter tirado a vida de uma cidade inteira. No entanto, Gumball lembra ela de que todas as pessoas com quem ela entrou em contato morreram. Exceto o médico covarde, mas Darwin garante que ele iria se matar, sabendo que estava infectado. Ele faria a mesma coisa que o doutor que atendeu eles no hospital- ele se mataria em nome de sua cidade. Anais mais uma vez abraça sua família, e assim o episódio acaba. Os créditos passariam agora. Mas havia uma anotação de uma cena que apareceria ao término dos créditos. Nesta cena, vemos a cidade. Muitas macas são vistas nas ruas, todas carregam pacientes agonizando. A cãmera vai rodando pelo cenário, e além das macas, vemos também corpos sendo queimados, pessoas lamentando a morte de seus entes queridos... a cidade toda foi contaminada.

Docinho.avi




Há algum tempo atrás eu fui convidada para jantar na casa de um amigo, que era sobrinho de Craig McCracken, o criador das Meninas Super Poderosas. A festa estava bem agradável, e fiquei surpresa que o próprio Sr. McCracken era um dos convidados. Assim como todas as outras meninas da minha idade, eu era totalmente obcecada pelo desenho. Eu me debruçava no chão na frente da televisão a cada episódio, e gritava com meus irmãos mais novos se eles não ficassem quietos assim que os comerciais acabassem. Sendo, de certo ponto de vista uma adolescente mau-humorada, Docinho sempre foi a minha preferida dentre as três meninas. Adorava o sarcasmo e o jeito nervoso dela. Quando conheci o Sr. McCracker, falei para ele a grande fã que eu era e que era um prazer de poder conhecê-lo, mas ele parecia não estar interessado no que eu falava, e seu tom de voz era vago e com tom apressado. Supus que era porque ele devia encontrar varias fãs e devia ser um tanto irritante, então me afastei.

Um pouco mais tarde , Sr. McCracken saiu apressado, sem perceber que deixara pra trás um pequeno envelope com um CD dentro. Eu olhei em volta rapidamente antes de pegar o CD, pensando na possibilidade de talvez haver um novo desenho animado feito pelo gênio que criara as Meninas Super Poderosas.

Quando a festa acabou, eu fui rapidamente para casa, ansiosa para ver o que o misterioso CD tinha reservado para mim. Com minhas mãos tremendo, tirei o CD do envelope, e meu coração encheu-se de alegria quando eu vi que em cima do CD havia escrito "Docinho.avi" com canetão. Docinho, como eu disse anteriormente, sempre tinha sido a minha favorita, e eu estava muito ansiosa para ver o episódio, que por alguma razão não tinha sido publicado na televisão, e sim, esquecido em cima de uma cadeira qualquer em um jantar. Coloquei o CD dentro do meu aparelho de DVD, e o desenho começou no mesmo segundo. Sem titulo inicial, sem créditos, nada. Apenas iniciou.

O episódio começou de forma estranha. As cores tinham sido transformadas para quase um tom de sépia, e a casa estava diferente. As janelas estavam vedadas, e as paredes pareciam sujas. Haviam pequenas pegadas vermelhas subindo a parede até o meio das janelas do segundo andar. Confusa e um pouco assustada até, eu continuei a assistir. A câmera deu zoom para dentro da casa, que parecia ainda pior do que do lado de fora. Professor estava sentado no chão, soluçando. Ele olhou diretamente para a câmera, e seus olhos estavam muito realístico mesmo para a forma mais avançada de animação na época, e tinha no rosto uma expressão dolorosa e horrorizada no rosto que estava acostumada a ver sorrindo. "Docinho, o que você fez?! O que você fez com suas irmãs?! Por quê?! POR QUÊ?!! POR QUÊ?!!

Ele falava como alguém que tinha perdido tudo, e meu coração doía por ele. Atrás dele estavam os corpos de Lindinha e Florzinha, terrivelmente mutilados. Florizinha estava sem um olho, e um sangue muito realístico escorrendo de sua meia vazia. Seus membros estavam quebrados e torcidos de um jeito totalmente irreal. Seu coração tinha sido arrancado fora do peito e estava colocado do lado do seu corpo, com uma mancha no seu vestido rosa aonde o seu coração antes estava. Lindinha tinha sido morta de uma maneira parecida, tirando o fato de que seus dois olhos não estavam nas órbitas, e sim empurrados para dentro de sua garganta, e as pernas tinham sido arrancadas. Estava mais perturbada com aquilo, do que estive em minha vida toda, e começava a me sentir mal do estômago, mas sabia que eu tinha que continuar assistindo.

A câmera cortou para Docinho, que estava com os olhos tão realísticos quanto os do Professor. Em seus grandes olhos verdes, agora mais realísticos que nunca, ela tinha um jeito cruel e com um sorriso torto em seus rosto. Ela estava com sangue em seu corpo dos pés a cabeça. Ela levantou o rosto bem lentamente, e então soltou uma risada maníaca, que ecoou pela sala e meu cérebro.

"Você não viu que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, professor? Tenho certeza que todos os seus adoráveis fãs sabiam." Ela falou, cuspindo as palavras e soando totalmente nojenta enquanto falou 'adoráveis fãs'. " Eles eram tão irritantes, sempre felizes, sempre com o amor irradiando e sendo o centro das atenções, sempre sendo legais, bons e perfeitos. Eu odiava! Por tantos anos, isso me enojava, não mais, Professor! Não mais!".

Professor continuou a soluçar, e o som horrível de sua voz continuou cada vez mais alto até que uma faixa verde com um brilho prata atravessou a tela. A cabeça de professor, agora sem-corpo, voou até a câmera e seus olhos me fitaram a alma por um tempo até que a tela ficasse preta.
Pensando que tinha acabado, eu levantei para desligar a televisão, mas eu parei quando eu ouvi gritos e uma cantoria.

Os gritos de Lindinha e Florizinha se cessaram, e a voz de Docinho estava mais alta enquanto ela cantava "Rápido meus bebezinhos, fiquem quietas, Mamãe vai matá-las e queimá-las, e se seus corpos não queimarem, mamãe vai enterrá-las debaixo dos matos* " Apesar das palavras serem péssimas, o som de Docinho cantando e os olhos do Professor ainda perseguem cada um de meus sonhos.



N.T.: * Tradução livre de "Hush little babies, don't say a word, Momma's gonna kill you and make you burn, and if those corpses just don't burn, Momma's gonna bury you beneath the ferns.", que vem a ser a paródia de uma canção de ninar muito comum nos Estados Unidos chamada "Hush, Little Baby".

25/01/2012

Chaves: O verdadeiro motivo da saida de Villagran


No final dos anos 90, um estudante de jornalismo da PUC-PR, em Curitiba, elaborou um trabalho de conclusão de curso sobre o seriado infantil Chaves. O trabalho foi bastante elogiado pela banca avaliadora, que exaltou a capacidade investigativa do aluno.

Esse TCC dedica um de seus capítulos ao estudo da saída de Carlos Villágran, o Quico, da equipe do programa. Embora não apresente provas conclusivas, o trabalho tras uma teoria intrigante sobre os motivos que o levaram a sair.

Todos os trechos abaixo foram retirados da monografia em questão.

No final de 1977, Carlos Villagrán, que desde o início da série interpretava o Quico no “Chaves”, deixa a série. Os motivos reais nunca foram oficialmente divulgados, e inúmeras hipóteses foram levantadas na tentativa de explicar sua saída. O que é certo, é que Villagrán e Roberto Gomes Bolaños, criador da série e intérprete do personagem-título, nunca mais retomaram a amizade que mantinham desde o início dos anos 70.

Em 1977, quando da saída de Villagrán, o jornal mexicano “El Universal” publicou uma matéria que explicava as razões da rusga entre Villagrán e Bolaños. Segundo o periódico, a saída do Quico deu-se por diferenças criativas. Durante as filmagens de um episódio piloto, que abriria a temporada de 1978 do programa, Villagrán teria considerado o conteúdo do programa como “repulsivo”, e deixado a equipe na seqüência. Contudo, o jornal não dizia qual era o conteúdo do episódio em questão.

Vilagran, até hoje, recusa-se a comentar esse assunto. Qualquer entrevista em que seja abordado esse imbróglio é imediatamente encerrada pela equipe de assessores de Villagrán.

Supostamente, o jornal teve acesso a uma cópia do roteiro do episódio em questão, mas não publicou nem mencionou nada acerca de seu conteúdo. Isso seria fruto de um acordo entre a diretoria do periódico com altos executivos da Televisa, que desembolsaram uma quantia substancial em dinheiro para evitar a publicação deste roteiro. É dito que cópias do tal roteiro sobreviveram, guardadas por funcionários do jornal.

O episódio piloto chegou a ser gravado, e mesmo editado, para posterior apresentação perante os executivos da Televisa. É dito que eles teriam ficado horrorizados com o conteúdo. Um diretor de programação, à época, teria dito que o programa era “absolutamente impróprio para crianças, e, na verdade, absolutamente impróprio para qualquer um”.

A gravação original deste episódio foi destruída pela Televisa. Contudo, uma cópia clandestina foi feita por um funcionário da emissora. Essa copia teria sido vendida para um colecionador argentino em 1996, numa transação que teria envolvido algo em torno de 4 mil dólares.

