21/08/2014

Creepypasta dos Fãs: Canção Para Um Filho Querido

Arrumei-me para ir dormir, escovei os meus dentes e preparei minha cama. Logo mamãe chegou para me colocar para dormir e me dar um beijo de boa noite que ela dava todas as noites. Antes de dormir ela cantarolava uma canção para eu nanar, ela diz que é uma canção de ninar para um filhinho querido e eu logo adormeço, ela também diz que sou lindo como um anjo enquanto me acaricia o rosto. Durante essa noite eu acordei assustado por causa de um pesadelo e me levantei e fui procurar a mamãe, ela estava dentro de um quarto que ela sempre mantem fechado onde ela faz crochê.

Mamãe estava sentada em uma cadeira de balanço cantarolando a canção que me embalava no sono todas as noites para um boneco que repousava em seu colo, ela penteava os finos cabelos do boneco, mas eu não podia vê-lo muito bem, ele era grande, do meu tamanho, de uma criança de sete anos. Logo voltei ao meu quarto para me deitar e deixei a porta aberta, assim mamãe podia me salvar se algum monstro aparecesse e eu podia ouvi-la cantarolar, logo cai no sono novamente.

Acordei pela manha com mamãe me chamando para despertar e tomarmos café da manha. Não demorei a arrumar o quarto novamente e descer. O leite estava com um gosto diferente hoje, mas não me importei, deve ser só meu paladar estranho por causa de um resfriado que está chegando. Enquanto eu e mamãe comíamos, lembrei-me dela com o boneco, cantando para ele, então curioso decidi perguntar:

-Mamãe, por que estava cantando para aquele boneco ontem?

Sem mudar sua expressão sempre calma e tranquila, mamãe disse:

-Eu já te disse filhinho, é uma canção para um filho lindo e querido como você. Venha, já está na hora de conhecê-los.

Mamãe me levou para o mesmo quarto em que ela estava com o boneco e lá estava ele e mais outros 5 bonecos, agora podia vê-los bem com a luz do sol que brilhava estranhamente no cômodo nessa manha.

Eles eram muito parecidos comigo, cabelos castanhos, lisos e com curtas madeixas, eram estranhos, bem diferentes dos bonecos comuns.

-Canta para eles por que se parecem comigo e você acha que são seus filhos também, mamãe?

-Eles são meus filhos, querido. São seus irmãozinhos, lindos como você. Não acha?

Comecei a sentir-me mole, acho que estava mesmo resfriado, então mamãe me colocou em seu colo enquanto ela se sentava na cadeira de balanço.

-Vocês são todos tão lindos, parecem anjos, merecem ser eternizados com essa beleza angelical. Mamãe me olhava com um olhar estranho, ela parecia obcecada comigo.

Na mesinha que havia ao lado da cadeira, mamãe pegou suas coisas de crochê e me deitou em seu colo, eu não conseguia me mover, estava tão molenga e estranho, só sentia que mamãe fazia algo com as agulhas, mas nem erguer a cabeça para ver o que era eu conseguia.

Após com alguns poucos minutos, mamãe pareceu terminar o que fazia na minha barriga e então ela guardou as agulhas e pude ouvi-la mexer na sesta de crochê novamente. Eu já não
sentia o meu corpo e estava tão atordoado, tonto, e de repente metades das luzes na sala se apagaram... Em seguida o meu mundo inteiro se apagou e se tornou escuridão.

Naquela tarde mamãe costurou a tarde inteira, chegando ao por do sol ela estava terminando, só restava uma parte. Ela trançava as agulhas com a linha por minha pele, misturando os tecidos, fazendo com que meu corpo inteiro se parecesse com o daquele boneco que ela havia dito ser um de meus irmãos.

A noite eu estava lá sentado sobre um banco de madeira, misturado ao tecido que mamãe se empenhou a toda tarde para entrelaçar com minha pele, ela me colocou numa posição em que eu me parecia com um garoto muito comportado, minha roupa era nova, feita de crochê, como as que os bonecos de mamãe usam, meus olhos estavam com alfinetes, mantendo-os aberto, e minhas pupilas eram as novas almoçadas de prender alfinetes da mamãe.

Essa noite ela veio me ver e pentear os meus cabelos, ela faz isso todas as noites, nos arruma, penteia e cantarola a mesma velha canção, dizendo como somos lindos e como sempre seremos, orgulhosa de seu trabalho. Podia sentir meu corpo recobrar os sentidos, mas não podia movê-lo, eu estava paralisado na mesma posição em que havia sido deixado, até que me dei conta do que tinha acontecido aquela tarde. E então... Dor lancinante.

Autor: Jordan Wolf

9 comentários:

  1. well, foi boa, até, mas lembre-se, autor: Como o menino vai dizer isso pro povo se agora ele é um boneco? E como ele não notou a dor ao ser costurado? Faltaram explicações, e, por isso, acabou ficando confuso e de dificil compreensão, além do que faltou emoção.
    O certo seria cesra, btw.

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  2. Creepy boa apesar de algumas palavras serem usadas repetidamente em um curto intervalo. A conclusão foi um pouco confusa também, mas a essência da história é legal.

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  3. História legal poderia ser menow confusa, mas acho que a confusão faz parte de todo o ser humano.

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  4. Eu me senti bem na parte que ela fazia carinho na cabeça dele kkkk
    Deu sono D:

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