22/08/2014

Creepypasta dos Fãs: Come Find Me

Lá estava eu, no meu computador como sempre, passava horas e horas, fazendo inutilidades que não mudariam em nada em minha vida.

 Uma pequena lembrança bateu em minha memória, sites de “Creepypastas”, eu amava aqueles sites, sempre quando não tinha nada para fazer sempre lia essas estórias, entrei normalmente num site qualquer redirecionado pelo Google, seu design era bem comum, como qualquer site sobre o assunto.

Passei alguns minutos lendo, enquanto minha paranoia aumentava, mas isso é normal, afinal, essa é a finalidade de sites desse tipo, aumentar seu medo e paranoia.

A esse estado não parava de olhar para os lados e para trás, sentia sempre que alguma coisa se aproximava, mas gostava desse sentimento, eu amava sentir medo, mas não esperava o que vinha a seguir...

Estava olhando os tags das postagens, coisas normais como: “Creepys sobre jogos”, “Episódios Perdidos”, entre outros, olhei ao lado, todas tags estavam ao lado direito da página, mas havia uma que despertou minha curiosidade. Nela estava escrito “Data”, já tinha ouvido falar sobre isso, especialmente em jogos, pensei que fosse algo secreto, que os Administradores esqueceram-se de apagar, então cliquei.

Havia apenas uma postagem: “Data”, cliquei nela, o navegador travou, mas logo voltou, era apenas uma página em branco, mas a barra de rolagem dizia que havia mais coisa ali, fui abaixando com as teclas até chegar a um texto branco, escrito com Arial: “Now you are like me”. Traduzi com ajuda do Google Tradutor, aquilo queria dizer, “Agora você é como eu”. O que aquilo queria dizer? Abaixo estava escrito em uma letra bem minúscula, quase imperceptível, copiei o texto e colei novamente no tradutor, o texto era: “Come find me, or I’ll find you”, que significava: “Venha me encontrar, ou eu vou encontra-lo”. Eu ri, achando que era apenas um post para dar mais um suspense para a noite nublada e chuvosa que estava naquele dia.

Desliguei o computador e desci para jantar, minha mãe já tinha me chamado há uns dez minutos atrás, a comida já estava fria pelo jeito, cheguei à cozinha, meu prato não estava mais na mesa, meu pai e minha mãe conversavam alegremente enquanto jantavam, coisa rotineira. Falei com minha mãe perguntando onde estava meu prato, ela não me respondeu, fiz a mesma pergunta e não obtive resposta, desta vez gritei, não estava bravo, sabia que minha mãe não era surda, meu pai continuou do mesmo jeito, parecia que não me notavam, pera aí, não me notavam?

Toquei no ombro de minha mãe, ela notou e logo deu um grito, fiquei sem reação, meu pai perguntou o por que daquele escândalo, o que minha mãe disse gelou minha alma:

- Sinto que algo me tocou, mas não tem nada atrás de mim!

Como assim, eu estava lá, porque não me notou? Meu pai disse que era apenas a imaginação dela. Após alguns segundos paralisado, tentando decifrar o que estava acontecendo eu puxei a cadeira e me sentei, meu pais olhavam atônitos para a cadeira. Meu pai disse:

- A cadeira se moveu sozinha...

Minha mãe que era muito supersticiosa subiu correndo para meu quarto, eu a acompanhei, apenas ouvi minha mãe gritando:

- Filho! Onde está você?! Filho!

Meu pai após ouvir isso também a acompanhou, correndo desesperadamente. Encontrei minha mãe as lágrimas me procurando em todo lugar, meu pai tentava acalmar ela. Minha mãe era do tipo que sempre acreditou no sobrenatural, mil coisas deveriam estar passando em sua cabeça após os eventos.

Eu estava agachado no canto da sala, com os olhos marejados. Por que não conseguiam me ver? Porque não percebem que estou aqui?! Depois de procurar em toda casa lá estava meu pai, abraçando minha, mãe tentando reconforta-la dizendo que apenas tinha saído. Eles ficaram ali, parados até o sol nascer esperando minha volta. Eu não sentia sono, apenas fiquei olhando, sem poder fazer nada. Finalmente meu pai pegou o telefone e ligou para a polícia, registrando o que havia ocorrido.

Milhares de coisas passavam em minha mente, 95% delas eram sobre a estranha tag que nunca tinha visto, “Data”. Aquele dilema ficava cada vez mais denso em minha mente, ao ponto de enlouquecer. Subi as escadas correndo para meu quarto, meus pais não estavam mais em casa.

Liguei meu computador, não aguentava mais essa situação. Quando abri meu navegador, a página inicial que antes era o Google se transformou no site “Cleverbot”, aquele onde era possível conversar com uma espécie de “pessoa falsa”. Mas por que aquele site? Logo ele começou a escrever:

Cleverbot: Come find me.

De novo aquilo, entrei no Google Tradutor, escrevi e mandei a ele:

User: Why? (Por quê?)