O depoimento a seguir é um compêndio de declarações de alguns funcionários da Televisa que, à época, foram submetidos à exibição do programa. Todos eles pediram para não ser identificados. Poucos chegaram a ver o episódio finalizado e editado, e alguns destes já vieram a falecer.

“A partir da temporada de 1974, o Chaves foi ganhando destaque na programação da Televisa, e conseguindo cada vez mais sucesso junto ao público. Bolaños, porém, artista inquieto que era, queria introduzir mudanças no programa. Poucos sabem, mas à época, Bolaños fazia planos de escrever roteiros de mistério e horror, e abandonar os humorísticos.

Durante a temporada de 1975, Bolaños tenta introduzir alguns desses elementos no ‘Chaves’. Neste ano, vai ao ar o célebre episódio em que Chaves, Quico e Chiquinha entram na casa de Dona Clotilde, e lá, descobrem que ela era, de fato, uma bruxa. Originalmente, o roteiro previa que a incursão deles à casa da bruxa realmente aconteceria, e a descoberta deles teria implicações em episódios futuros. Executivos da Televisa interviram, e impuseram o final que foi ao ar: tudo não passava de um delírio das crianças.

Ainda nesse ano, vai ao ar um episódio em que as travessuras e trapalhadas de Chaves fazem com que vários moradores da vila comam insetos embebidos em gasolina. O roteiro original previa um programa mais sombrio e grotesco, mas novamente foi alterado por diretores da Televisa.
Nos dois anos seguintes, Bolaños continuou a introduzir elementos sobrenaturais, de horror ou mistério, nos episódios do Chaves. Episódios como aquele em que as crianças assistem um filme de terror, e a ‘saga’ dos espíritos zombeteiros são frutos dessa influência de Bolaños.

No início de 1978, Bolaños decidiu mudar radicalmente o programa. O Chaves, a partir de então, seria um programa de comédia com elementos de horror, mirando um público mais adulto. Mal comparando, algo semelhante à série de filmes ‘Evil Dead’. Ele escreveu um episódio piloto nessa linha, que chegou a ser filmado e exibido aos executivos de programação da Telesiva. A reação foi absolutamente negativa. Os executivos vetaram terminantemente a mudança de rumo proposta por Bolaños. Carlos Villágran, o Quico, ficou tão horrorizado com o resultado final do episódio que deixou a série.”

A seguir, uma sinopse do conteúdo de tão controverso episódio. Essa sinopse foi escrita a partir de diversos depoimentos de funcionários da Televisa que chegaram a ver o programa finalizado e editado, ou que participaram da gravação, ou mesmo que tiveram acesso ao roteiro.

O episódio começa com Chaves brincando no pátio da vila, indo para lá e pra cá em um patinete. Quico sai de sua casa, vê Chaves brincando e faz expressão zangada. Vai até ele, e segura o guidon do patinete com as duas mãos. Segue-se um diálogo:

-Chaves, quem te deu permissão para mexer nos meus brinquedos?

-É que o patinete estava jogado alí no outro pátio e eu... eu...

Quico fica mais zangado:

-Eu coisa nenhuma Chaves, devolve aqui meu patinete.

Ato contínuo, Quico puxa o patinete bruscamente, derrubando o Chaves. Quico deixa o patinete no chão e ri escandalosamente. Chaves levanta, pega do patinete, empunha-o e avança sobre Quico.

-Agora você vai ver só uma coisa, Quico!

Quico corre e grita “Mamãe!”. Neste meio tempo, Seu Madruga sai de sua casa, e toma o patinete de Chaves, impedindo que ele acerte Quico. Dona Florinda vem para o pátio, apressadamente.

-Mamãe, ele queria me bater com o patinete!

Dona Florinda dá um tapa em Seu Madruga. Diz:

-Vamos tesouro. Não se junte com essa gentalha.

Volta para dentro. Quico aplica o tradicional “gentalha gentalha” em Seu Madruga, e também volta para sua casa.

Nesse momento, um primeiro plano de Seu Madruga revela que seu nariz está sangrando. Ele tenta estancar o sangramento, sob o olhar preocupado de Chaves, mas sem sucesso. Ambas as narinas deitam uma grande quantdade de sangue, até que Seu Madruga cai no chão do pátio.

Corta para Quico, Chiquinha e Chaves na escada da vila. A iluminação do cenário sugere ser noite. Os três choram muito. Em Chaves, cada personagem possui um modo característico de chorar, mas neste momento, não. Eles choram de forma comum, aos soluços. Esse plano dura aproximadamente 1 minuto.

Em seguida, chegam o Professor Girafales e Seu Barriga, acompanhados de 2 policiais. Eles dirigem-se à casa de Dona Florinda. O Professor bate na porta, ninguém atende. Ele chama:

-Dona Florinda, abra a porta por favor.

Não há resposta. O professor abre a porta, os policiais entram, e saem com Dona Florinda algemada. Seu rosto exibe uma imensa apatia enquanto os policiais a levam. Quico, ao ver sua mãe sendo levada, desespera-se: tenta atacar os policiais, mas é contido por Seu Barriga. Dona Florinda nem parece tomar conhecimento da situação, mantendo sempre a expressão apática e o olhar vazio. Quico, seguro por Seu Barriga, chora muito e balbucia “mamãe” algumas vezes. Depois que os policiais deixam a vila, levando Dona Florinda, Seu Barriga tenta consolar Quico, mas ele corre para casa.

Segue-se um diálogo entre Seu Barriga e Professor Girafales:

- Que tragédia horrível tivemos aqui, Senhor Barriga.

- É verdade professor. Eu devia ter previsto que isso acabaria acontecendo.

- Qual foi a causa da morte?

- Seu Madruga foi boxeador na juventude. Os socos que ele levava causaram um afundamento no crânio. O tapa que a Dona Florinda deu hoje causou um traumatismo bem nessa região. Ele teve uma hemorragia cerebral e não resistiu.

-Uma tragédia horrível, Senhor Barriga!

-Sim.

-Quem cuidará dos preparativos do funeral?

-Eu cuido de tudo Professor. Não se preocupe. O senhor vai ficar aqui com as crianças?

-Sim, naturalmente.

Seu Barriga deixa a vila. Professor Girafales entra na casa de Dona Florinda.
Chiquinha e Chaves continuam sentados na escada. Agora, pararam de chorar, apenas olham fixamente para o vazio.

Dona Clotilde sai de sua casa e vem em direção às crianças. Ela usa uma roupa diferente do que costumamos ver, uma espécie de roupão preto com vários símbolos bordados em vermelho e roxo.

Nesse momento, os depoimentos são contraditórios. Há quem afirme que Dona Clotilde traz consigo um livro semelhante à uma Bíblia. Outros dizem que a fita falha quando ela aparece, e só volta ao normal num momento mais avançado do episódio. Uma fonte descreve que Dona Clotilde vai até a escada e conversa, aos cochichos, com Chiquinha.

O que é consenso é o conteúdo que vem na seqüência. O pátio da vila está vazio, a iluminação é mais tênue do que na seqüência anterior, provavelmente sugerindo que a noite está mais avançada. Uma panorâmica pelo cenário mostra as escadas vazias, em seguida o centro do pátio, onde está desenhado um grande pentagrama vermelho; e em seguida Chiquinha sentada à porta de sua casa, abraçando os joelhos. Seus pulsos estão enfaixados, e as bandagens sujas de algo que parece ser sangue.

Então, começa a ventar no pátio. Ouvimos um estrondo, é a porta da frente se abrindo. Corta para um reaction shot de Chiquinha: seus olhos estão arregalados, sua boca entreaberta, uma expressão de puro horror. Ouvimos o som de algo pegajoso. Nunca é possível ver claramente o que ou quem entrou no pátio, mas planos breves, de no máximo 1 segundo, mostram uma figura magra, enrolada num pano branco, deixando atrás de si um rastro de uma substância pegajosa, aparentemente negra.

A figura aproxima-se. Novo reaction shot de Chiquinha: agora ela sorri.
A partir daí, os depoimentos novamente tornam-se contraditórios. Há quem afirme que a fita só apresentava estática depois dessa cena. Outros afirmam que não, mas não souberam dizer o que acontecia depois. Outros preferiram apenas não dizer nada.

O que é certo é que o episódio teve péssima recepção junto aos executivos da Televisa, e que Carlos Villagran deixou o programa em seguida. Supostamente, uma cópia do episódio existe no acervo de um colecionador argentino, mas, procurado para este trabalho, ele negou veemente possuí-la, e pediu para não ter o nome divulgado.

Diz-se que Bolaños pretendia desdobrar os acontecimentos desse episódio ao longo daquela temporada do Chaves. Não se sabe exatamente o que ele tinha em mente, mas funcionários da Televisa que tiveram acesso à fragmentos do conteúdo, por meio de anotações que Bolaños fazia em seus cadernos; ou mesmo em conversas com o Chesperito, dizem tratar-se de um material absolutamente sombrio e perturbador, obviamente inadequado para um humorístico infantil.

O conteúdo desses fragmentos, porém, permanece desconhecido.

