30/09/2017

Com Minha Janela Posso Observar o Mal

Aquele fora o mês muito difícil para Everton, provas escolares, seminários para apresentar e seu trabalho de conclusão de curso. Querendo dar um tempo nessa vida conturbada, resolve visitar seu melhor amigo de infância, Alisson, que mora numa cidade pacata do interior. 

Alisson e Everton cresceram juntos brincando em campo com traves improvisadas de latinhas de refrigerante, faziam isso por horas até anoitecer, só paravam quando a mãe de um dos dois os chamavam com uma chinela na mão ou quando perdia metade do dedo ao chutar o chão, corriam dos vizinhos ao roubar goiabas dos quintais. Aqueles foram tempos felizes para os dois.

Era domingo de manhã, o ônibus chega na rodoviária de Rio Preto e Everton desce, logo é recebido com um sorriso e um abraço de seu amigo. Os dois, após se abraçarem, entram no Impala 67 preto de Alisson e somem no horizonte. A caminho de casa, os dois conversam sobre a expectativa que a noite lhes reserva, e Alisson comenta sobre uma festa que acontecerá a alguns quilômetros de sua casa, Everton se anima, fazia tempo desde que ele foi em uma festa, a faculdade pegou grande parte de seu tempo.

Cai a noite e os dois saem de casa, cada um com uma cerveja na mão, vão até o Impala, e Alisson olha para seu amigo, e os dois entram no carro.

A caminho da festa os dois trocam gargalhas

Everton tem a sensação de estar sendo seguido e senti arrepios mas ignora colocando culpa em sua mente.

Então finalmente chegam à festa, ou deveria ser uma festa, apenas 10 pessoas, bebidas baratas e som brega.

- Pô, cara! Você me arrastou para isso? – Disse Everton.

- Também esperava mais, acredite.

Entre as 10 pessoas, está Roberta, menina que Alisson estava afim a muito tempo.

Após alguns minutos, e já alterados devido a bebida, nota que Alisson não para de olhar para Roberta.

- Chega nela e fala tudo para ela, quem sabe ela esteja carente e te pegue – Diz Everton enquanto rir – na boa, quem sabe ela também sinta o mesmo e você nem sabe...

- Quer saber? O que tenho a perder? Vou lá! – Diz Alisson, já alterado por causa da bebida, indo em direção à Roberta.

Depois de uma série de investidas Alisson consegue beijar Roberta. Após alguns minutos com Roberta, Alisson segura na mão dela e vai até Everton.

- Cara estou cansado, vamos para casa – Diz Alisson.

- Finalmente...-Responde Everton, levantando do sofá.

Os três entram no carro de Alisson e voltam para casa.

Ao chegar Everton é chamado por seu amigo para a cozinha.

- Tudo bem se você dormir no quarto de hospedes? – Pergunta Alisson.

- Claro, entendo você quer ficar com ela, onde é o quarto?

- É acho que nunca te levei lá... é bem simples, suba para o segundo andar no final do corredor a direita, terá outra escada, no final dela uma porta, e lá é o quarto.

Everton seguiu o caminho passado por seu amigo. Quando chegou lá percebeu que o tal “quarto” era só o sótão, tentou ligar a lâmpada mas percebeu que estava queimada.

- Droga, para completar ainda tem essa lâmpada!

A luz do corredor iluminava a cama do quarto, então pensou Everton: “Bom já é o suficiente para mim”. Ele vai de encontro a cama e deita-se, porém, não consegue dormir, então fica olhando para o teto.

Com o passar do tempo os olhos de Everton se acostumam ao breu, ele começa a enxergar detalhes do quarto que antes não havia percebido e nota um quadro do lado direito do aposento.

Ele aperta seus olhos para tentar ver a pintura e quando consegue ver, se assusta! Esta pintado no quadro uma criatura humanoide, pálida, de olhos esbugalhados e com um sorriso medonho.

A pintura era o real romance do horror com a arte, um quadro consegue passar medo aos que veem a figura. O artista provavelmente era dotado de enorme habilidade. Quanto mais contemplava, mas absorvente se tornava o encanto, por isso demorou duas horas para dormir, foram horas observando o quadro, e em alguns momentos teria imaginado a criatura piscar seus olhos negros e esbugalhados, mas colocou culpa na bebida.

Everton cai no sono e pela manhã é acordado pelo seu amigo.

- Cara está tudo bem? Ontem durante a noite você fez muito barulho, aconteceu algo? – Indaga Alisson.

- Barulho? Só fiquei em minha cama...

- Enfim ouvi barulhos, só não vim durante a noite porque sabe eu estava ocupado – Diz Alisson ficando em pé e saindo do quarto.

Everton ainda sonolento junta forças e levanta-se e percebe que o quadro é na verdade uma janela.

Autor: Rillck Guilherme de Souza Barros de Amorim

14 comentários:

  1. Um problema dessa creepy é o titulo. ele já revela o final

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  2. Lembrei de uma história semelhante a essa

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  3. Muitos erros de português e concordância mas a história é boa, só está mal escrita

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  4. Deus me dibre. A creepy tá escrita como se fosse uma fanfic, tem erros de português, fora que a história já existe porém muito mais bem escrita e em uma versão que realmente passa medo ao leitor (obs: a quem interessar ler, se chama Retratos). Sinceramente, essa creepy foi a pior que vi aqui no blog em muuuito tempo. Sad day.

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    1. Sim. Sei que o blog é algo que os administradores fazem por gosto e tal, mas acho que seria legal haver uma revisão ortográfica e textual antes de publicarem as creepys dos fãs...

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  5. Impala preto so de juntar essas palavras ja percebi supernatural

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  6. O maluco pegou uma creepypasta antiga e bem feita e cagou por cima. Sério.
    Como a colega mencionou lá em cima, é a creepypasta Retratos, só que numa versão fanficosa e retardada.
    Não, sério, vamos analisar: o cara pegou a mesma ideia - um quadro assustador que na verdade é uma janela -, encheu linguiça com todo aquele papo da festa, colocou uns detalhes inúteis, deve ter homenageado um amigo com esses nomes e backstory completamente dispensáveis e botou cobertura extra de escrita ruim pra cacete pra dar o toque final.
    Não gosto de ser mal educada assim, mas poxa, isso não tá bom e foi desonesto fazer isso por cima de uma creepypasta que todo mundo já leu.

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    1. Fora que teve gente que realmente gostou dessa versão apresentada aqui, o que pra mim tira todo o mérito do autor da creepy Retratos, que é infinitamente melhor.

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    2. Né? É desonesto com o autor original. Desdenha de Retratos colocando todo esse entulho por cima. Realmente não sei como puderam curtir essa e ainda te ofender por falar a verdade.

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  7. Nossa, que previsível. Pior relato do blog, sem dúvidas.

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  8. Caramba, quantos erros.... Deixa a historia se graça 4/10

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