12/06/2018

Eu e Meu Irmão Vimos Algo Assustador – Parte 6


Ele não é humano, tenho plenamente certeza. Aqueles olhos em tom branco super brilhante capaz de cegar uma pessoa e fazê-la se contorcer de dor ou algo do tipo, pegá-la pelo pescoço e levantar ao ar sem um mínimo de força sequer e o mais estranho de tudo: sair correndo quando o sol se mostrou no céu. Ele tem uma suprema autoridade de dominar o ser humano através de sua mente e força, vi isso no filme de Pennywise, mas também tem uma aura misteriosa. A parte principal é: por que ele fugiu quando o sol apareceu? Será que ele tem fotofobia? Ou ele não gosta?

Eu lembro do dia em que nos chamou para sentar embaixo de uma árvore, ainda estava fresca em minha memória. Lembro também o barulho sendo produzido fora da janela em plena noite de silêncio. Sobre a criatura na janela, me lembrei de um personagem de filme de terror, acho que é Babadook pois já tinha assistido esse filme. Se parece muito com ele, as mesmas características de Babadook está nas de Tommy, como se fossem clones!

Meu pai está dormindo e minha mãe está fazendo yoga no sótão, ótimo momento para investigar mais. Chamei Matt e fomos para os fundos da casa de mansinho. Abaixamos e paramos na janela da cozinha de Tommy, olhei em volta da cozinha, não tinha ninguém. Era toda arrumada e muito bem enfeitada, sem contar com uma enorme faca suja de sangue na pia. Ouvimos algo se rastejando no corredor e nos abaixamos imediatamente. A coisa entrou na cozinha e pude escutar mais melhor o que era. Era um gemido de dor. Levantei a cabeça lentamente e Matt seguiu o movimento e vi a cena mais horrenda. Era um menino nu e todo ensanguentado, tinha uma tira de pano em sua boca, estava amarrado por cordas em seu corpo. Eu já estava começando a chorar quando Tommy apareceu. Colocou o garoto na mesa e abriu o armário que estava atrás dele. Finalmente ele não nos viu, mas o menino sim. Ele gemeu mais um pouco, tentando se soltar das cordas, eu estava em transe...

“Para de gemer! Não quero ouvir mais nada de você!”

Fui cortada pelo transe quando Tommy fechou o armário com vários potes em sua mão e uma seringa na outra. Tommy virou-se para a janela e nos abaixamos rapidamente e saímos correndo, o grito desesperado ecoou no ambiente. Entramos em casa em silêncio, tudo estava calmo. Sinto que estou vivendo em um pesadelo real. Preciso juntar pistas e saber de uma vez por todas quem é ele. Desculpa se tenho isso de informação, mas não tenho tempo para contar a minha história. Na próxima semana, irei postar a outra parte.

Autora: Ely Costa

7 comentários:

  1. A parte que me deixou mais agoniado foi no "escutar mais melhor."

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    1. isso q me doi de ser brasileiro, brasileiro só qr achar defeito em tudo ._.

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    2. Não achei, ele que praticamente pulou na minha cara.Na vdd toda essa parte da estória pareceu que foi escrita as pressas.

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    3. É verdade, ficou toda fraquinha, pareceu que a pessia tava com preguiça de ver o que tava fazendo, mas de um modo geral tá legalzim

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  2. acho que coisas tipo "plenamente certeza" e "mais melhor" são perdoáveis levando em conta q a creepy é contada por uma criança, de contramão achei forçado ela questionar fotofobia e a posição de autoridade dele, ela tem o q? 9 anos? (lembro do aniversário, mas n da idade, im sorry)
    pareceu corrida mesmo e eu queria mais daquela coisa inocentona de criança amedrontada, mas continue escrevendo

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