[Creepypasta extraída do site http://www.forumchaves.com.br/]

20/01/2012

Donkey Kong Country 3 1/2



Sou um grande fanatico por jogos de video games antigos, tanto que visito a loja local de jogos todos os dias. Eu também sou amigo de um dos funcionários, que vai buscar o estoque de videogames, e eu sempre peço pra ele me trazer jogos antigos de NES e SNES. Um dia, ele me disse: "Hey, você já ouviu falar da série Donkey Kong Country?". Com entusiasmo em meu rosto, respondi que sim, e ai ele me entregou uma caixa com o jogo Donkey Kong Country 3. Porem, havia algo diferente: havia uma fita adesiva escrita “1/2” depois do titulo Donkey Kong 3. Ignorando isso, agradeci meu amigo e fui pra casa. Quando cheguei, tirei meu velho SNES do armário e comecei a jogar meu novo jogo. Havia um arquivo já salvo, o que não achei muito estranho já que pensei que os jogos antigos normalmente salvavam seus arquivos no cartucho mesmo. Era um arquivo de 1 Jogador, que acabava de ser iniciado, com 0:00 e 0%, e o nome era DEMO.

Achei que era apenas um arquivo de tutorial , então decidi jogá-lo. Quando o jogo começou, Dixie Kong imediatamente pulou de um precipício e nadou até a caverna de Wrinkly para salvar o jogo. Wrinkly estava só jogando seu Nintendo 64, e então ela disse: "Nem mesmo meu jogo favorito pode apagar aquela imagem horrível na minha cabeça", e depois disso Dixie saiu da caverna com uma cara preocupada. Fui com a Dixie para falar com o Bazzar, mas quando entrei no local, Bazzar não estava lá, e a musica “Blue Beach Hut” estava tocando, ao invés da musica normal. Dixie simplesmente saia do lugar ao comando de qualquer botão que eu apertava. Decidi ir para a loja do Funky Kong pra falar com ele, e lá dentro, Funky disse: "Aqui está o seu primo irritante". De repente, Kiddy Kong apareceu na tela e caiu no chão, gritando (igual quando você morria jogando com ele), então Funky disse com uma expressão nervosa e meio triste: "Saia da minha casa!". A tela ficou preta e, em seguida, voltou ao normal com Dixie e Kiddy Kong dentro barco na ilha ao lado da loja do Funky, assim como no começo do jogo. A partir dai, naveguei em direção à ilha “Orangatanga Lake” e entrei na primeira fase, que se chamava “Boardwalk Battle”. Fiquei aliviado ao ver algo normal no jogo; talvez tudo aquilo que havia acontecido antes era uma falha no jogo, ou algum tipo de história alternativa, não sei... Quando entrei na fase, descobri que era um nível de ponte. A primeira coisa que notei era que a música era o tema das fases aquáticas, “Water World”, e os Kobbles se moviam muito mais lentamente, com uma expressão de arrependimento. Fiquei meio assustado com a cena toda, principalmente com a musica, já que a “Water World” é uma musica meio macabra... Quando pulei na cabeça de um inimigo, ele deu um grito muito fino e esquisito. De repente, Dixie e Kiddy ficaram com expressões aterrorizadas, com olhos muito arregalados e boca meio aberta, logo após o primeiro Kobble ser derrotado.

Seguindo em frente o mais rapido possivel, terminei a fase e fui pra segunda fase do jogo: uma fase de fabrica chamada “Deadly Neckties”. Nesta fase, a câmera não ia rolando pra frente, porem quando Dixie à borda direita da tela, ela apontou para o lado e gritou, assim como ela fazia em DKC2. Então, a câmera rolou muito pra frente para mostrar um Kobble se balançando em um laço. Havia vários laços vazios espalhados por lá, que podiam ser agarrados para chegar ao fim da fase. Quando finalmente cheguei, lá estava o único inimigo em toda a fase, que era o Kobble. Quando me aproximei um pouco, ele disse "MEISTORE EHKZ", antes de dizer "Ele é horrível! Ele nos abusa muito mais dolorosamente do que K. Rool fazia!". De repente ele parou, deu uma fungada, se sentou e disse: "Por favor, acabe com meu tormento!". Quando andava em direção a ele, o jogo me parava e ele dizia "Por favor...", e nisso, Dixie dava alguns passou pra trás, antes do Kobble morrer normalmente em seguida.

Depois que o a fase terminou, entrei na cabana da Wrinkly Kongs, mas ela não estava lá. Dixie disse: "Devemos salvar; ela gostaria que tivesse sido assim...", e as opções Salvar e Sair apareceram na tela. De volta ao mapa após salvar o jogo, nadei para a loja de Barnical só para descobrir que ele não estava atrás do balcão onde normalmente fica... Ele estava enforcado no centro da sala com uma âncora amarrada firmemente ao peito. Dei um pulo da cadeira quando vi essa cena; que porra de jogo era aquele? Mais uma vez, Dixie saiu da sala ao apertar qualquer botão. Fui para a próxima fase, temendo o que encontraria por lá, e a fase se chamava “K. Rool Kell”. Quando entrei, K. Rool estava preso em uma cela onde também havia uma casca de ovo quebrada. Ele estava sentado em sua cela, então se virou para Dixie e disse: "Bom, bom, bom, se não são aqueles macacos idiotas...". Depois disso, Dixie imediatamente saiu correndo com aquela expressão assustada em seu rosto, e foi automaticante pra próximas fases, chamadas “Skidda Row” e “Murky Mill”.

Skidda Row e Murky Mil” eram exatamente as mesmas fases, exceto que em Skidda Row, havia uma pilha de Skiddas mortos, pálidos e gelados espalhados por toda a fase, e em Murky Mill havia ratoeiras com Sneeks presos, chorando e lutando dolorosamente para escapar delas. A próxima fase, “Swanky Sideshow”, era a mesma da fase original, só que Swanky não estava lá, e no lugar dele havia uma grande placa que dizia "Fora do Negócio". Depois disso, cheguei a fase do chefe, que se chamado “Dead House”. Era apenas um enorme corridor com o fundo da fase de fabrica, e com varios cadáveres de Kremlings empilhados no chão, que serviam como obstáculos... No final, um canhão apareceu e atirou Dixie até a “Kaos Kastle”, que agora se chamava “No One Has Seen”. Aterrorizado, entrei no nível para descobrir que o chefe final, pra minha surpresa, era um chefe perdido não usado em DKC2, chamado Mr.X. Ele flutuava ao redor da sala, e em seguida, jogava uma bola de canhão em minha direção que ficava presa no chão por um gancho. Nesse momento, ele ficava flutuando acima da bola, daí eu usei Kiddy Kong pra jogar a bola de canhão de volta nele, só que no momento em que a bola encostou em seu corpo, a tela ficou completamente escura, e somente a risada do Bleak podia ser ouvida.

Eu escrevi tudo em um diário para me lembrar das partes desse jogo, caso ele quebre ou o arquivo corrompa. Se eu encontrar mais alguma coisa, com certeza anotarei aqui. Só não sei se tenho a coragem para continuar jogando...

04/01/2012

Goat Jump


Alguns jogos antigos tendem a ser fontes de alguns hacks extremamente estranhos  – especialmente os jogos de PC, obviamente, mas até os jogos de cartucho não-licenciados eram bastante fáceis de serem hackeados, e tenho certeza de que a maioria das pessoas se lembra ou já ouviu falar de algum deles (Sonic the Hedgehog 4 para SNES, por exemplo).

Gosto de colecionar esses jogos estranhos sempre quando tenho a chance - a maioria deles são apenas merdas feitas por mongolóides, mas algumas delas são realmente engraçadas, ou até mesmo assustadoras. Veja o jogo Goat Jump, por exemplo - Eu o comprei do dono de uma loja de penhores que eu sabia que ele já sabia que eu comprava jogos antigos. Eu não sabia se Goat Jump era o nome real, porque a etiqueta original havia sido arrancada e essas duas palavras haviam sido escritas no cartucho com uma caneta preta.

De qualquer forma, Goat Jump aparentemente era um jogo não-licenciado para NES. No momento que você o coloca no seu console, ele imediatamente começa. Sem créditos, sem tela de início, nada. Os gráficos consistem em um rancho/pradaria se repetindo no fundo varias vezes, e o jogador é um pequeno cowboy com gráficos de merda. As "cabras" não se parecem nada com cabras, mas eu acho que elas não se pareciam com qualquer outra coisa, pra ser sincero. O botão A faz você pular, enquanto o B não faz nada. Pressionando Start irá pausar o jogo - a tela é preenchida quase completamente com a palavra "STOP" em letras maiúsculas brancas – e pressionando Select irá fazer com que seu personagem pare de se mover, e um som muito alto toque (Mas que porra...). A música é feita somente por barulhos pseudo-ocidentais de baixa qualidade. Quando você encosta em uma cabra, o jogo faz o mesmo barulho de quando você aperta Select, e a tela muda para um fundo preto com a palavra "LOSE" preenchendo toda a tela. A partir daí, o jogo deve ser reinicializado para voltar a funcionar.

