10/09/2014

Creepypasta dos Fãs: O Banco

Isto aconteceu na minha cidade, foi abafado pelas autoridades e até agora nenhuma explicação foi dada ao que ocorreu. Serei breve, pois não podemos falar sobre isso.

Na última terça-feira, Karine Arruda, uma jovem universitária largou da faculdade e foi na casa de uma amiga, saiu de lá por volta das 23h. Ela entrou no carro e se despediu. Por se tratar de uma cidade pequena as ruas estavam quase vazias. Ela estava numa rodovia nas redondezas, quando o sinal ficou vermelho, ela parou o carro e olhou para os lados atentamente.

Não havia ninguém, aumentou um pouco o som e ficou torcendo para o sinal abrir logo. De repente um impacto na parte de trás do carro jogou o seu corpo pra frente. Alguém havia batido. Karine levantou o rosto assustada, pôs as duas mãos no volante e olhou pelo espelho retrovisor, aguardou por alguns segundos e ninguém saiu do carro. Ela então pegou o telefone e discou o número do pai, que estava desligado. Olhou para trás novamente e viu um homem sair do carro, ele examinou o seu carro e caminhou em sua direção.

Ela tentou ligar para o sua amiga, estava ocupado. Karine se certificou que o carro estava travado, tentava ver o rosto do homem, mas na escuridão era impossível. Ela encostou a cabeça no banco e esperou. Ele estava agora em pé ao lado do carro tentando ver quem estava por trás do vidro fumê. 

Ele bateu no carro de leve, Karine abaixou um pouco um vidro sem dizer nada, só ouviu. Ele se certificou que ela estava bem, agora de perto podia ver seu rosto, era bonito e tinha traços delicados. 

Muito simpático, em pouco tempo ela já estava do lado de fora a frente dele conversando sobre o acidente, eles riram juntos por ela ter tido medo dele, e a conversa foi interrompida por seu celular tocando, era a sua amiga. Explicou o que tinha acontecido, identificou o homem com Wilson e disse que ele se ofereceu para pagar todo o estrago do carro, que não tinha sido muito. A proposta era ele pagar R$ 1.200,00, o preço da franquia do seguro de Karine para cobrir os reparos. Ela dispensou a ajuda da amiga e seguiram, cada um no seu carro para o banco.

Esta foi a última vez que alguém falou com ela.

Na quarta-feira pela manhã, uma senhora vai até o banco tirar algum dinheiro para ir ao supermercado. A primeira nota saiu, e quando ela retirou, percebeu pequena mancha vermelha. Ignorando e sentindo falta do restante do dinheiro, ela se abaixa e percebe as notas estão presas no caixa eletrônico, ela tenta tirar e não consegue. Chama um funcionário, e algumas pessoas se aglomeram para ver. Ele se abaixa e puxa as notas com força. Uma cena estarrecedora surge, o caixa eletrônico jorrava sangue, as pessoas saíram do banco desesperadas e a polícia chegou rapidamente ao local, isolando a área.

A explicação do banco foi que aquilo era um corante que vazou, mas as pessoas presentes confirmaram que sentiram cheiro de sangue. Não posso dizer o nome do banco, por se tratar de um dos maiores grupos do país.

Karine e o seu carro sumiram. As imagens do banco na noite que ela sumiu, tem uma defasagem entre as 23h30 e 0h15. A agência não soube explicar o motivo.

Ninguém fala mais sobre isso na cidade, as investigações pararam. E como a última pessoa com quem ela falou foi a minha irmã mais velha, fico me perguntando, o que aconteceu com Karine?

Autor: LuvSick

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