Cleverbot: Because I can see you.

“Porque eu posso ver você”, Meu cérebro se embaralhava mais ainda.

Cleverbot: Come find me, or I’ll find you.

A mesma coisa do que estava escrito no “Data”.

User: Data?

Cleverbot: I’LL FIND YOU. (Eu vou te encontrar)

Cleverbot: DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA DATA.

A cada palavra que ele digitava, um aperto no coração eu sentia, até que uma nova guia foi aberta, era aonde se encontrava o post “Data”, senti um gelo percorrer minha espinha quando vi que havia um vídeo.

Uma nova aba do Cleverbot apareceu, desta vez estava escrito:

Cleverbot: Video.

Eu fiquei alguns minutos parado, olhando o player, que era diferente do Youtube, outra aba abriu:

Cleverbot: Click.

Eu já estava prestes a enlouquecer, mandei tudo pro espaço e cliquei.

O vídeo demorou alguns minutos que pareciam eternidade para começar, finalmente começou... Eu me assustei dando um “Jumpscare” e soltando um grito baixo, naquela tela estava eu, eu estava na tela. Não me segurei mais e avancei na Webcam, a despluguei e joguei no chão, o vídeo parou de carregar, mas logo começou novamente, percebi que algo estava filmando minhas costas, eu paralisei. Uma nova aba se abriu:

Cleverbot: Don’t look back. (Não olhe para trás)

Cleverbot: I found you! (Eu encontrei você)

Eu senti algo me tocar, pareciam dedos frios com longas unhas neles, o ser virou meu rosto, então finalmente pude ver.

Era uma mulher, estava com uma longa capa preta com detalhes amarelos ouro com longas cruzes pregadas em suas vestes. Ela usava uma mascara de outro, não conseguia ver seu olhos, eram vazios, apenas pude ver de relance quando se aproximou de mim, aquilo no lugar de seu olho esquerdo era uma câmera. Ela finalmente cravou suas unhas em meu olho esquerdo o arrancando e colocou uma espécie de câmera portátil que o fios se fixaram dentro de meu crânio, ela logo arrancou o outro. Para minha surpresa eu não estava cego, mas apenas podia enxergar com meu olho esquerdo, eu estava com a visão em preto e branco com uma leve moldura que se pode ver em câmeras de vídeo.

Após isso ela colocou uma mascara sobre mim, semelhante à dela, ela falou algo, algo que nunca mais sairá de minha mente:

- Shiki.

Logo veio em minha mente um livro que li sobre relatos paranormais, nesse caso uma médium não conseguia descobrir que tipo de espírito era aquele, logo ela se tocou que era um fantasma familiar, um fantasma familiar é aquele que é controlado por uma pessoa com poderes psíquicos extraordinários, esse espíritos também são chamados de “Shiki” pelos japoneses.

Finalmente me toquei... A partir de a agora sou apenas um “Shiki”, apenas um espírito perdido para sempre nas mãos de uma pessoa qualquer, me tornei um deles de uma forma macabra que bagunçou meu estado, isso me leva a crer que sou subordinado de uma pessoa perversa, que usa pessoas como brinquedinhos para realizar seus desejos mais sádicos e perversos.

E aqui estou eu agora, tentando transformar outras pessoas em “nós”, estou apenas digitando isso como advertência, para desinformados de plantão, mergulhados em estórias qual queres apenas para realizar seus prazeres no medo, eu estou observando vocês, “nós” estamos observando você, mas você não pode nos ver. Já que não me enxerga...

Come find me.


Autor: Felipe Knapp 

19 comentários:

  1. Provavelmente,essa creepypasta deve ser cópia do anime "Shiki"

    Sim,existe um anime chamado "Shiki",e me parece que é de terror.

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  2. Já vi esse anime,o final decepciona t-t mas a creepy não tem nada dele,só esse nome mesmo "shiki"

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  3. Tenso a creepy,ainda mais por ele escrever historia com e :s

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    1. "Estória" não está errado. "História" e "estória" são coisas diferentes

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  4. Entao, voce e tao chique que ate escreve chique de outro jeito..an??
    Pois saiba q eu sou mais "shiki" q vc
    Heueheueehu brbrbrbrb

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  5. Já assisti o anime... É uma creepy boa com fim fraco...

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  6. Eu geralmente vejo fantasmas e uma rapida passagem do futuro meu pai chama isso de mediunidade (eu sempre falo que sou inteiro u.u) entao eu posso ti ver ehehehe

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  7. Se o kra passava horas na frente do pc ele provavelmente não precisaria do google tradutor. Só acho...

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  8. Tb posso te ver.....aaaa ela estar me vendo SOCORRO!!!^_~

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  9. Ei se alguém tiver um grupo bom de creepys no Whats me adiciona 09198151112

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  10. O mais assustador é ele iver no computador e precisar do Google tradutor pra traduzir "why" = P

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  11. Shiki medo dessa creepy

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