A jogabilidade consiste somente em saltar sobre cabras. Aparentemente, sua única recompensa aparente para isso é 1 ponto por cabra, com a velocidade de deslocamento e o número de cabras aumentando aos poucos. Em torno da marca de 15 minutos (tenho uma mania estranha de ficar cronometrando minha jogatinas, mas enfim...), as coisas começam a ficar estranhas. A música é ocasionalmente interrompida com sinais sonoros altos e tons estranhos fora de sincronia com a música. Os sprites da cabra começam a mudar repetidamente, com erros de cores e tal; na verdade, alguns são apenas massas incoerentes de pixels coloridos. Seu sprite de cowboy fica mudando ocasionalmente de posição, por isso, as vezes parece que ele está fazendo um moonwalk. Os erros se tornam cada vez mais graves, e o terreno finalmente é afetado, também. Céu cinzento, árvores marrons, e alguns pixels vermelhos espalhados pelo local, que eu suponho que seja sangue. Neste ponto, a música já está totalmente incoerente; somente sons estranhos e sem melodia nenhuma. Seu sprite fica deslizando ao longo da fase dando moonwalks ocasionais, e os sprites da cabra ficam semi-afundados no terreno. Você chega ao final de sua jornada em torno de meia hora, onde você entra no primeiro (e único) edifício do jogo, com gráficos cinzentos e nojentos. Lá dentro, seu personagem desliza para dentro de uma espécie de amassador de lixo ou algo assim, e então um “grito” tenso e muito alto pode ser ouvido; depois disso, você ganha 100.000 pontos. Uma tela preta com as palavras "VOCÊ VENCEU" aparece, com uma cabra toda fudida dançando abaixo das palavras.

Novamente, o jogo deve ser reinicializado manualmente. Falhas gráficas e sonoras aparecem aleatoriamente em jogatinas diferentes; Cabras são substituídas pelo seu sprite de cowboy, que por sua vez está deitado em uma poça de "sangue" em volta dele e, ocasionalmente, faltando alguns pedaços (pernas, braços, cabeça, etc). Às vezes, o cowboy também é substituído por uma cabra ou, intrigantemente, por uma bota gigante.

Como eu disse antes, estranho... Nunca encontrei qualquer informação sequer sobre Goat Jump em lugar algum. Suponho que era somente uma brincadeira, um projeto pessoal ou algo assim... Que jogo fudido.

Mr. Potato Head Saves Veggie Valley



Quando era mais jovem, digamos que em torno dos 4 ou 5 anos, eu tinha um jogo de computador chamado “Mr. Potato Head Saves Veggie Valley”. Era um jogo bem divertido e bem simples. Tudo o que você tinha que fazer era clicar nas coisas do cenário, e o objetivo era ajudar o Sr. Cabeça de Batata e sua filha Cabeça de Batata Doce a trazerem uma nuvem de chuva de volta para sua casa antes que os Bebês Batatas morressem. Ainda no outro dia, quando estava dando uma olhada em meus jogos de computador antigos, me deparei com o jogo, e pensei em ver se ele ainda funcionava para relembrar os bons tempos.

Coloquei o jogo no drive de meu laptop e por algum motivo estranha, a tela inteira ficou completamente vermelha. No começo pensei que era só porque aquele era um jogo antigo, por isso tirei o disco e comecei a limpá-lo na esperança de obter algum resultado. Tentei de novo, mas ainda sem sorte.

No dia seguinte, voltei ao meu computador e decidi tentar colocar o jogo uma última vez. Desta vez, ele finalmente funcionou. Eu estava muito animado para finalmente jogar-lo novamente, já que não tinha jogado-o a muitos anos. O jogo começou, e nada de anormal aconteceu… pelo menos até a parte final do jogo.

O jogo me disse que eu havia aberto um "Final Secreto Especial", que eu nunca havia visto antes. Nem sabia que existia um final secreto, e também não fazia idéia de como havia o aberto... Porem, fiquei chocado e muito assustado com o que eu vi. A tela não mostrava absolutamente nada no começo; era só escuridão, com um som estranho de gaita de foles tocando no fundo, tão desafina que parecia que o som vinha de um disco riscado. Segundos depois, o Sr. Cabeça de Batata e a Cabeça de Batata Doce foram as únicas coisas que podiam ser vistas, o fundo completamente escuro.

Mas a coisa que mais me chocou, foi quando eu reparei que o Sr. Cabeça de Batata estava literalmente... estuprando sua filha! Que diabos era aquilo? Não pude acreditar em meus olhos... Fora isso, várias fotos de crianças mutiladas piscavam rapidamente e repetidamente na tela. Eu fiquei tão assustada que desliguei o computador na hora, só que os gritos da Cabeça de Batata Doce continuavam a sair da caixa de som, até mesmo quando puxei a tomada do computador... Não sabendo o que fazer, sai correndo de meu quarto completamente desesperada, e só voltei pra lá depois de 40 minutos, acompanhada de minha melhor amiga (que achava que eu estava delirando, pra variar). Porem, quando entramos no quarto, a tela do computador estava completamente vermelha, e havia um bilhete grudado nela... Ele dizia somente: “Você é a próxima, vadia”, e logo abaixo havia uma imagem do Sr. Cabeça de Batata, com um olhar de malicia e as pupilas vermelhas-sangue.

Dois anos se passaram desde aquele dia, e aquele olhar malicioso e as fotos das crianças mutiladas me perseguem até hoje. Acabei quebrando o CD e jogando-o no lixo naquele dia.
Nunca falei sobre isso com mais ninguém, mas minha melhor amiga... Bom, ela fora raptada, violentada e morta por um homem de capuz vermelho, duas semanas depois daquele dia. Nunca descobriram quem era o estuprador...

01/01/2012

Os Padrinhos Magicos: O episódio perdido



Ok, pra começar, sou um GRANDE fã do desenho Padrinhos Magicos. Assisto sempre que posso. Ultimamente, tenho estado muito ocupado com a vida real, então acabei perdendo um monte dos episódios novos da 5 ª temporada. Uma vez que o DVD com a temporada completa foi lançado, tentei comprá-lo, mas não tinha dinheiro suficiente. Um dos meus amigos também era um grande fã do desenho, e ele acabou me emprestando sua cópia do DVD para que eu pudesse ver os episódios que perdi. Quando peguei a cópia, vagamente percebi que o logotipo da Nickelodeon estava faltando na capa. Porem, não parei para analisar isto quando peguei o DVD. Nas próximas semanas, assisti aos poucos todos os episódios sempre que podia. Quando eu estava prestes a terminar, no entanto, notei algo estranho. Havia um episódio #21. Todas as temporadas, inclusive esta, tinham somente 20 episódios. O episódio 21 se chamava "Doce Vingança". Pesquisei o episódio acima, mas sem sucesso. Então, como você pode adivinhar, escolhi o episódio e comecei a assisti-lo... E é ai que as coisas começam a ficar fudidas.

O episódio começa com uma qualidade extremamente boa, quase melhor do que a dos os outros episódios. Já o episódio em si começa como qualquer outro episódio: Timmy acorda, seus padrinhos mágicos o cumprimentam, etc, etc. Cerca de 1 minuto depois, depois que ele sai de seu quarto, ele desce as escadas por cerca de 5 segundos, até que seu pai entra pela porta da frente segurando um enorme facão todo sujo de sangue em suas mãos. Timmy, tão apavorado quanto eu estava neste momento, grita meio choroso: "Papai, o que você fez?!?"

Seu pai resmunga alguma coisa, mas você mal consegue entender uma palavra sequer do que ele diz, exceto pela palavra "berg". Minha mente estava apavorada demais para processar alguma coisa. Então seu pai anda normalmente (mas com aquela sensação maldosa de quem sucedeu algo) até a sala para a cozinha, onde ele limpa o facão com um pano e o guarda no armário como se nada tivesse acontecido. Minha mente queria parar, mas continuei assistindo.

A cena seguinte mostrava Timmy brincando em seu quarto, com uma expressão de medo, como se tivesse acabado de ver um fantasma matar seu pai. A câmera muda para um ângulo diferente, onde você pode ver por fora da porta, e então, a forma de seu pai anda vagamente pelo corredor com o facão na mão. Cosmo instantaneamente avisa Timmy o que estava acontecendo, e eles tentam desaparecer para longe, mas o pai do Timmy freneticamente entra no quarto e tenta pega-lo, e com isso, acaba jogando o facão em Timmy, terrivelmente errando e acertando bem no meio de um dos olhos do Cosmo. Cosmo solta um grito muito agudo a desesperado e começa a correr em circulos, enquanto muito sangue é derramado por todo o quarto. Wanda, pensando que Cosmo já teria desaparecido, também desaparece, não sabendo o que aconteceu ao seu marido. Timmy, sendo tele transportado a uma parte da cidade pouco movimentada, tenta achar um telefone e ligar pra polícia. Quando ele finalmente encontra um e pega o telefone público, ele instantaneamente ouve uma voz... Era a voz de seu pai, exceto que sua voz estava sendo abafada por uma voz um pouco mais demoníaca. Assustado, ele fecha os olhos com força e tenta acordar, como se estivesse dentro de um sonho. Porem, antes que perceba, ele não consegue mais abrir os olhos, e aparentemente eles estavam derretendo sem parar, como cera de vela, impossibilitando que Timmy abra-os novamente.

Depois disso, ele acorda assustado em sua cama como se nada tivesse acontecido. Só que suas fadas não estavam lá para cumprimentá-lo, mas ele podia ouvir uns sons de choro vindo do outro lado do quarto. Quando Timmy, desta vez com uma expressão muito séria no rosto, olha para seu lado direito, ele vê que os sons de choro estavam vindo de Wanda; ela estava deitada no chão chorando sem parar, e 5 segundos depois, pude entender porque... A câmera se afasta para mostrar o cadáver de Cosmo, o facão ainda enfiado em seu crânio, com seus olhos arrancados e o sangue escorrendo em volta dele. Timmy olha para fora de sua janela, somente para ver alguns de seus vizinhos empalados pela cabeça em um espinho gigante no meio da rua. Então a câmera muda para mostrar o rosto de Timmy. Seus olhos se enchem de sangue, e vários flashes de uma espécie de código binário aparecem ao redor da tela, e então, os créditos finais aparecem. Rapidamente olhei para um dos códigos binários, e consegui traduzi-lo: "Ele foi o primeiro, você é o próximo. Quando ver a luz vermelha, sua vida irá acabar."

Eu estava completamente pálido de tão apavorado, porem mais tarde naquele dia, fiquei sabendo que um lunático havia assassinado 3 pessoas, enfiando-as em uma estaca pela cabeça, perto dali. Eu estava tão assustado que meu coração quase parou por completo. No dia seguinte, meus pais LITERALMENTE tiveram que me obrigar a ir à escola. Quando cheguei lá, fechei meus olhos, quase em posição fetal, quando de repente vi um flash de uma luz muito brilhante e vermelha. Eu fiquei tão assustado que quase me caguei de medo. Quando abri meus olhos, eu vi o amigo que havia me emprestado o DVD, morrendo de rir.

28/12/2011

Caverna do Dragão: O verdadeiro final



Diz a lenda que o desenho "Caverna do Dragão" era escrito por um grupo de jogadores de RPG e que depois de cada jogo, eles escreviam sua aventura e a transformavam em roteiro de desenho, para vender para a produtora.

Como todo jogo de RPG tem um final, o desenho também teve. Mas esse final nunca foi ao ar. Você sabe por que? Porque a produtora não comprou o último capítulo da Caverna do Dragão! A produtora negou-se a comprar o final por ele ser, no mínimo, cruel. Dê uma olhada no esboço:

“Na última aventura deles, aquele dragão de 7 cabeças conta a verdade e depois eles a comprovam. O dragão conta que nunca mais eles voltarão para a Terra.

Nunca porque quando eles estavam descendo naquele carrinho da montanha russa, eles não entraram em outra dimensão. O carrinho caiu… e eles morreram. Eles não vão voltar porque eles estão mortos. E lá é o inferno!

Como nenhum deles era bonzinho na vida real, eles foram parar no inferno, depois que morreram na queda do carrinho e o demônio resolveu brincar com eles.

Cruel e sádico, o demônio às vezes aparecia de Vingador e às vezes de Mestre dos Magos! Os dois na verdade eram a mesma pessoa: o Demônio, sádico, jogando e brincando com os novos moradores de seu império!

O Dragão na verdade é um anjo que vai até o inferno com a missão de tentar fazer com que eles descubram a verdade e que, depois de tantas tentativas, acaba por revelá-la.

O demônio tinha um capeta que o auxiliava neste trabalho. Alguém que sempre os impedia de voltar (ou seja de descobrir que não havia como voltar): a pequena unicórnio Uni. Ela, na verdade, era um enviado do demônio que os acompanhava todo tempo para atrapalhá-los e brincar com seus sentimentos.

Nunca mais eles voltarão e viverão para sempre naquele inferno. Essa é a verdade revelada oficialmente pelo Mestre desse jogo de Dungeons & Dragons."

26/12/2011

Super Mario World



Realmente pensei que seria uma boa idéia ressuscitar minha infância através da compra de jogos clássicos. Mas adivinhem só? Não era, definitivamente não era.

Eu estava entediado, e de repente comecei a me lembrar sobre o quão boas eram as vezes quando eu tinha apenas seis, jogando Super Mario World o dia inteiro no meu SNES antigo (que ainda estava funcionando, nas profundezas do meu armário). Decidi reviver aqueles momentos claros de diversão através da compra de um cartucho novo de Super Mario World no site eBay. Eu decidi comprar uma unidade de uma janela que apareceu de repente, enquanto eu visitava o eBay.com. Era apenas 5 dólares, então eu o comprei. Uma semana depois, o jogo chegou em meu correio...

A embalagem não era o original do jogo; não tinha texto ou desenhos, apenas as palavras "Mario World" sobre ele. O cartucho era completamente preto e o rótulo do mesmo era o rosto do Mario, sem Yoshi ou qualquer outra coisa com ele. No começo pensei que era um jogo pirata, então decidi dar uma olhada. Assim, instalei meu velho SNES, e coloquei o jogo dentro. O que eu vi foi muito estranho...

A tela "Nintendo Presents" estava um pouco distorcida. O logo estava inclinada, tinha alguns pixels coloridos sobre ela, e durou muito mais do que durava normalmente. O som da moeda também estava distorcido, muito mais grosso do que o normal. Quando desapareceu, uma imagem estranha e vermelha piscou rapidamente na tela, com um ruído rápido e bugado. Fiquei espantado, mas tentei me convencer de que aquilo era apenas uma espécie de... pequena falha. Então, a tela de título finalmente apareceu. A música tocava normalmente, porém no título estava escrito somente "Mario World" em letras vermelhas, algumas daquelas barras de madeira nas laterais da tela tinham sumido, a palavra "Nintendo" no canto da tela estava totalmente preta. Mario não estava andando no mapa ao fundo, e o céu era preto, enquanto a fase simplesmente rolava pra frente.

A música começou a se distorcer aos poucos, e eu estava começando a ficar com medo. Mas eu fiquei realmente aterrorizado depois de alguns segundos, quando a tela de título se inclinou sozinha, as cores da fase de demonstração tornaram-se mais escuras e mórbidas, e a música tornou-se muito alta e lenta. Alguns segundos depois, a tela de título se inclinou ainda mais com um efeito meio fantasmagórico, as cores do nível ficaram completamente bugadas, e a música ficara completamente distorcida, fazendo com que meus ouvidos ficassem a ponto de explodir. Então apertei Start, na esperança de chegar ao mapa do jogo. Notei que a tela de arquivos e seleção de jogadores não havia aparecido, e então comecei a jogar no modo de 1 Jogador sem escolhas. A tela de introdução parecia normal, até o momento em que a mensagem apareceu. Tudo ficou completamente desarrumado; a tela e a música estavam puramente distorcidas, a caixa de mensagem era um monte de letras embaralhadas. Alguns segundos depois, alguma coisa piscou alguma coisa. O primeiro plano e Mario ficaram totalmente pretos, o fundo era vermelho liso, e a mensagem era um monte de palavras escritas "nohope".

O mapa estava completamente silencioso. Não havia nome de nível, Mario não estava no canto superior esquerdo da tela, e eu não poderia escolher qualquer nível... afinal, não havia nenhum outro nível. Assim, entrei no único disponível. Este nível parecia normal, exceto pelo fundo, que parecia ser do game “New Super Mario Brothers”. Comecei a correr para a direita, por um tempo que parecia ser interminável, mas algo estava começando a dar errado. A música começou a desacelerar enquanto o fundo estava constantemente perdendo suas cores. Segundos depois, o fundo estava completamente distorcido junto com a música, e o chão que eu corria ficara todo distorcido e invertido. De repente, a música tornou-se muito distorcida e barulhenta, ao longo do fundo de novo. Uma grande sombra negra estava vindo em minha direção, mas eu não pude escapar; eu ainda estava correndo. Mario foi completamente engolido pela sombra, e eu voltei novamente para o mapa. Desta vez, ele parecia estar sem algumas partes do lado esquerdo e superior. Aquela merda estava me deixando em choque. O nível do título era "LOSEYOURHOPENOW", em letras muito bagunçadas. Eu estava relutante em continuar, mas tive que ir em frente.

O carregamento da fase fora mais lenta do que o normal. Desta vez, era apenas Mario, que era uma sombra negra, em uma fase com fundo vermelho e em o chão bastante branco e sem detalhes. Eu era incapaz de me mover, e seus saltos não tinham altura nenhuma. De repente, Mario desapareceu por alguns segundos, e reapareceu andando na frente, sem que eu o controlasse. Ele caminhou por alguns segundos, até parar na frente de algo que era somente uma sombra negra também. Parecia com o... Yoshi... morto e preso em uma estaca de madeira. Eu estava muito aterrorizado nesse momento. Eu era incapaz de tirar o Mario daquele lugar; meu controle não estava respondendo aos meus comandos. Até que... O fundo ficou muito preto com manchas de sangue espalhadas por ele, Mario se distorceu totalmente, e a tela ficou preta. A mensagem "YOUCOULDNOTSAVEHIM" piscou rapidamente no meio da escuridão.

Eu estava de volta ao mapa. O fundo era ainda menor, mas desta vez, as cores eram mórbidas, e eu pude ouvir sussurros demoníacos ao fundo. O nome da fase era a palavra "Luigi" se repetindo sem espaços e, em casos aleatórios, com letras maiúsculas ou minusculas. Entrei na fase novamente. Desta vez, tudo parecia mais calmo...

Mario estava preso em uma grande sala de blocos de cimento. A música não era alta, mas era estranha e bem calma. O fundo era um céu azul com nuvens, movendo-se para a esquerda muito lentamente. Aquela ambientação começou a me acalmar um pouco, mas eu ainda estava com medo. Não haviam saídas, somente um bloco de nota musical parado no lado direito da prisão de cimento. Comecei a bater nele, mas ele não se mexia; era como bater em outro bloco de cimento.

Porem, algumas batidas depois, Luigi apareceu no lado esquerdo da tela. Seus olhos estavam completamente vermelhos, e ele não estava fazendo nada. Por algum motivo eu era incapaz de andar para a esquerda, e assim, eu continuei batendo no bloco. O barulho da batida no bloco era meio que um zumbido, e cada “pulo” fazia com que o Luigi desce um passo em direção ao Mario. Eu queria dar o fora de lá, mas não conseguia. Depois de algumas batidas, de repente, o fundo ficou escuro e vermelho, assim como os blocos. A música ficou toda distorcida e muita barulhenta, e então um cano apareceu de repente no lugar onde Luigi estava. O bloco de nota musical sumira de lá, e no cano, uma planta-piranha estava vindo para cima e para baixo como de costume. Decidi entrar lá dentro, mas ao invés de ser transportado para fora daquele lugar, ouvi um grito do Mario junto com muitos ruídos que pareciam com algo sendo massacrado. Parecia que Mario estava sendo literalmente mastigado com barulhos muito realistas, no interior do cano, por essa planta-piranha. Luigi estava piscando repetidamente e rapidamente em volta da tela, enquanto isto acontecia. Naquele momento, eu havia ficado aterrorizado ao extremo; mal pude me mexer.

Mais uma vez, eu estava de volta ao mapa. Não havia quase nada, apenas uma mancha vermelha que indicava onde Mario estava. O título da fase nível desta vez era "THEHELLAWAITSFORYOU". Fiquei absolutamente nervoso, mas entrei na fase mesmo assim. A fase em que Mario fora transportado não passava de uma gradiente vermelha. Mario estava sem olhos, e andava por si só. No fundo, a tela de titulo com as palavras "Mario World" apareceu. A música era uma espécie de música de piano distorcida. Mario foi caminhando por aquele inferno, até que passou por Bowser e Bowser Baby, ambos mortos em uma estaca de madeira. Ele, então, parou na frente de... Oh Deus. Ele mesmo, também com o cadáver preso em uma estaca de madeira! Fiquei completamente chocado; Mario encarando seu próprio cadáver? Caramba, aquela merda era um fantasma ou o quê? A fase terminou por si só alguns segundos depois.

Eu reapareci na tela de título. Não havia música, mas desta vez, o Mario estava caminhando pela fase, novamente sem seus olhos, passando por alguns objetos. Não havia mais reação do controle a partir deste momento.

The Sims 3



Olá, quero contar uma coisa que aconteceu comigo, no dia 29 de junho de 2009.

Eu ganhei uma cópia do jogo The Sims 3, e estava muito animado. Eu era um fã da EA games, e amava todos os jogos anteriores da série The Sims.

Meus pais e eu compramos o jogo de uma loja de penhores chamada "The Daily Gamer". Lá vendia jogos antigos, jogos recentes, equipamentos, qualquer coisa nessa area. A loja onde eu sempre compro meus jogos infelizmente estava fechada, então compramos o jogo nessa loja de penhores mesmo. A cópia era usada, por isso teve um grande desconto. Compramos o CD, voltamos para casa e eu corri para meu quarto. Estava extremamente animado, mas então notei que o disco estava muito riscado. Felizmente, me lembrei que tinha o meu limpador de discos guardado lá, então, limpei-o. Enquanto colocava o CD em meu computador, notei algo estranho no logotipo do mesmo. Ninguém do grupo de pessoas estava sorrindo; todos olhavam diretamente para mim sem emoção. Ignorando isto, coloquei o jogo no computador, ele abriu e eu estava pronto para joga-lo.

Eu assisti a intro. Nada podia ser ouvido, exceto a música super alegre. Depois que ela terminou, comecei a fazer meu perfil. Fiz somente uma pessoa, e eu fiz meu personagem exatamente como eu queria, mas o estranho era que ele não se mexia de forma alguma. Ele não estava fazendo seus sons como de costume e ele tinha uma expressão muito séria. Fiz com que meu avatar fosse um jovem e dei a ele 5 características principais. Porem notei algo muito estranho, algo que não parecia apropriado para um jogo do The Sims: Uma característica chamada “Canibal”. Mas mesmo assim, eu só escolhi coisas que me agradavam, e então terminei meu avatar. O jogo então me deu a opção de fazer uma casa ou comprar uma casa; comprei uma casa, e comprei toda a mobília.

Meu avatar não ficava feliz, ele só ficava triste ou com raiva; achei que isto estava ficando muito esquisito. Com isso, decidi fazer alguma coisa para meu avatar comer, mas as únicas opções eram os alimentos carnívoros, como a opção "Fazer Lingua de Porco" por exemplo. Eu não pensei em mais nada. Então, consegui um emprego depois de se acostumar com minha nova casa, e apareceram as opções "Açougueiro", "Teatro" e "Crime". Açougueiro? Que tipo de jogo era esse? Ele não me deixava escolher as opções “Teatro” e “Crime”, e ele não me deixava mais sair daquela parte. Então, eu simplesmente cliquei em "Açougueiro" e decidi prosseguir com o jogo.

Mas no momento em que isso aconteceu, de repente, um som de um carro batendo veio abruptamente de fora, e era extremamente alto; ele fez com que meus ouvidos apitassem, e eu literalmente quase tive um ataque cardíaco de susto. Acelerei o tempo do jogo, e descobri que o barulho vinha da empresa de meu avatar. Fui correndo pra lá, e ouvi um monte de gritos e gemidos. Para minha surpresa, minha empresa era uma fábrica completamente preta e extremamente grande, e o uniforme de meu personagem ficou manchado de sangue de repente (o que era estranho, já que ele nunca havia mudado de roupa sozinho antes). Tentei trocá-las para uma roupa diferente, mas não ajudou em nada. Então tentei comprar uma outra roupa, mas o jogo só me deixava comprar ganchos de açougue. Eu comprei um, só por curiosidade, e a única opção que aparecia era "Pendurar Corpos".

Eu estava muito perturbado. Outro problema que aconteceu, é que eu tentei mudar os materiais das coisas, mas o único material disponível era uma “Poça de Sangue”, nenhuma barra de cor, nada. Tentei fazer amizade com as pessoas, mas tudo que eu podia dizer/fazer era "Convidar para Casa". Eu o fiz por pura curiosidade, e depois que a garota chegou em minha casa, uma cena muito gráfica começou a passar... Nela, meu personagem batia com força na cabeça da garota com uma grande marreta, e arrastava-a para minha cozinha. Meu personagem, em seguida, pendurou-a no Gancho de Carne, rindo, mas não rindo na maneira que os Sims fazem... Ele tinha um sorriso malicioso no rosto, e estava me deixando muito perturado. Eu cliquei no cadáver da garota, e a única opção era “Tirar a roupa”, então eu fiz novamente por curiosidade, apesar de estar prestes a passar mal com a situação. Em seguida, o jogo disse que eu tinha que “devorá-la”. Esta opção não era muito melhor do que a anterior, e ele não me deixava sair desta parta, e assim, acabei clicando nela e me perguntei o que diabos aconteceria em seguida. O jogo começou a travar. Gráficos apareceram nos lugares errados, um zumbido estranho começou a sair de meus alto-falantes e a me assustar pra caralho, mais do que eu já estava. O jogo começou lentamente a ficar coberto de pixels (como aqueles que aparecem quando seu avatar fica nú) e um verso de piano alto distorcido começou a tocar ao contrario. Então, o jogo congelou e finalmente se fechou.

Palavras não podem descrever o medo que eu estava sentindo naquele momento... Eu estava completamente chocado! Que merda havia acontecido? Depois de todo esse pesadelo, tirei meu disco e joguei-o na minha lareira sem mais nem menos. Então veio na cabeça a idéia de processar a loja, e definitivamente era isso que eu faria. Voltei até a loja, porem, tudo o que havia lá... era uma fábrica de carne.

07/12/2011

Uma atualização de Dead Bart (A morte de Bart)



Bom, eu tinha que me livrar daquele computador depois de assistir aquele episódio. Mesmo depois de uma reformatação completa, ele nunca mais funcionou corretamente. O arquivo do episódio não podia ser excluído, e ele ficava abrindo sozinho toda de hora em hora. Limpei o disco rígido várias vezes, e a porra do episódio não ia embora. O controle de som não funcionava mais e aquilo ainda por cima era um laptop, mas a energia parecia que nunca acabava, e eu não ainda não conseguia desligá-lo. Eu iria deixar o computador intacto apenas para que eu tivesse uma cópia do episódio perdido, mas olhar para ele estava me deixando muito nervoso. Eu tive um pesadelo recorrente em varias noites seguidas: o episódio estava passando normalmente, mas em vez do cadáver do Bart hiper-realista, era o meu cadáver, quando tinha somente 10 anos de idade. Encontrei uma foto minha com 10 anos, e o pesadelo era mais idêntico à foto do que minha própria memória da mesma. Eu juro... Essa imagem de mim mesmo com 10 anos, morto, começou a piscar na tela de meu computador tão rápido que eu nunca poderia ter certeza se aquilo era real. Depois disso, eu finalmente destruí o computador.

Porem, eu não conseguia mais tirar o episódio de minha cabeça, então decidi fazer mais pesquisas para tentar entendê-lo melhor. Eu encontrei uma linha de poucas pessoas que pareciam saber sobre isso, porque aparentemente, o episódio foi ao ar somente uma vez, em um subúrbio de Portland, Oregon. Eu tenho um primo que estava assistindo Os Simpsons durante a primeira temporada e que vive por lá, então lhe perguntei se ele se lembrava do episódio. Ele me perguntou como eu sabia disso; aparentemente, era um pesadelo que ele tinha constantemente, e que havia dito somente a seus pais, e eu tinha apenas alguns anos de idade na época em que os pesadelos começaram. Eu disse a ele sobre o episódio que vi, e que algumas pessoas online também se lembravam dele. Ele pensou que eu estava apenas fazendo uma brincadeira com ele, e quando fomos olhar os tópicos online sobre o episódio, ele gritou e desligou o computador imediatamente. Ele não respondeu à nenhuma das tentativas que fiz para contatá-lo desde então.

Determinado a chegar ao fundo disto, continuei procurando online. Encontrei alguém que disse que tinha uma cópia em fita dele, e que poderia vendê-lo para mim. Eu estava nervoso, mas determinado a descobrir a verdade sobre isto e encerrar a história. Então comprei a fita, junto como uma TV e um VCR muito velhos e baratos, já que eu tinha a sensação de que nenhum dos dois seria o mesmo depois de assistir o episódio, então não seria um desperdício de dinheiro muito grande.

O episódio era praticamente o mesmo que o arquivo que eu havia baixado... Eu não quero dizer mais nada sobre isto; certamente aquilo não valeu a pena, e eu daria qualquer coisa para voltar para como eu me sentia quando o computador estava me assustando com o arquivo. Eu destruí a fita, mas não ajudou. Os comerciais na fita... Eu não quero me lembrar deles. Havia monstros dos meus sonhos eu nunca havia contado a ninguém sobre, notícias sobre tragédias que ainda não haviam acontecido, animações surreais geradas em computadores que teriam sido impossíveis de se fazer nos anos 80. Um amigo de infância assistiu à fita comigo, mas ele viu coisas completamente diferentes do que eu havia visto, com uma exceção: Havia uma notícia aparentemente ao vivo, na data 06 de junho de 2013. Em completo monótono, ela recitava os detalhes de milhões de pessoas que morreram durante o sono, algumas delas acordando por alguns segundos, sussurrando palavras incoerentes sobre algo que as pessoas só podiam entender que tinha algo a ver com pesadelos. Tenho certeza que você pode adivinhar agora as datas nos túmulos das celebridades atualmente vivas no final do episódio...

Havia uma diferença no episódio em si, no entanto. A "piada" que Homer disse no final estava completamente audível nesta versão. Quando a tela se aproxima no rosto de Homer, enquanto olha para Bart, ele diz:

"Ah, se todos nós tivéssemos essa mesma sorte..."

O Invasor Zim: O episódio perdido



Olá pessoas, como vão vocês? Eu sou um grande fã de desenhos animados, e entre eles, Invazor Zim costumava ser o meu favorito. Eu não perdia um único episódio, e meus pais sabem muito bem o quanto eu o adorava. Até mesmo quando eu tinha dezessete anos.

No dia da minha formatura, enquanto minha mãe estava me parabenizando, um velho estranho se aproximou de mim e me deu um DVD, me dizendo que ele era da Nickelodeon Studios. Porem, antes que pudesse perguntar qualquer coisa, ele saiu correndo. Achando tudo muito estranho, mas ainda muito feliz por ter me formado, fui direto para casa com minha mãe.

Eu tinha saído mais tarde com os meus amigos para comemorar, e quando chegamos de volta a minha casa, eu verifiquei o disco para ver o que era. Fui recebido com uma agradável surpresa: o DVD estava rotulado com o Bloody GIR; Era um episódio de Invazor Zim. Gir é um de meus personagens favoritos, e eu pensei que estava com a maior sorte do mundo para ganhar um DVD daqueles tão de repente... Eu pensava, até começar a ver o DVD.

Tudo começou como um episódio normal de Invasor Zim, com apenas algumas diferenças aparentemente menores. O episódio começou como qualquer outro, mas a qualidade da animação não era tão boa como a de costume. Depois que a introdução do desenho terminou, Gir entrou em cena. Gir saiu de sua casa em sua fantasia de cachorro, com um bolinho na mão, e ele atirou-o pra cima para comê-lo. Porem, Dib apareceu e pegou-o primeiro.

"Eu posso vencer você..." Dib diz em uma voz estranhamente macabra e perturbadora. Ele, então, foge na mesma hora. A cena então corta para uma tela preta durante dois minutos, e volta a mostrar um quarto cinza. Gir estava chorando, mas havia algo muito errado; o choro soava como um lobo ganindo na noite, ao invés de Gir.

Em seguida, Gir olha diretamente da tela para mim e diz: “Você não sabe o que é a dor de verdade". Nesta hora, havia sangue saindo de seus olhos muito vermelhos.

A tela deu uma piscada por menos de 1 segundo, e Gir desaparece misteriosamente, e a animação corta para estática em preto e branco. Isso durou cerca de seis segundos.

A cena muda abruptamente para a casa do Zim. Tudo estava em preto e branco, mas a casa do Zim parecia totalmente abandonada e muito mal desenhada para a animação original do desenho. A cena muda novamente, desta vez para uma sala branca somente com uma cadeira preta, onde Dib estava sentado vestido a roupa de cachorro de Gir. Zim chega em casa depois de alguns segundos, e percebe que não conseguia encontrar Gir em lugar algum.

De repente, alguém bate na porta da sala onde Dib estava, e ele levanta para abri-la, com os olhos muito vermelhos, muito parecidos com os olhos do Gir. Dib abre a porta, e o Gir de verdade estava lá. Parecia que Gir havia gritado muito alto, mas não havia nenhum som, somente a animação dele abrindo a boca e gritando desesperadamente. Dib corre para o corredor e tenta abrir uma porta, porem ela não abria. Gir foi se aproximando cada vez mais de Dib, e a animação cortou novamente por cerca de um minuto.

Essa foi a parte mais perturbadora do episódio inteiro. Gir pega uma faca e começa a esfaquear Dib muito violentamente, mas a tela estava meio embaçada; foi completamente nojento, repugnante e a animação parecia pertencer à um filme de horror barato. Tentei rapidamente desligar o DVD, mas ele não desligava. Meu amigo decidiu desligar o leitor de DVD, mas ainda assim, nada aconteceu. O episódio de repente mostrava uma foto de um rapaz a quem parecia que estava esfaqueando Dib, e havia números em volta de sua cabeça: 666. Uma mensagem na parede com sangue aparece de repente, dizendo "MATAR TACOS". A cena volta para a casa Zim, e neste momento se pode ouvir uma campainha estridente. Então a cena corta para a sala, e para minha surpresa, havia alguém em frente ao sofá...

Era Zim. Ele estava morto, e a imagem era ainda mais repugnante do que tudo que já havia visto; seus “olhos” eram apenas buracos negros e havia muito sangue escorrendo de sua boca. Ele não tinha braços ou pernas, e estava sendo pendurado em uma corda. Depois disso, Gir aparece na sala, completamente ensopado de sangue com um sorriso sinistro em seu rosto... Ele olha para a câmera e começa a rir, mas era uma risada macabra e do mal, parecendo demasiado real, poderosa e perturbadora.

Oito minutos se passaram, e o episódio finalmente terminou. Meus amigos e eu estávamos completamente traumatizados, quando de repente, apareceu uma mensagem na tela que dizia: "Não conte a ninguém sobre o episódio, ou as conseqüências serão severas."

Na mesma noite, nós destruímos o DVD e jogamos os restos no mar; nunca mais queríamos nos lembrar desta experiência traumatizante, mas infelizmente já era tarde demais... Estou escrevendo isso aqui porque eu não posso suportar a pressão do que já vi, e já faz três meses, mas ainda tenho pesadelos sobre este episódio macabro.

As Trapalhadas de Flapjack: O episódio perdido



Todos nós conhecemos o Flapjack. Aquele garoto de cabelinhos loiros do Cartoon Network. Sempre irritando o Capitão Falange e tal. Bem, pra quem não sabe, há um episódio que os animadores deixaram de fora... E é muito perturbador.

Flapjack foi cancelado há um pouco atrás, e os animadores pretendiam encerrar a série com um episódio chocante. Mas não o fizeram. Eles fizeram uma cópia do episódio final, mas nunca o lançaram porque ele foi visto por um público pequeno, somente para testes. Por coincidência, eu estava no meio deste grupo... Conhecia um dos animadores, e ele me levou para uma exibição especial. Porem, o que eu vi era completamente inimaginável.

O desenho animado começou normalmente, com a introdução e tal. O Cartão de Título para o episódio era "Goodbye Flapjack". Apenas um texto simples, com um fundo preto. Ao invés de uma música boba e animada na hora de mostrar o Cartão de Titulo, não havia nenhum som, somente um sussurro fraco. Eu não conseguia entender o sussurro, mas acho que ele dizia repetidamente: "Adeus Flapjack"

O início do episódio mostrou Flapjack pulando ao redor do cais. Então o Capitão Falange o impede, e diz alguma coisa em latim. Pelo que eu pude entender, ele havia dito "Subsisto cursor inter navale!", que significa “Pare de correr na doca!”. Ainda bem que tinha aprendido Latim no ensino médio, mas fiquei me perguntando por que diabos eles teriam feito aquilo... De repente, Flapjack começa a rir de um jeito muito assustador, e em seguida olha para o Capitão com uma expressão muito vazia.

Bolha vem nadando em direção a eles, e quando chega, pergunta em um tom bem calmo "O que está acontecendo aqui? Falange, você está ensinando o que Flapjack deve fazer?”. Falange começa a rir. Muito maníaco. Flapjack parecia muito triste. Bolha começa a gritar com o Capitão: "Pare de rir!". Em seguida, todos os personagens no desenho pararam. Ficou tudo em silêncio. Flapjack olha para a tela com um olhar vazio. Então a tela ficou em estática durante uns 10 segundos.

A cena então volta ao cais. Flapjack correu em direção para a loja de doces, com uma aparência muito triste e depressiva no rosto. Ele entra na loja de doces, e não havia ninguém lá. Estava tudo escuro... De repente, Flapjack se senta e começa a chorar. Então, o Luiz Hortelã sai da sala dos fundos, perguntando: "O que há de errado, Flapjack? 'Flapjack encara Pete com uma cara muito nervosa e demente. A expressão dele arrepiou até os pelos de minhas costas. Ele então correu para fora da loja de doces e em direção ao cais.

O Capitão estava sentado no banco em frente ao mar. Flapjack veio correndo para ele. Flapjack, em seguida, saltou para o mar, e a Bolhacomeçou a correr atrás dele gritando: "NÃO, BEBÊ! NÃO!!!". A tela mostra Flapjack afundando para o fundo do mar. A cidade inteira olha em direção ao cais, e o Capitão começa a rir. Bolha então volta segurando o cadáver de Flapjack do mar e joga-o no cais. Então Bolha olha para Falange, e grita com uma voz desesperada: "ELE ERA APENAS UMA CRIANÇA! FALANGE, O QUE HÁ DE ERRADO COM VOCÊ?!". Foi a cena mais assustadora e perturbadora que eu já vi na minha vida... Um dos cidadãos então diz: "É tarde demais". O médico olha para Flapjack, e por fim diz em uma voz muito baixa: "Ele está morto..."

Todos os cidadãos se afastaram cabisbaixos. O episódio terminou com Bolha chorando ao lado de Flapjack, e com o Capitão se afastando cabisbaixo também. A tela desaparece. Ela fica preta por mais ou menos 1 minuto. De repente, a tela rapidamente pisca a imagem do corpo de Flapjack, morto, mutilado com uma piranha presa nos restos de seu braço, se contorcendo por ar. Então, a tela começa a piscar imagens muito assustadoras de Flapjack, e por fim, dizia na parte inferior da tela:


Descanse em Paz, Flapjack.

06/11/2011

Bob Esponja: O episódio perdido (Patrick's Leg)



Eu estava navegando na internet há alguns anos atrás em torno das 1:00, procurando episódios antigos de Bob Esponja (eu era um grande fã quando criança e os novos episódios que eles mostravam na TV eram uma merda). Então, depois de passar por vídeos de má qualidade em sites estrangeiros e outros sites inundados com anúncios, deparei-me com um site não-oficial que havia episódios completos grátis. Ok, a qualidade não era muito boa, mas era melhor do que todos os sites em que eu já havia procurado. Porem, na parte inferior da pagina, havia um link que dizia "Episódio Perdido de Bob Esponja". Sendo o idiota que sou, eu cliquei nele. Achei que ele seria provavelmente um “screamer” ou algo assim, mas cliquei nele de qualquer maneira. Eu estava entediado o suficiente para clicar no vídeo e assisti-lo. Porem, para minha surpresa, acabei me esquecendo completamente sobre a procura de episódios antigos...

O episódio tinha qualidade baixa, e o episódio em si já tinha sido basicamente esquecido pelos escritores. Como todos os episódios, este começou com a canção tema. O titulo do episódio dizia "Patrick’s Leg", com as letras em forma de bolhas divertidas bolha que todos nós conhecemos e amamos. A primeira coisa que não parecia certa era que após o titulo, a transição, ao invés de bolhas, era apenas um borrão para o início do episódio. Ele começou como um episódio de Bob Esponja inofensivo, com Bob Esponja e Patrick assistindo ao pôr do sol. Mas então, Patrick decide ir surfar na areia, e nisso, Bob Esponja concorda e eles o fazem. Até ai, um episódio muito normal. Patrick, então, tenta fazer algum tipo de manobra com sua prancha, mas fracassa. Como resultado, Patrick cai e quebra a perna, e Bob Esponja vai atrás dele para ver se ele está bem. Durante esta cena, ao vez de a música temática “Havaiana”, uma musica muito mais séria e de suspense toca. Além disso, Patrick solta gritos muito mais dolorosos e desesperados do que ele normalmente faria. O suficiente para que eu pudesse sentir. Bem, eu acho que faz sentido… Quero dizer, ele apenas QUEBROU A PERNA! Nada muito fora do comum, certo?

Bom, tirando a abertura e a música desta cena, o episódio prossegue como qualquer outro episódio comum. A próxima cena acontece em um hospital, onde o médico diz ao Patrick que ele precisa ficar em uma cadeira de rodas por um tempo. Enquanto eles saem de lá, Bob Esponja está empurrando Patrick em uma cadeira de rodas, quando eles se deparam com algumas garotas. As garotas começam a falar com Patrick por causa de sua perna e perguntam se elas poderiam assinar seu gesso, enquanto se afastam junto com Patrick, deixando Bob Esponja sozinho. Até agora, está tudo indo como um episódio normal. Eu não me lembro muito bem do que aconteceu durante o episódio depois desta parte, então vou pular algumas cenas.

Esta é a parte onde tudo fica assustador. Mais tarde naquela noite, Bob Esponja bate à porta de Patrick. Nesta cena, os cenários estão mais realistas do que o habitual. No entanto, tentei ignorá-los. Quando Patrick abre a porta, Bob Esponja diz a ele que ele está proibido de ver essas garotas, e que nunca mais poderá vê-las. Patrick fica furioso, e eu quero dizer furioso MESMO. Ele nunca ficara daquele jeito em nenhum dos outros episódios. Esta era uma raiva muito mais realista. Logo em seguida, ele diz que odeia Bob Esponja. As garotas então saem de lá com medo. Foi ai que eu comecei a me sentir perturbada por este episódio. Bob Esponja, em seguida, grita com uma voz invulgarmente profunda, algo do tipo "... Ah é?! Bem, enquanto você me odiar, eu irei fazer isto..." e então começa a bater violentamente na perna quebrada Patrick com uma pedra. Depois disso, a tela muda para estática por uma fração de segundo, e corta para uma cena em que Bob Esponja e Patrick estão desculpando por alguma coisa durante o dia, exceto que o forro da animação e as vozes não se encaixavam, e estavam bem atrasados.

A animação nesta cena é muito pobre, como se ficasse se repetindo, e continua por uns bons 4 ou 5 minutos. Fiquei muito assustado, mas de qualquer maneira, queria ver como o episódio terminaria. A tela então fica preta por um minuto ou dois, e depois corta para uma cena de um outro episódio, em que Patrick está com Jefferey Jellyfish em um vagão de trem, e diz: "Vamos, Jefferey!" E a tela fica preta novamente, desta vez por apenas cerca de 30 segundos. Porem, o que veio em seguida foi demais para mim...

A tela corta para uma cena, onde Patrick corta e abre o estômago de Bob Esponja com um pedaço de coral quebrado, muito sangue jorrando em animação de desenho, enquanto olha para a tela com os olhos dilatados de sangue. Sua boca não se move, mas você pode ouvi-lo dizer baixinho "Eu sabia que esse dia chegaria!" com uma voz ecoando. Eu não pude acreditar no que estava vendo! O que diabos era aquilo?! O mais assustador, porem, é que você também pode ouvir Bob Esponja rindo baixinho, por algum motivo. Isso me deu calafrios na espinha. A cena prossegue por mais 3 minutos, mas nada pode ser ouvido alem de estática, que vai aumentando cada vez mais, até ficar insuportavelmente alto. Em seguida, os créditos normais aparecem, mas com uma imagem muito fraca da última cena ainda sendo mostrada no fundo e com aquela musica de suspense da cena anterior tocando. Meu deus, essas merdas vão ficar queimadas em minha mente para sempre! O logotipo da United Plankton também não é mostrado no final, diferente dos outros.

Depois que o vídeo terminou, a pagina travou, então tive que atualizá-la, mas ela não estava mais disponível. Eu não conseguia mais encontrar o site. Até mesmo quando eu procurei “Patrick’s Leg” no Google, nada apareceu. Eu entendo se você não acreditar em mim, mas eu sei o que vi, e aquela imagem do final (em conjunto com a musica) aparece em minha mente de vez em quando para que eu me lembre disso. Droga, o que diabos eu estava fazendo acordado aquela hora da noite?!